A literatura científica vem crescendo em trabalhos voltados para os benefícios das bebidas energéticas e de seus componentes, em particular sobre a glucoronolactona, um tipo de carboidrato biossintetizado a partir da glicose que auxilia nos processos de eliminação de toxinas endógenas e exógenas, podendo ser encontrado também no vinho tinto, em cereais, nas maçãs e nas peras. É essencial para a desintoxicação e o metabolismo de ampla variedade de xenobióticos e medicamentos, via conjugação no fígado, que são excretados na urina.
Na atividade física, a intensificação do metabolismo, o estado anabólico e o aumento da síntese de proteínas favorecem a produção de um maior número de toxinas, as quais levam a um estado de inflamação crônica. A glucoronolactona funciona como desintoxicante, promovendo a eliminação das toxinas endógenas e exógenas do organismo, diminuindo a fadiga e melhorando a performance.
A glucorolactona mostrou também ter efeitos benéficos no fígado, pois sua complexidade com a bilirrubina, com a posterior eliminação pela urina, exerce função protetora sobre suas células, pois previne o acúmulo de gordura no fígado, sendo, por esse motivo, bastante utilizada no tratamento de problemas hepáticos.
Trata-se, portanto, de um composto fascinante, de administração segura e função hepatoprotetora. Uma via interessante é a da depuração de metabólitos tóxicos e da liberação de esteroides lipofílicos, podendo aumentar a biodisponibilidade de um hormônio administrado.
Estudos apontam seu efeito direto em portadores da doença de Alzheimer, uma vez que melhora, de forma significativa e quase imediata, sintomas como esquecimento, agressividade, irritabilidade, depressão, déficit cognitivo e prostração.