Conforme já foi estudado, o intestino é revestido por uma parede, com dupla proteção, chamada de “endotélio”.
Por meio dessa membrana ocorre a divisão das partes interna e externa, e sua principal função é prevenir a perda de substratos importantes como a água e os eletrólitos (minerais), selecionando o que entra e o que sai.
Esse “papel inteligente” exercido por essa parede exige discerni¬mento, já que ela identifica, diante de uma grande variedade de agentes ambientais, aqueles que podem causar inflamações e produtos secretados (imunoglobulina, mucosa, defensivas (É ISSO MESMO…) e outros antimicrobianos).
A barreira intestinal é um complexo sistema, que de fato, possui múlti¬plas camadas, como uma barreira “física” externa e uma barreira “funcional” imunológica interna. A interação dessas barreiras permite a manutenção do equilíbrio de sua permeabilidade, identificando o que é benéfico para permanecer no intestino.
Quando acontece um caso de disbiose, substâncias estranhas passam a entrar com facilidade no intestino, formando imuno¬complexos (complexos compostos por imunoglobu¬lina ligada a antígenos solúveis), que provocam uma reação do sistema imunológico. Quando um desses imunocomplexos apresenta semelhança com algum tecido local, o sistema imunológico ataca ambos, nascendo assim uma doença autoimune.
Para se manter a mucosa intestinal saudável, sugerem-se a suplementação adequada, além de uma alimentação rica em alimentos crus, como frutas e verduras, a ingestão adequada de água e, claro, a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de atividade física diária.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (curso de nutrição pela PUC Minas)
Referencias: http://