A análise mostrou que os indivíduos que consumiram mais destilados tiveram mais probabilidade de alteração comportamental do que o que consumiram mais cerveja e vinho. Mais da metade associou este consumo à autoconfiança (59,1%), energia (58,4%) e ao fato de se sentirem sexy (42,4%). Em contrapartida, os mesmos consumidores de destilados relataram maior probabilidade de sentimentos negativos, como sentir-se mal (47,8%). Destaca-se que, quase um terço dos entrevistados associaram os destilados à agressividade (29,8%), número significativamente maior do que em outras categorias de bebidas (P < 0,001).
Os resultados também mostraram que os indivíduos que são dependentes de álcool associam emoções ao álcool com maior frequência. Atualmente é perceptível o aumento gradual da ingestão de bebidas alcoólicas por jovens, sempre justificados por eventos importantes ou situações cotidianas como o estresse ou a comemoração, por exemplo. O que a maioria não sabe é que um consumo superior a 7 drinks por semana para mulheres ou mais de 14 drinks por semana para homens é classificado como etilismo pesado e que, por este motivo, precisamos instruir as pessoas a buscar prazer, autoconfiança, autoestima e energia em outras fontes. Inclusive, o aumento considerável de indivíduos depressivos tende a aumentar, também, o alcoolismo. Mais saúde, mais atividade física – principalmente ao ar livre – mais fé, mais oração, mais sono de qualidade, mais controle do estresse e menos carboidrato refinado e açúcar. Por uma vida saudável, equilibrada e de qualidade.
Texto: Dr. Lucas Penchel