Produtos diet, light e zero vendem uma falsa imagem de “saudáveis”. Você sabe o que significam esses termos?
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o termo “diet” pode designar alimentos que não têm adição de nutrientes como açúcar, gordura ou proteína, sendo permitida apenas a existência do nutriente natural do alimento.
Produtos light, segundo a nova resolução da agência, devem ter algum nutriente, mas, comparando com um alimento convencional, ele é reduzido em sua composição. A diferença entre os diet e os light, portanto, é que primeiros devem ser isentos 100% de algum nutriente, enquanto os segundos contam com alguma redução deles.
Já os alimentos chamados “zero” possuem menos calorias, seja pela redução do teor de açúcar, seja pela de gorduras ou de outros nutrientes. Na prática, isso não muda absolutamente nada. Porcarias industrializadas – diet, light e zero – são porcarias industrializadas. Refrigerantes, néctares e sucos de caixinha, chocolate em pó, doces, geleias e adoçantes são apenas alguns exemplos. O mercado se aproveita da procura por facilidade para oferecer várias linhas desses “alimentos”.
Por exemplo, para substituir açúcares, a indústria utiliza produtos como acessulfame K, sacarina, ciclamato, aspartame, entre outros. Todos esses itens são industrializados, não possuindo qualquer valor nutricional. No caso dos refrigerantes, eles contêm alta concentração de açúcar, corantes artificiais, sódio, tudo que pode levar à obesidade e a outras doenças crônicas.
E se engana quem pensa que a versão diet é mais saudável. Esse tipo de produto possui altas doses de aspartame, que aumenta o risco de câncer.
Ser saudável é comer comida de verdade.