Como sabemos, a dieta hipocalórica reduz os níveis de testosterona e estimula a produção de ghrelina gástrica. Ghrelina é um hormônio que tem a propriedade de aumentar o apetite e também inibir a produção de testosterona. Esse hormônio é produzido, principalmente, pelo estômago, quando vazio, e informa ao cérebro que deverá haver o consumo de alimentos. Quando alguém está fazendo dieta hipocalórica a produção de ghrelina aumenta!
Com a queda dos níveis de testosterona provocados pela dieta hipocalórica e pela maior produção de ghrelina a tendência é perdermos mais massa muscular e com isso maior diminuição do metabolismo basal e por consequência menor emagrecimento e maior facilidade para o reengorde.
Existe uma série de estratégias alimentares que podem determinar um perfil anabólico ou catabólico: muitas das deficiências hormonais são provocadas pelo estilo de vida incorreto. Sendo assim, existem inúmeros trabalhos científicos comprovando que, corrigindo-o, os níveis hormonais se equilibram!
Por incrível que pareça, emagrecemos comendo. O mesmo acontece no anabolismo, portanto o jejum intermitente ou qualquer outra dieta hipocalórica apesar de produzir efeitos benéficos na longevidade e prevenção de doenças, ela não deve ser feita de maneira contínua e à longo prazo, havendo a necessidade de interrupção frequente.
Texto Dr Minuzzi. Adaptações: Dr. Lucas Penchel