Nem todos os alimentos tidos como saudáveis são uma boa opção para emagrecer ou evitar doenças relacionadas à alimentação!
No processo de industrialização, além de sal, açúcar e gordura, são adicionadas diversas substâncias químicas para realçar sabor e fazer o produto durar mais tempo, muitas das quais ainda não se sabe bem que efeito podem ter a longo prazo no organismo. Todo alimento industrializado, por mais que pareça natural, sofreu processos que promovem modificações e acarretam perda de nutrientes.
– CHÁS EM LATA
Os chás em lata possuem flavonoides, substâncias antioxidantes. Porém eles também apresentam grande quantidade de açúcar ou adoçante, semelhante à dos refrigerantes, o que o torna um veneno.
– ADOÇANTES
Ao serem consumidos, os adoçantes emitem falsos sinais ao cérebro de que estamos ingerindo açúcar. Ao perceber o engano, o cérebro reage aumentando a vontade de comer doce. Os adoçantes na verdade acabam lembrando ao cérebro o prazer dos doces e perpetuando este desejo.
– BEBIDAS ESPORTIVAS
O problema com essas bebidas é uma questão de finalidade. Elas são indicadas para aquilo que o próprio nome diz: para consumo após a prática esportiva intensa. As bebidas esportivas têm em sua composição grandes quantidades de sódio e potássio, e por isso são indicadas para atletas que praticam mais de uma hora de atividade aeróbica intensa. Salvo em situações clinicas muito especificas, as bebidas esportivas não devem ser utilizadas pelo esportista comum, para quem água e uma dieta diária equilibrada são suficientes para mantê-lo saudável
– SOPAS EM PÓ
Sopas costumam ser uma opção de refeição com menos calorias. Porém as versões industrializadas, que requerem apenas adição de água, não devem fazer parte da dieta. Elas contêm muitos conservantes, mas principalmente muito sódio: algumas chegam a ultrapassar o dobro da quantidade recomendada para um dia todo.
Fontes: Celso Cukier, nutrólogo do hospital Albert Einstein; Claudia Cozer, endocrinologista e coordenadora do Núcleo de OBESIDADE e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês; Luciano Giacaglia, endocrinologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), e Maysa Guimarães, nutróloga dos Hospitais São Luiz, Leforte e Albert Einstein.