Para as gestas e futuras mamães, do amigo dr. Andre Gustavo Eichstaedt.
#Repost @doutoreichstaedt・・・By @arthur.gumz “Estudo analisa a ação dos #antidepressivosFluoxetina e Paroxetina durante a #gravidez. Digo de antemão que os resultados são nada menos que assustadores.
Uma a cada sete gestantes sofre de #depressão, logo podemos estimar que elas estão sob efeito dessas medicações.
Pesquisadores internacionais de Israel, Itália e Alemanha acompanharam a gravidez de 2.191 mulheres: 314 tomavam fluoxetina (ex. Prozac), 410 paroxetina (ex. Pondera) e 1.467 controles.
Além das anomalias cardíacas, os seguintes achados foram encontrados:
1. Aumento de 2,7 e 1,7 vezes no número de abortos para o grupo da #fluoxetina e #paroxetina, respectivamente.
2. Peso do recém nascido ligeiramente menor em nos grupos fluoxetina e paroxetina quando comparado ao controle (redução de 100g e 50g respectivamente)
3. As mulheres tomando fluoxetina e paroxetina eram mais propensas a #FUMAR quando comparadas ao grupo controle: (20.1%, 20.7% e 7.5%), e mais propensas a fumair mais de 10 cigarros ao dia (12.3%, 14% e 4.4%). Os pesquisadores quiseram ainda comparar o risco para anomalias cardíacas dos recém-nascidos entre esses medicamentos e o cigarro:
Para mulheres sob uso de fluxoetina = 4,47 vezes maior risco; paroxetina = 2,66 vezes maior risco;
Mulheres fumando menos de 10 cigarros por dia = 2,75 maior risco; mais de 10 cigarros por dia = 5,40 maior risco.
Os fatos estão aí. Felizmente todo mundo é conscientizado sobre os vários riscos do cigarro, mas será que sabem das estatísticas do que consideram seguro e inofensivo?
Referência: Diav-Citrin et al. Paroxetine and fluoxetine in pregnancy: a prospective, multicentre, controlled, observational study. British Journal of Clinical Pharmacology, 2008; DOI: 10.1111/