Pare por um instante e relembre todos os movimentos que fez hoje. Você acordou, levantou-se da cama, caminhou pela casa, sentou-se e levantou diversas vezes, pegou o celular em alguns momentos e, agora, está folheando o jornal ou o acessou por meio eletrônico após inúmeros cliques efetuados com um dos dedos.
Para você executar essas tarefas cotidianas, cerca de 230 articulações distribuídas por seu corpo precisam estar em plena atividade.
E a cartilagem presente na extremidade do osso é constituída de aproximadamente 60% de colágeno tipo II e funciona como um amortecedor, que evita atrito entre os ossos.
Nossas articulações sofrem durante o envelhecimento natural e por razões multifatoriais, como desgaste excessivo ocasionado por movimentos repetidos, inflamações crônicas, fraqueza muscular, fator genético, algum trauma físico importante, exercícios de impacto, sobrepeso ou obesidade.
Com o aumento da longevidade, os vários tipos de dores articulares são um problema comum e crescente, causando a incapacidade crônica em adultos mais velhos.
O tratamento da artrose é frequentemente feito com medicamentos (principalmente os anti-inflamatórios não esteroides – a exemplo da aspirina ou do ibuprofeno – ou com corticoides). Esses remédios aliviam a dor, mas não tratam a articulação e, quando usados rotineiramente, podem provocar efeitos colaterais. E, ao interromper o uso, o paciente volta a ter dores e a sofrer com uma limitada mobilidade.
Opções integrativas, como fisioterapia, acupuntura, perda de peso, uso de gelo, mudanças na dieta, natação ou exercícios físicos aquáticos e suplementos mostram positivas melhoras.