O DHEA (Desidroepiandrosterona) é um dos hormônios mais importantes do organismo. Produzido pelas glândulas suprarrenais, ele é responsável pela manutenção dos hormônios sexuais testosterona e estrogênio.
Além de atuar na manutenção da massa muscular e no aumento da libido, ele também melhora a imunidade e a saúde óssea e previne problemas como distúrbios adrenais (diabetes, hipertensão, fadiga, entre outros).
Mas, como todo hormônio presente em nosso organismo, ele também sofre uma queda de produção a partir dos 30 anos (cerca de 20% em homens e 40% em mulheres).
A boa notícia é que ele pode ser obtido por meio da alimentação (em doses baixas) ou por meio da suplementação. E por que é bom suplementar o DHEA?
Porque além de contribuir para a saúde e o bem-estar, ele ajuda a retardar o processo de envelhecimento natural, a perder peso, a manter a massa muscular e aumentar a libido.
Qual é o valor normal de DHEA no organismo?
Em homens varia de 20,8 a 530,5 microgramas / dL e, em mulheres, de 13,9 a 433,2 microgramas / dL.
Como obter o DHEA?
– Alimentos: lentilha, espinafre, brócolis, aspargos, inhame, frutas e vegetais em geral, soja, couve-flor, grão de bico, castanhas, carnes magras e cereais integrais;
– Suplementos, fitoterápicos (yam mexicano), minerais (boro, magnésio)
– Atividade física regular e uma boa noite de sono
– Evitar o uso de corticoides sem necessidade
Como saber a quantidade certa na hora de suplementar?
Somente um médico experiente pode indicar a suplementação correta. O uso indiscriminado pode ter efeitos adversos. Em mulheres: alteração do ciclo menstrual, mudança na voz, queda de cabelo, crescimento de pelos e acne. Em homens: crescimento dos seios. Em ambos: insônia, dores abdominais e arritmias cardíacas. ⚠
Também há algumas contraindicações, como grávidas e lactantes. Consulte o seu médico. Você ainda tem alguma dúvida sobre o DHEA?
As suspeitas acerca da morte da cantora rondam em torno de chás ou remédios para emagrecer. O principal sintoma da meningoencefalite é dor de cabeça e vômito, que foi o quadro inicial de Paulinha Abelha (tanto que suspeitaram de uma possível gravidez, inicialmente).
Se a meningoencefalite não for tratada, ela evolui para hipertensão intracraniana, que foi o quadro subsequente. A doença pode ter etiologia bacteriana ou viral. No caso da primeira, existe a necessidade do uso de antibióticos, corticoides. O quadro de hipertensão intracraniana também exige medicamentos potentes.
Paulinha ficou internada em uma UTI, por ventilação mecânica. A intubação exige medicamentos tarja preta para a sedação, entre outros, como para manter o coração batendo. Então, somente pelo quadro infectocontagioso, ela, provavelmente, já precisou de diversos medicamentos (muito fortes, inclusive).
Por isso, acredito que culpar somente as medicações que ela usava pode ser precoce.
Mas qual o meu alerta com isso?
1 – Utilizar medicamentos com a mesma finalidade não faz sentido. Isso só irá sobrecarregar o organismo. Ex: tomar vários inibidores de apetite, vários antidepressivos. No caso dela, que teve a infelicidade de contrair a doença, isso pode ter sobrecarregado mais ainda.
2 – Antes de julgar ou falar algo de forma precoce, é preciso entender o que houve e, principalmente, o histórico. O ideal seria avaliar os exames anteriores à infecção. O fígado e os rins estavam bem?
3 – Um remédio para emagrecer nem sempre vai emagrecer. Cada organismo tem suas próprias demandas e indicações. A automedicação pode não ser efetiva e é muito arriscada.
IMPORTANTE: a evolução do quadro da cantora não é atípica no meio médico. Uma pessoa que fica entubada por muito tempo pode ter alterações no fígado ou rins. Assim como a morte pode ter decorrido de uma combinação da infecção com o uso de remédios. São pontos de interrogação que quem está investigando irá descobrir em breve.
Mas a lição é: existem bons medicamentos. Mas em doses altas, em combinação e sem acompanhamento, eles podem se tornar um veneno.
A #retenção e o #inchaço são associados apenas ao sal colocado no prato. O que ninguém sabe é que existem outros alimentos e fatores que contribuem:
1 – Sal escondido nos alimentos: peito de peru, presunto, salaminho, shoyo, miojo, carne de sol, pão de sal,milho e palmito em lata, chips, amendoim, azeitona, ketchup, mostarda, etc.
2 – Açúcar: ele também não é só aquele que você usa para preparar refeições. Ele está, em excesso no sorvete, açaí, doce, suco em caixinha, em lata, refrigerante, isotônicos, bolacha recheada.
3 – Água: existem boas opções como filtro de barro, água com maior teor de #magnésio ou com Ph mais elevado. Cálculo 35ml x peso (70kg) = x ml ao dia. Se a urina vier amarelo forte, falta água. Se ela estiver clara igual água, pode ser excesso de água (seja por retenção ou porque tomou muita). O ideal é amarelo clarinho.
4 – Hipersensibilidade ao #glúten e/ou #lactose : por ser relacionado a imunoglobulina igG4, pode desencadear produção de fatores inflamatórios, o que pode ocasionar o extravasamento de líquido e retenção em alguns pessoas (não tem todas).
5 – Bebida alcoólica: tem efeito #diurético pela inibição do ADH, depleção de minerais devido a diurese e elevado valor calórico (7kcal por grama). No caso da #cerveja , além da desidratação no dia seguinte pode ocasionar #compulsão e aumento do apetite.
6 – Disfunção ou elevação hormonal: o maior exemplo é a #TPM , quando ocorre elevação do estradiol e #progesterona , mas, principalmente, o hiperestrogenismo, que pode ser tratado. Mais frequente em mulheres com percentual de gordura elevado, mama volumosa, quadril grande em relação à cintura, cabelos mais oleosos.
Em homens, alterações nos receptores hormonais, onde hormônios esteroidais ocupam receptor de aldosterona, ocasionando inchaço. Muito comum em usuário de trembolona, durateston, dentre outros. Não podemos descartar a investigação dos níveis de #cortisol e #insulina , em ambos.
7 – Dieta inflamatória: alimentação rica em industrializados e ômega 6. Fastfood, pizza, nuggets, coxinha, batata frita, muita proteína animal.
Todas essas causas têm tratamento. Eu posso te ajudar!
A Tensão Pré-Menstrual é um conjunto de sintomas que ocorrem entre a ovulação e o ciclo feminino (entre 1 a 15 dias antes da menstruação).
Estudos já associaram mais de 150 sintomas à TPM. Entre os mais comuns, alterações de humor, sensibilidade nos seios, fadiga, tensão e irritabilidade, dor nas pernas e compulsão por doces. (Vai um chocolate aí?)
A causa destes sinais está relacionada às alterações hormonais ocorridas neste período. Por isto, uma boa alternativa ao tratamento da TPM é o implante hormonal.
Popularmente conhecido como “chip”, ele consiste em um dispositivo aplicado por via subcutânea que libera, de forma gradual no organismo, hormônios que precisam ser regulados.
É claro que alimentação e atividade física regular ajudam (muito) a aliviar os sintomas. No entanto, a administração hormonal se mostra muito mais eficaz para suavizá-los.
Seguro, o procedimento é totalmente personalizado, após uma análise clínica e laboratorial com um profissional experiente e especializado.
Como é implantado sob a pele, ele libera pequenas quantidades de hormônio na circulação. Por NÃO SER metabolizado no fígado e NÃO PASSAR pelo intestino, ele oferece menos efeitos colaterais do que os métodos tradicionais de reposição ou contracepção (anticoncepcionais, por exemplo).
Quando corretamente prescrito, o implante hormonal confere os seguintes “efeitos colaterais”, além da melhora da TPM:
– Melhora da disposição
– Melhora da libido
– Redução da gordura corporal e ganho de massa (mediante dieta + atividade física regular)
Apesar destes benefícios, o implante não deve ser utilizado para fins estéticos, mas, somente como alternativa a tratamentos para TPM, endometriose, SOP, menopausa, reposição hormonal, entre outros.
De acordo com a médica e professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Carolina Sales Vieira, mais de 80% das mulheres utilizam anticoncepcional no Brasil.
Quais os contraceptivos mais comuns?
Constituída por estrogênio e/ou progesterona, ela inibe a ovulação e chega a ter uma eficácia de 99%, desde que ingerida todos os dias, no mesmo horário. Além de exigir uma rotina rigorosa, ela costuma ocasionar efeitos colaterais como diminuição da libido, aumento de peso, enxaqueca e alterações no humor. Também pode aumentar o risco cardiovascular e de trombose.
Injetável
Com formulação semelhante à da pílula, oferece os mesmos riscos. A injeção intramuscular é aplicada a cada 30 dias ou a cada 3 meses.
DIU de prata e cobre
Sem hormônios, pode ser uma ótima opção. Em algumas mulheres pode ocasionar cólicas e aumento do fluxo menstrual.
DIU de Kyleena ou mirena
Há uma baixa liberação de hormônios direto no útero e a mulher geralmente fica sem menstruar. Com o mirena, pode haver inchaço, acne e ganho de peso.
Implante hormonal
Pequeno bastão inserido sob a pele que libera uma quantidade exata de hormônios no organismo (de acordo com cada paciente). Com duração de 6 meses a 1 ano, ele vai reduzindo a menstruação, até cessar. Eficaz, o implante possui efeitos colaterais considerados bons, como redução do inchaço e da celulite, perda de peso e ganho de massa magra (quando associado à atividade física e dieta balanceada), elevação da libido, alívio aos sintomas da TPM, da endometriose e da menopausa.
Por que o implante é a melhor opção?
Porque ele leva uma combinação personalizada de hormônios que variam de acordo com a demanda de cada paciente. Desta forma, além de evitar a gravidez indesejada, o implante ajuda a resguardar a paciente dos efeitos colaterais comuns em métodos tradicionais. Tudo depende da individualidade do paciente, mas, eu tenho boas experiências com cobre, prata, kyleena e implante hormonal.
Resultados de um novo estudo mostram que os níveis de vitamina D podem prever o risco de esclerose múltipla (EM). Os achados sugerem que corrigir a deficiência da vitamina reduz o risco futuro de se desenvolver a doença.
Uma pesquisa com mulheres finlandesas em idade fértil foi a maior investigação realizada até hoje para avaliar diretamente se os níveis de vitamina D em indivíduos saudáveis seriam preditores do risco de desenvolvimento da esclerosa múltipla
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Os cientistas envolvidos no projeto conduziram um estudo prospectivo de caso-controle aninhado de mulheres na Coorte de Maternidade Finlandesa (Finnish Maternity Cohort, FMC), que haviam fornecido amostras de sangue. Foram 2.123 controles e 1.092 mulheres posteriormente diagnosticadas com EM.
Os autores observaram que, com cada aumento de 50 nmol/l nos níveis séricos de vitamina D, o risco de se desenvolver a doença durante a vida diminuía em 39%. Mulheres com níveis deficientes de vitamina D tinham um risco 43% maior em comparação com mulheres com níveis adequados da vitamina e 27% em relação às que apresentaram níveis insuficientes.
Os autores relataram que os resultados apoiam diretamente a deficiência da vitamina D como um fator de risco para a esclerose múltipla e fortalecem as justificativas para amplas intervenções de saúde pública no sentido de abordar a carência da vitamina no organismo.
Texto : Dr. Lucas Penchel
Um dos principais motivos pelos quais o óleo de coco é muito conhecido está associado à presença dos ácidos graxos de cadeia média (TCMs), substrato presente na composição nutricional do óleo de coco. Além disso, destaca-se a presença dos ácidos láurico, cáprico e caprílico. O láurico exerce importante ação antimicrobiana, antiviral e antifúngica. Já os ácidos cáprico e caprílico, mais conhecidos por suas funções energéticas, também estão no óleo de coco, porém em menores quantidades.
O MCT oil ou TCM, como é chamado no Brasil, não deve ser confundido com o óleo de coco tradicional. Suplementos de TCM combinam apenas os ácidos caprílico e cáprico, geralmente na proporção sete vezes mais concentrados do que o óleo de coco. Essa maior concentração deve-se ao fato de que os ácidos caprílico e cáprico desempenham funções direcionadas em especial ao fornecimento rápido de energia aos músculos e ao cérebro.
Além do fornecimento de energia, os metabólitos dos ácidos cáprico e caprilíco, chamados de corpos cetônicos, promovem maior sensação de saciedade, efeito termogênico, melhora das funções cognitivas, entre outros benefícios. TCM é uma fonte de energia importante em dietas cetogênicas ou low carb.
Principais diferenças entre MCT e óleo de coco
Óleo de coco: prevalência de ácido láurico (C12) – 47%, em média, pobre em ácidos caprílico (em média, 7%) e cáprico (em média, 6%). Possui sabor característico de coco e solidifica em temperaturas abaixo de 25°C.
MCT: constituído por 60% de ácido caprílico e 40% de ácido cáprico, fontes de energia rápida. Não possui ácido láurico (C12) e não solidifica.
Estudos apontam um aumento na incidência de doenças cardiovasculares em pessoas que dorme muito ou pouco.
A qualidade do sono está relacionada a riscos para doenças cardiovasculares, como o infarto e o Acidente Vascular Cerebral (AVC). O aviso é do professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Octávio Pontes Neto, que afirma haver estudos observacionais que apontam para a maior incidência dessas doenças em pessoas que dormem pouco ou muito.
De acordo com Neto, a qualidade do sono é mais importante do que um tempo ideal. “Se você estiver dormindo de 7 a 8 horas por dia, mas o sono for de qualidade inadequada ou muito interrompido, alguma coisa está errada e precisa ser observada por um médico especialista”, disse.
Algumas condições como a Apneia Obstrutiva do Sono e a Síndrome das Pernas Inquietas podem diminuir a qualidade do sono, levando o indivíduo a menores horas de sono ou fazendo com que sejam necessárias horas mais longas, justamente pela baixa qualidade do descanso. “Isso leva a um aumento crônico de marcadores, proteínas e enzimas do sangue que estão associados ao aumento de atividade inflamatória no corpo todo”, alerta o médico.
Os estudos também indicaram que essa associação permanece válida mesmo após os dados serem ajustados a fatores como idade, sexo e outros fatores individuais.
Fonte: USP
Texto: Dr. Lucas Penchel
Um grande interesse no açafrão como substrato energético e regenerativo para condições cerebrais tem crescido rapidamente. Essa tendência pode ser devido ao aumento da prevalência de condições neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, bem como do câncer cerebral e das desregulações metabólicas prejudiciais cognitivas associadas ao diabetes tipo 2.
Em um estudo publicado em “Asia Pacific Journal of Clinical Nutrition e intitulado”, o Turmeric improves post-prandial working memory in pre-diabetes independent of insulin (Açafrão melhora a memória de trabalho pós-prandial em pré-diabetes independentemente da insulina) deixa claro o perfil terapêutico contido no antigo tempero indiano na prevenção do comprometimento cognitivo relacionado ao pré-diabetes e à demência.
O estudo teve 48 participantes de 60 anos com pré-diabetes diagnosticados e não tratados. Receberam placebo, açafrão (1.000 mg), canela (2.000 mg) ou ambos (1.000 mg e 2.000 mg, respectivamente), ingeridos em um pão branco (119 g), no café da manhã.
Foram avaliados os seguintes parâmetros:
· Memória pré e pós-trabalho (MT);
· Respostas glicêmica e de insulina;
· Biomarcadores da doença de Alzheimer (medidos em 0, 2, 4 e 6 horas): proteína precursora amiloide (APP); γ-secretase subunidades presenilina-1 (PS1); presenilina-2 (PS2); glicogênio sintase quinase (GSK-3β);
Foi detectado no estudo que uma modesta adição de 1 g de açafrão em um café da manhã melhorou a memória de trabalho (MT) durante seis horas em pessoas mais velhas com pré-diabetes – o que não ocorreu com 2 g de canela.
Texto: Stefani Rocha
As oleaginosas, como a castanha-do-pará, a de caju, as nozes e as amêndoas, proporcionam uma série de benefícios para a saúde quando são inseridas na alimentação. Afinal, trata-se de fontes de gorduras boas, as monoinsaturadas e as poli-insaturadas, que protegem o coração e têm um efeito anti-inflamatório espetacular.
Contudo, alguns cuidados são necessários ao se ingerirem as oleaginosas. A melhor maneira de consumi-las é na versão in natura, quer dizer, estado natural do alimento. Aquelas sem sal são as indicadas pelo teor reduzido de sódio e também porque, em geral, a tendência é a de consumirmos sal além do recomendado, já que ele provém de outros alimentos.
As oleaginosas podem compor um lanche entre as principais refeições. É possível ingerir somente um tipo ou um mix delas. Contudo, a porção do alimento é relativamente pequena, podendo variar de 15g a 25g de oleaginosas por dia.