MULTIVITAMÍNICO, VOCÊ JÁ USOU?
Em dezembro de 2013 foi publicada uma extensa revisão sobre o tema na revista médica americana Annals of Internal Medicine (Uso de Vitaminas e Minerais na Prevenção Primária de Doenças Cardiovasculares e Câncer: uma atualização sistemática da revisão sobre evidências para a U.S. Preventive Services Task Force).
Estes autores desconsideraram os trabalhos em que apenas uma vitamina ou um mineral foi estudado e buscaram em toda a literatura médica apenas os trabalhos nos quais foram pesquisados o uso de um multivitamínico (mais de 3 vitaminas e/ou minerais), de boa qualidade científica (duplo-cego randomizado) e com um grande número de participantes (para dar significância estatística). O que eles descobriram? Que os multivitamínicos, ingeridos da maneira correta podem melhorar, e muito, a saúde.
Se uma pessoa consumir de 5 a 7 porções diárias de frutas e verduras, que é a medida necessária de alimentos para se obter todos os nutrientes necessários diariamente, ela não precisará suplementar sua alimentação com um multivitamínico. Sem dúvida, a alimentação é a melhor fonte de minerais e vitaminas, mas a vida e os hábitos de alimentação modernos fazem com que poucas pessoas consigam consumir a dose diária recomendada de frutas e verduras. O estudo do Suvimax comprovou que quem mais se beneficia do uso constante de um multivitamínico é quem tem piores hábitos alimentares, e a intenção do uso de um multivitamínico é garantir que não aconteça a carência subclínica dos minerais e vitaminas essenciais para o bom funcionamento do corpo.
BENEFÍCIOS:
1. redução de 37% da mortalidade geral em homens;
2. redução de 31% da incidência de câncer em homens;
3. redução de 23% da mortalidade geral em homens e mulheres.
4. redução da incidência de câncer de 27% em quem já havia tido
câncer;
5. redução da incidência de câncer de 12% se retirado o câncer
de próstata;
6. redução da mortalidade de câncer de 12%.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Arch Intern Med. 2004 Nov
22;164(21):2335-42. Erratum in: Arch Intern Med.
2005 Feb 14;165(3):286. PubMed PMID: 15557412.
Multivitamins in the prevention of cancer
in men: the Physicians’ Health Study II randomized
controlled trial. JAMA. 2012 Nov 14;308(18):1871-80.
4 Poole EM, Shu x, Caan BJ, Flatt SW, Holmes MD, Lu
W, Kwan ML, Nechuta SJ, Pierce JP, Chen WY. Post
diagnosis supplement use and breast cancer prognosis
in the Aft er Breast Cancer. Pooling Project Breast
Cancer Res. Treat., 139(2), 529-37 (2013).
5 OS MINERAIS: tendências e complexidade de USO.
Revista Funcional e Nutracêuticos. Disponível em:
http://www.insumos.com.br/
materias/90.pdf acesso: 21/07/2014.
EXEMPLOS DE TREINAMENTO HIIT
Insanity: Exercícios físicos que dispensam o uso de aparelhos, sendo que todos os movimentos são realizados com o peso do próprio corpo.
Método Little – Gibala (Protocolo desenvolvido no Canadá): Constituído por 60 segundos de alta intensidade e 75 segundos de baixa intensidade,com valores duas vezes menores, sendo executados no total 8-12 ciclos, com frequência recomendada de 3 vezes por semana, também pode ser feito em uma bicicleta.
Método Tabata (Protocolo Japonês): oito ciclos de 20 segundos com maior intensidade possível alternados com 10 segundos de descanso, tendo como duração 4 minutos, sendo utilizado qualquer exercício para este treinamento.
Peak 8 – Dr. Mercola: Realiza um tempo total de 16 minutos com 30 segundos de intensidade ente 80-90% da FC (frequência cardíaca) máxima para 1 minuto e 30 segundos de intensidade entre 40 – 55% da FC máxima.
BENEFÍCIOS DO HIIT
– Resultados em 3 meses:
Diversas pesquisas foram realizadas para avaliar os efeitos benéficos do HIIT. Em um estudo feito por Kessler e sua equipe (2012), foram notadas melhoras significativas a partir da 12ª semana do treinamento, que foi acompanhado de uma alimentação balanceada e saudável para melhores resultados.
– Redução do desejo por gorduras:
Um estudo interessante realizado com homens com sobrepeso, comparando o treinamento de longa duração e intensidade moderada com o HIIT, e a relação dos participantes com a comida após os treinos, mostrou que no grupo do HIIT a vontade de ingerir gordura diminuiu 16%, sendo que no grupo de atividade moderada e longo tempo aumentou 38% a ingestão de gordura depois do exercício.
– Aumento da adiponectina e redução de gordura corporal em adolescentes:
Adolescentes com sobrepeso que praticam o HIIT conseguem reduzir seus índices de gordura corporal (peso, IMC e porcentagem de gordura) e aumentar positivamente os níveis de colesterol LDL (o “ruim”) e da adiponectina – um hormônio produzido nas nossas células de gordura e que é um dos responsáveis por
controlar a ingestão alimentar e melhorar nossa sensibilidade à insulina, mas que em indivíduos obesos encontra-se em níveis muito
baixos.
– Diminuição de lesões:
As lesões musculares podem ser maiores em atividades de alta intensidade e longa duração devido à falta de treinamento adequado para a preparação do corpo. No HIIT, os riscos de lesões são menores, pois esse tipo de treinamento não se limita apenas a alta intensidade e ao tempo longo pela corrida, por exemplo. Ele pode ser feito com diferentes movimento e materiais, diminuindo a sobrecarga articular, o risco de lesões e preparando melhor a musculatura e a articulação para treinos mais intensos, com maior impacto e sobrecargas.
– Aumento de GH , o hormônio do crescimento:
O treino por exaustão estimula a produção de hormônio do crescimento humano (HGH, ou simplesmente GH). Isso acontece porque combina a intensidade adequada com a duração correta para melhorar a capacidade aeróbica e anaeróbica, sendo o único tipo de exercício que atinge os músculos de contração super-rápida, responsáveis pelo estímulo à produção desse hormônio.
Exercício Físico é Remédio!
O conceito de “polypill” vem recebendo especial destaque por boa parte da classe médica e do mundo Científico na prevenção de diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, obesidade e inúmeras outras doenças. Denomina-se “health polypill” as intervenções livres de drogas e que estão de acordo com nosso genoma ao longo da evolução.
Uma das mais importantes Health Polypill é o exercício físico. Comparado com drogas, o exercício está disponível por um baixo custo e, quando bem orientado, é isento de efeitos colaterais: estão mais do que comprovados os efeitos preventivos e terapêuticos do exercício físico.
Na era Paleolítica a procura por alimentos e água estava diretamente vinculada à atividade física – o ser humano gastava em torno de 1500 Kcal/dia em caminhadas.
Com o avanço tecnológico (ao longo de 350 gerações), vieram a agricultura, a indústria e, mais recentemente, a revolução digital, acarretando uma drástica redução da atividade física do ser humano. Em torno de 30% da população mundial adulta é inativa, e essa endemia de inatividade inicia-se em idade precoce.
O sedentarismo vem ocasionando um perfil obesogênico que é responsável por inúmeras doenças crônicas e se transformando no maior problema de saúde pública.
Contrastando com o sedentarismo, a atividade física exerce intenso efeito na expressão do genoma humano, provocando adaptações benéficas e diminuindo de forma significativa a incidência de inúmeras doenças crônicas. Ao longo dos próximos dias vou postar muitas informações a respeito dos exercícios físicos!
Lembrem-se: exercício físico, qualquer um que seja, deve ser feito DIARIAMENTE . Ou vocês acham que o homem da era Paleolítica não comia nos finais de semana?
Texto do colega Dr. Minuzzi
Controle hormonal através da alimentação
Como sabemos, a dieta hipocalórica reduz os níveis de testosterona e estimula a produção de ghrelina gástrica. Ghrelina é um hormônio que tem a propriedade de aumentar o apetite e também inibir a produção de testosterona. Esse hormônio é produzido, principalmente, pelo estômago, quando vazio, e informa ao cérebro que deverá haver o consumo de alimentos. Quando alguém está fazendo dieta hipocalórica a produção de ghrelina aumenta!
Com a queda dos níveis de testosterona provocados pela dieta hipocalórica e pela maior produção de ghrelina a tendência é perdermos mais massa muscular e com isso maior diminuição do metabolismo basal e por consequência menor emagrecimento e maior facilidade para o reengorde.
Existe uma série de estratégias alimentares que podem determinar um perfil anabólico ou catabólico: muitas das deficiências hormonais são provocadas pelo estilo de vida incorreto. Sendo assim, existem inúmeros trabalhos científicos comprovando que, corrigindo-o, os níveis hormonais se equilibram!
Por incrível que pareça, emagrecemos comendo. O mesmo acontece no anabolismo, portanto o jejum intermitente ou qualquer outra dieta hipocalórica apesar de produzir efeitos benéficos na longevidade e prevenção de doenças, ela não deve ser feita de maneira contínua e à longo prazo, havendo a necessidade de interrupção frequente.
Texto Dr Minuzzi
Herpes e o Stress
Quem aí nunca teve uma herpes? No rosto, na boca e até em outros locais do corpo?
Ela é uma das infecções virais mais comuns e sempre aparece nos períodos de estresse. Um estudo recentemente divulgado por pesquisadores dos Estados Unidos deixa esse vínculo menos obscuro. Em experimentos com ratos infectados pelo vírus HSV, o causador das formas mais comuns do herpes, eles identificaram um esquema cerebral ligado à doença e conseguiram impedir que ela se manifestasse novamente nos animais.
A aposta na análise do cérebro se deu porque estudos anteriores apontam que o vírus do herpes se instala nos neurônios pelo fato de serem células resistentes do corpo. Para isso, utilizaram camundongos infectados pelo vírus e simularam situações de tensão usando corticosteroide — o hormônio do estresse natural. Quando o corpo está estressado, ele libera altos níveis de corticosteroides. Usá-lo nessa experiência foi uma maneira de imitar o que poderia acontecer no organismo.
Durante os estudos com os animais, os investigadores descobriram que a proteína JNK — também ligada aos episódios de estresse — foi ativada antes de o vírus começar a deixar os neurônios.
As intervenções obtiveram sucesso e, segundo os cientistas, o resultado pode contribuir para o desenvolvimento de novos tratamentos em humanos.
O próximo passo dos pesquisadores é testar a técnica em outros animais para saber se a estratégia utilizada nos experimentos com ratos pode se repetir.
Se confirmados os efeitos em pessoas, a estratégia vai simplificar o tratamento do herpes e torná-lo mais eficaz, inclusive no combate à Aids.
Em vez de atacar o vírus diretamente para eliminá-lo, o medicamento que ainda será produzido depois dos experimentos, cria condições para que o vírus não consiga agir no paciente infectado.
PREVENÇÃO
Para prevenir o herpes é necessário evitar o contato com pessoas que possuem a doença no momento em que elas estão lesões aparentes. Para os indivíduos infectados, resta agir para evitar que as lesões retornem. Para isso, é importante saber os fatores que podem fazer com que as crises surjam. Elas geralmente são causadas por fatores de estresse, como febre, sol, período menstrual e mudanças hormonais, além da exposição a determinados medicamentos.
Fonte: Correio Braziliense
Perigo chamado RITALINA
Muitos pais estão viciando os filhos em um remédio só porque elas são agitadas, como todas as crianças saudáveis normalmente são.
A Ritalina, conhecida como droga da obediência, é usada no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
O Brasil é o segundo maior consumidor desses medicamentos. Só perde para os Estados Unidos.
REAÇÕES
No sistema nervoso causa insônia, cefaleia, alucinações, psicose, suicídio e o principal efeito chamado de Zumbi Like. Significa agir como um zumbi, ou seja, a pessoa fica quimicamente contida em si mesma. No sistema cardiovascular o remédio causa arritmia, taquicardia, hipertensão, parada cardíaca. O risco de morte súbita inexplicada em adolescente é estimado em 10 a 14 vezes maior entre aqueles que tomam o remédio. Além disso, interfere no sistema endócrino, na secreção dos hormônios de crescimento e dos sexuais.
O PERIGO DO USO INDISCRIMINADO
A sociedade de hoje quer uma criança cada vez mais ativa e ligada no mundo. Crianças com 4 anos mexem no computador com várias janelas abertas ao mesmo tempo. Quando elas chegam na escola, os pais querem que elas façam uma coisa só e não questionem. O que se busca são crianças criativas, ótimas e submissas! Mas elas questionam, querem saber o porquê. O “não” não basta mais.
E os adultos não aguentam isso. A sociedade é muito incomodada com os questionamentos e as pessoas acabam abafando isso via substância química. Existem várias pesquisas mostrando que, quando a criança começa a tomar a ritalina aos 4 anos e param com o remédio aos 18, existe uma tendência muito grande de drogadição por substância mais pesadas. Se a criança está usando um estimulante desde os 5, 6 anos, ela vai buscar outra droga quando interrompe este uso. No mundo todo, clínicas relatam que metade dos adolescentes conta que começaram a drogadição e a mantém com ritalina.
E a fala desses adolescentes é que eles começaram a usar porque é barato, acessível, fácil de comprar, embora tenha receita controlada. Segundo eles, os médicos diziam que era seguro. Como dizem até hoje. Mas não é uma droga segura. O uso indiscriminado pode fazer mal. O remédio não é pra fazer uma criança ficar mais obediente. Ele combate problemas neurológicos e serve para ajudar no desempenho de meninos e meninas , principalmente na escola.
30 dias sem álcool e sem açúcar
Já pensou passar um mês sem álcool e sem açúcar? Foi o que fez o holandês Sacha Harland de 22 anos.
Cansaço, mau humor e até uma espécie de crise de abstinência foi o que ele sentiu no início do experimento.
Sacha resolveu cortar do cardápio produtos que tinham adição de açúcar, álcool e “junk food”, o que se mostrou, pelo menos nos primeiros dias, um grande desafio.
Na primeira semana à base de sucos naturais, frutas, verduras e outros alimentos não processados, Harland sentiu fome o tempo inteiro e faltou energia.
A carência de alternativas foi um problema que Sacha enfrentou com frequência. Mesmo produtos que não são considerados doces, como batatas fritas, molho de tomate industrializado e sopas enlatadas têm sacarose.
“O mais difícil foi a primeira semana e meia. Tinha que saber o que podia ou não comer e foi complicado”, disse.
O documentário que o holandês fez mostra, no entanto, que após 25 dias de dieta especial, ele começou a sentir os benefícios da nova rotina.
“A última semana está prestes a terminar, e me levanto com mais facilidade e tenho mais energia”, disse ele para a câmera.
“Foi uma surpresa agradável, que não pensava que sentiria tão diferente fisicamente.”
Uma médica especializada em esportes confirma que esta sensação é fruto de uma mudança real em seu corpo.
Exames mostraram que Harland perdeu 4 kg, teve uma redução de 8% em seu colesterol e sua pressão sanguínea baixou desde que iniciou o processo.
O filme já foi visto mais de 4 milhões de vezes no YouTube. Você acha que conseguiria??
OMS
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade normal diária de açúcar em uma “dieta saudável ótima” é equivalente a 5% do total de calorias ingeridas – índice que não deve ultrapassar 10%.
A recomendação da OMS para uma pessoa adulta é de um consumo de 2 mil calorias por dia. Então, o normal de açúcar seria consumir 25 gramas, ou 6 colheres de chá, e no máximo 50g por dia.
Acima disso, os mecanismos que permitem ao corpo armazenar e queimar açúcares simples pode ficar desregulado.
O que dizem os especialistas…
Eduard Baladía, coordenador da revista Evidência Científica e membro da Fundação Espanhola de Dietistas-Nutricionistas, é mais taxativo.
“O filme não tem nenhuma validade científica. A amostra é muito pequena: de uma só pessoa. Além disso, não é um estudo controlado, porque não leva em conta outros fatores (além da mudança de dieta) ou mudanças que o jovem possa ter feito consciente ou inconscientemente, como, por exemplo, fazer mais exercícios”, afirma.
Por isso, como investigação, não tem nenhum rigor e, portanto, nenhuma credibilidade.”
Mas Baladía esclarece ser um consenso entre especialistas ser preciso limitar o consumo de açúcar agregado aos alimentos a menos de 10% da ingestão calórica diária e insiste que esta recomendação se baseia em estudos científicos rigorosos em que foram observadas milhares de pessoas.
De sua parte, o protagonista do documentário, o holandês Sacha Harland, garante que seguirá a recomendação médica, mas sem “ficar obcecado”.
Melatonina: uma nova arma contra o câncer
Ao tratar com melatonina células metastáticas de câncer de mama cultivadas in vitro, pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) observaram uma redução em torno de 55% na capacidade de migração e invasão celular. Experimentos feitos com camundongos mostraram que o tratamento também é capaz de diminuir a progressão da doença in vivo.
Os resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram divulgados no Journal of Pineal Research.
O que é Melatonina?
A melatonina é um hormônio secretado naturalmente pela glândula pineal, localizada no cérebro, e participa da regulação do ciclo de sono e vigília em todos os mamíferos. Estudos recentes têm mostrado que ela também ajuda a regular outros importantes processos, como pressão arterial, ingestão alimentar, gasto energético, síntese e ação da insulina nas células.
O objetivo da pesquisa é entender por meio de quais mecanismos a melatonina atua, pois isso pode favorecer novas abordagens terapêuticas contra o câncer.
Pesquisa
As células metastáticas de câncer de mama humano foram injetadas na veia da cauda de camundongos, que então foram divididos em três grupos. O primeiro recebeu durante duas semanas injeções intraperitoneais de melatonina. O segundo recebeu durante o mesmo período injeções de uma substância chamada Y27632, capaz de inibir a síntese da proteína ROCK-1. O último grupo recebeu apenas placebo.
Após o término do tratamento os animais foram avaliados por uma metodologia conhecida como tomografia por emissão de pósitrons (SPECT, na sigla em inglês).
O grupo tratado com melatonina apresentou 40% menos metástase que o grupo placebo. Nos animais que receberam o inibidor de ROCK-1 a redução foi de 58%.
Em um outro experimento, animais tratados com melatonina durante cinco semanas apresentaram 25% menos metástase que o grupo que recebeu placebo. Neste caso não foi usado inibidor de ROCK-1.
Ainda segundo a pesquisa, ao comparar o tecido pulmonar dos grupos tratados com melatonina e com Y27632, notou-se que, no primeiro, o tumor estava mais localizado e o tecido pulmonar, mais bem preservado.
Nos experimentos in vitro, observou-se que a melatonina reduz em 50% a expressão de ROCK-1 e em 55% a capacidade de migração e invasão das células tumorais. A substância também inibiu a viabilidade e a proliferação das células em cultura.
Atualmente, a pesquisadora está investigando como a melatonina pode modular a ação de certos microRNAs – pequenas moléculas de RNA que não codificam proteínas, mas regulam a expressão dos genes codificadores – que normalmente estão superexpressos nas células metastáticas.
Futuro: Testes em Humanos
Também estão previstas, a realização de ensaios clínicos com pacientes portadores de câncer de mama que não respondem a outros tratamentos. Os resultados podem auxiliar numa chance de recuperação sem muito sofrimento para as mulheres que são as maiores vítimas dessa doença.
O artigo Melatonin decreases breast cancer metastasis by modulating ROCK-1 expression (doi: 10.1111/jpi.12270)
O perigo do Flúor
Um estudo da Universidade de Harvard relaciona o Flúor na Água com o Autismo, Desordens Mentais e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e hiperatividade). Você sabia que o autismo em crianças pode estar relacionado ao consumo de produtos químicos? Eles podem estar escondidos nos alimentos que comemos, na água que bebemos e nos produtos que consumimos.
A pesquisa constatou que, entre outras coisas, os produtos químicos do flúor adicionado a muitos sistemas públicos de água na América do Norte contribuem diretamente para ambos os transtornos mentais e comportamentais em crianças.
Por causa disso, os EUA diminuiram o limite de fluor na água potável, enquanto no Brasil o limite ainda é alto. A recomendação dos pesquisadores é que o flúor seja imediatamente removido do abastecimento público de água para a segurança infantil. Só pra se ter uma ideia, o flúor é adicionado a 70% do abastecimento de água potável pública dos EUA.
No Brasil, dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento de 2003 indicam que 75% do volume de água produzido pelos prestadores é fluoretado e se estima que 100 milhões de brasileiros ingerem água fluoretada. No Brasil, o nível considerado “ótimo” é de 0,7 a 1,0 ppm. Por isso, pra evitar problemas sempre que possível procure utilizar cremes dentais sem flúor e tomar água mineral com a menor quantidade de flúor que puder achar.