As oleaginosas, como a castanha-do-pará, a de caju, as nozes e as amêndoas, proporcionam uma série de benefícios para a saúde quando são inseridas na alimentação.
Afinal, trata-se de fontes de gorduras boas, as monoinsaturadas e as poli-insaturadas, que protegem o coração e têm um efeito anti-inflamatório espetacular.
Contudo, alguns cuidados são necessários ao se ingerirem as oleaginosas. A melhor maneira de consumi-las é na versão in natura, quer dizer, estado natural do alimento. Aquelas sem sal são as indicadas pelo teor reduzido de sódio e também porque, em geral, a tendência é a de consumirmos sal além do recomendado, já que ele provém de outros alimentos.
As oleaginosas podem compor um lanche entre as principais refeições. É possível ingerir somente um tipo ou um mix delas. Contudo, a porção do alimento é relativamente pequena, podendo variar de 15g a 25g de oleaginosas por dia.
Geralmente, as pessoas só se lembram do própolis quando estão gripadas, resfriadas ou com dor de garganta, não é mesmo? Mas é importante saber que ele apresenta muitos outros benefícios, já que é dotado de propriedades fantásticas, tais como:
* Antibiótico natural;
* Antibacteriano;
* Antiviral;
* Anti-inflamatório;
* Anticancerígeno;
* Antioxidante;
* Antifúngico;
* Modulador do sistema imune;
* Restaurador de células intestinais;
* Protetor contra toxinas que agem no fígado.
Além de o própolis ser importante para a imunidade, ele ajuda a diminuir a toxicidade dos medicamentos, como o paracetamol, que, dependendo da quantidade ingerida, quase sempre é tóxico ao fígado.
E quanto ao limão? A maioria de nós também dá mais atenção a esse alimento quando está gripada. Mas a verdade é que o limão auxilia na redução da toxicidade do fígado, além de ajudar a controlar as taxas de açúcar no sangue. Ele pode ser utilizado seja na forma de seu sumo, seja através das raspas de sua casca, em chás ou em saladas.
E a combinação de limão e própolis? Pela manhã, em jejum, é ótima para alcalinizar o PH sanguíneo, pois muitos alimentos que ingerimos na dieta do dia a dia fazem com que nosso sangue fique ácido, e isso é prejudicial ao organismo.
Além disso, a mistura dos dois pode contribuir para a perda de peso, mas atenção: não basta fazer uso disso apenas para emagrecer. Ter uma alimentação adequada e praticar exercícios físicos são duas atitudes fundamentais para o sucesso desse processo.
A resposta é sim! Katrin Engelhardt, especialista em nutrição da OMS (Organização Mundial da Saúde), fala sobre o grande sucesso japonês em manter níveis baixos de obesidade e sobrepeso em todas as idades da população. Destacando as duas leis específicas que ajudam a garantir a boa saúde no país e a frear a obesidade.
A primeira lei, é chamada de Shuku Iku, designada para a educação das crianças:
Sendo que o objetivo dessa lei é aumentar a informação dos estudantes sobre a cadeia alimentar, a procedência e a produção dos alimentos, além de exigir educação sobre nutrição desde os primeiros anos de escola até o nível secundário, evitando e prevenindo doenças crônicas não transmissíveis na fase adulta.
Além disso, a lei prega a promoção de uma cultura social ao redor da comida. O que isso significa? As crianças são estimuladas a prepararem e compartilharem seus alimentos entre os colegas. Na hora das refeições, as salas de aula são transformadas em
uma espécie de restaurante, posteriormente as crianças ajudam a pôr a mesa, servem umas às outras e comem todas juntas. Lembrando que não há quiosques ou máquinas de comida dentro das escolas, eliminando a chance dos alunos consigam encontrar lanches que não sejam saudáveis, com batatas fritas ou bebidas açucaradas.
Já a segunda Lei, é chamada de Metabo, utilizada para controlar o peso em adultos:
É uma legislação que estimula adultos entre 40 e 75 anos a fazerem uma medição anual da circunferência abdominal, sempre no sentido de prevenção. Lembrando que a Organização Mundial da Saúde (OMS), preconiza que uma circunferência de mais de 94 cm para homens e mais de 80 cm para mulheres traz mais risco de complicações metabólicas, como doenças cardiovasculares, lembrando que as medições são feitas pela administração pública e também por todas as empresas.
Uma grande curiosidade, é que os japoneses têm muito orgulho dos pequenos terrenos e das hortas urbanas onde produzem alimentos na forma natural, para o próprio consumo.
E você, o que acha de adotar essas leis?
A prática regular de atividade física traz muitos benefícios à saúde, e isso, seguramente, não é mais novidade para ninguém. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de 30 minutos por dia por adultos saudáveis para a redução do risco de doenças cardiovasculares. Já a Sociedade Brasileira de Cardiologia defende 30 minutos, no mínimo, por cinco dias da semana, abrindo a possibilidade de se dividir o tempo diário em dois momentos de 15 minutos.
Mas fazer atividade física oferece muito mais benefícios do que se imagina. Os exercícios contribuem, por exemplo, para o bom funcionamento do intestino. A constipação intestinal, conhecida popularmente como “intestino preso”, é uma das queixas mais comuns entre a população, tenso sido responsável por 2,5 milhões de consultas médicas em 2014 nos Estados Unidos. Sabe-se que, em termos gerais, esse é um problema que atinge o sexo feminino em maior escala, sendo uma das principais reclamações delas em consultas médicas.
E a alimentação está diretamente ligada a seu tratamento e à sua prevenção. A introdução e o aumento progressivo do consumo de fibras ajudam na redução da ocorrência do “intestino preso”. Mas, além de comerem adequadamente, as pessoas devem praticar alguma atividade física, que é outra grande aliada quando o assunto é o bom funcionamento do intestino.
Outro alimento muito utilizado no tratamento da constipação intestinal é o probiótico. Na verdade, ele é um dos famosos alimentos/medicamentos, os nutracêuticos. Os probióticos são bactérias benéficas que estão relacionadas à produção de substâncias capazes de prevenir o câncer intestinal, de promover o funcionamento adequado do intestino e de reduzir a absorção de gorduras e de açúcar pelo organismo.
Como a prática de atividade física ajuda na movimentação do trânsito intestinal, ela auxilia a pessoa a evitar a horrível sensação de “intestino preso” e uma futura constipação. Outro benefício está associado à prevenção de doenças como inflamações e câncer do intestino. Alguns estudos demonstram que mulheres e homens mais ativos apresentam menores riscos de desenvolver esses problemas.
A combinação perfeita para se evitarem esses males está na hidratação abundante – entre 1,5 e 2 litros de água por dia –, na ingestão de fibras – em torno de cinco porções do reino vegetal por dia – e na prática de atividade física.
Sim, de acordo com uma pesquisa que analisou as ressonâncias de um indivíduo de 115 kg e de outro de 55 kg.
Verificou-se que o fígado do primeiro apresentava uma coloração diferente, por conta do acúmulo de gordura anômalo, e que o pâncreas dele sofria com esse depósito de gordura intravisceral, causando uma interferência no sistema nervoso central.
O acúmulo de gordura corporal gera a produção de peptídeos. Um dos principais é a leptina, cuja função fisiológica é diminuir a fome. Há locais no hipotálamo, que fica localizado no cérebro, onde os neurônios estimulam a fome, e a leptina é a responsável por neutralizá-los.
O efeito de saciedade vem após uma refeição, quando a leptina age no tecido adiposo em neurônios de fome, inibindo sua atividade e estimulando os neurônios a produzirem a saciedade.
Quando o indivíduo tem uma quantidade de gordura corporal muito alta, ocorre a hiperprodução fisiológica de leptina, que, em excesso no plasma circulante, não tem efetividade em sua ação local, principalmente na parte hipotalâmica. A pessoa tem leptina demais e ação inibitória de menos, ou seja, não tem saciedade.
No caso de indivíduos obesos, o alto índice de leptina plasmático e de produção do tecido adiposo gera a constante produção de grelina. Com isso, não há saciedade, e, posteriormente, aumenta-se a fome.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (Nutrição PUC Minas)
É notável que o belo-horizontino está devagar, quase parando, quando se trata de ter uma vida saudável. De 2006 para 2011, a parcela da população de BH com excesso de peso passou de 37,3% para 45,3%, um aumento de oito pontos percentuais. Já no Brasil, houve salto de 42,7% para 48,5% (mais 5,8 pontos percentuais) nesse mesmo período, o que corresponde quase à metade dos habitantes da nação.
Portanto, está aumentando o número de obesos no país. Se, em 2006, pessoas com o Índice de Massa Corporal (IMC) – peso dividido pela altura ao quadrado – acima dos 30 kg/m² anos correspondiam a 11,4% da população, cinco anos depois elas já somavam 15,8% dos brasileiros. Na capital mineira, a quantidade de obesos quase dobrou nesse período: antes, 8,8% dos habitantes; agora, 14,2%. É realmente preocupante a situação.
“As pessoas precisam saber que a obesidade e o excesso de peso são considerados doenças, que levam a outras doenças, como diabetes, hipertensão e artrose”, alerta o presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, Saulo Cavalcanti da Silva. Segundo ele, essa situação é reflexo de um fenômeno considerado cultural, nascido nos anos 1960, em que se cultuavam a comida e o sedentarismo. “Os meninos trocaram a bola pelo videogame; os adultos só andam de carro; e as pessoas estão cada vez mais viciadas em comida. O lazer agora é comer, e a gordura induz o vício. O gordo não come porque sente fome, mas porque tem desejo”, ressalta.
O cigarro é hábito cultivado por 15,6% da população de Belo Horizonte, sexta capital com mais fumantes no país, onde tabagistas correspondem a 14,8% dos brasileiros. Embora as taxas por aqui ainda não tenham atingindo o patamar dos EUA (27,6%), nem alcançado níveis da Argentina e do Chile (20% e 25,1%), o Ministério da Saúde considera que esta é a hora certa de virar o jogo e não permitir que o aumento da obesidade seja tendência da população.
Em 2006, quando a pesquisa Vigitel foi feita pela primeira vez, esse índice correspondia a 14,9% no país e a 15,9% em BH. O ministério ressalta que a metodologia usada nessa pergunta mudou de acordo com novos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) e, por isso, não é possível comparar os dados. Saulo Cavalcanti desconfia da informação. “As pessoas mentem muito ao falarem de exercícios físicos. Acham que porque se matricularam na academia fazem atividade física. Também arrumam as mais diversas desculpas para não se exercitarem: ‘porque choveu’ ou ‘porque tive que fazer a declaração do Imposto de Renda’”, dizem elas.
É preciso que a sociedade tome consciência dos riscos ocasionados pelos hábitos de vida e pela alimentação totalmente irregulares. São condutas que podem causar grandes prejuízos à saúde, podendo levar até à morte.
Está esperando o que para mudar seu destino?
Referência: http://www.em.com.br/…/moradores-de-bh-estao-gordos-fumando…
De acordo com a revisão Cochrane, apresentada na “European Respiratory Society 2016”, a adição da vitamina D à medicação para a asma pode levar à redução dos ataques provocados por esse problema.
O estudo avaliou 435 crianças e 658 adultos, tendo como resultado a redução significativa da taxa de ataques. No entanto, essa conclusão foi baseada apenas em dados de adultos.
O pesquisador Dr. Martineau afirmou que mais pesquisas devem ser realizadas com o intuito de se tentar identificar se os benefícios da vitamina D são restritos aos pacientes deficientes da vitamina, pois uma grande proporção dos participantes do estudo estava com valores de deficiência ou insuficiência.
A vitamina age com efeito anti-inflamatório nos pulmões, induzindo mecanismos antimicrobianos, além de proporcionar outros benefícios, como ser vital para a regulação da pressão arterial, ajudar na absorção de cálcio (desenvolvimento ósseo/combate à osteoporose) e de fósforo, fortalecer o sistema imune e atuar na secreção de insulina. A ingestão recomendada pelo U.S Dietary Reference Intake para crianças e adultos de até 50 anos é de cinco microgramas por dia (200 UI/dia) e aumenta para dez microgramas/dia (400 UI/dia) para pessoas entre 50 e 71 anos de idade e para 15 microgramas/dia para idosos acima dos 70 anos.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Marcela Fernandes (Nutrição UFMG)
Referências: Martineau AR, Cates CJ, Urashima M, Jensen M, Griffiths AP, Nurmatov U, Sheikh A, Griffiths CJ. Vitamin D for the management of asthma. Cochrane Database of Systematic Reviews 2016, Issue 8. Art. No.: CD011511. DOI:10.1002/
O desenvolvimento do sistema imune depende das “instruções” dos micro-organismos comensais residentes no intestino (microbiota intestinal), local onde há a maior presença de tecido linfoide, que possui alta quantidade de linfócitos (células de defesa do corpo).
As doenças associadas a respostas imunes anormais contra os antígenos e as inflamações têm aumentado rapidamente ao longo dos últimos 50 anos. Entre elas estão a doença inflamatória do intestino (IBD), a esclerose múltipla (MS), o diabetes tipo 1 (DM1), as alergias e a asma.
Estudos recentes vêm identificando os mecanismos responsáveis por induzir o desenvolvimento imune dentro do hospedeiro, dos quais as bactérias do gênero Lactobacillus mostram ter papel importante.
No campo de batalha entre as bactérias benéficas e as maléficas presentes no intestino, as benéficas aliadas à administração de probióticos vão atuar de maneira competitiva com as patogênicas, exercendo sua ação de diferentes maneiras:
»» Digerem os alimentos e concorrem com os micro-organismos patogênicos
»» Alteram o pH local, criando um ambiente desfavorável para as bactérias maléficas
»» Neutralizam os radicais superóxidos, reduzindo o estresse oxidativo da mucosa intestinal
»» Estimulam a produção natural de mucina (proteção da mucosa intestinal)
»» Concorrem por aderência com os patógenos
»» Modificam as toxinas das bactérias patogênicas
»» Aumentam os níveis de células de defesa do corpo
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (curso de nutrição pela PUC Minas)
Embora os medicamentos sintéticos sejam bem efetivos para tratar a disfunção erétil, eles podem acarretar vários efeitos cola¬terais, como dores de cabeça, tonturas, rubores, visão turva, sensibilidade à luz e palpitações.
Além disso, trata-se de remédios capazes de restaurar a função erétil temporariamente, agindo em curto prazo.
Por outro lado, as substâncias extraídas de plantas vêm sendo cada vez mais estudadas com o objetivo de restabelecer a função sexual de forma natural.
Algumas plantas mais estudadas:
– Maca peruana: promove o aumento do volume de sêmen, levando a uma maior contagem e a uma maior mobilidade de espermatozoides viáveis e à melhora do desejo sexual sem alterar os níveis de testosterona.
– Tribulus terrestris: já foram clinicamente comprovados os resultados positivos que propiciou que esta planta propicou em relação à melhora do desejo sexual e da ereção através da conversão de protodioscina em Dhea (De-Hydro-Epi-Androste¬ron
– Icariin: desativa a enzima responsável por diminuir a resposta sexual masculina.
– L-arginina + Pinus pinaster: melhoram a quantidade e a qualidade do esperma, aumentam os sonhos e as fantasias sexuais, bem como as ereções matinais mais frequentes, além de promovem um maior interesse sexual e com melhor desempenho.
– Panax ginseng: estudos clínicos mostraram uma melhora na função erétil, o aumento da satisfação sexual e dos níveis do hormônio masculino testosterona em homens que apresentam DE (disfunção erétil), assim como da rigidez peniana e da libido.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (curso de nutrição da PUC Minas)
Fonte: revista “Essentia Pharma” (edição 9) – http://essentia.com.br/
Conforme já foi estudado, o intestino é revestido por uma parede, com dupla proteção, chamada de “endotélio”.
Por meio dessa membrana ocorre a divisão das partes interna e externa, e sua principal função é prevenir a perda de substratos importantes como a água e os eletrólitos (minerais), selecionando o que entra e o que sai.
Esse “papel inteligente” exercido por essa parede exige discerni¬mento, já que ela identifica, diante de uma grande variedade de agentes ambientais, aqueles que podem causar inflamações e produtos secretados (imunoglobulina, mucosa, defensivas (É ISSO MESMO…) e outros antimicrobianos).
A barreira intestinal é um complexo sistema, que de fato, possui múlti¬plas camadas, como uma barreira “física” externa e uma barreira “funcional” imunológica interna. A interação dessas barreiras permite a manutenção do equilíbrio de sua permeabilidade, identificando o que é benéfico para permanecer no intestino.
Quando acontece um caso de disbiose, substâncias estranhas passam a entrar com facilidade no intestino, formando imuno¬complexos (complexos compostos por imunoglobu¬lina ligada a antígenos solúveis), que provocam uma reação do sistema imunológico. Quando um desses imunocomplexos apresenta semelhança com algum tecido local, o sistema imunológico ataca ambos, nascendo assim uma doença autoimune.
Para se manter a mucosa intestinal saudável, sugerem-se a suplementação adequada, além de uma alimentação rica em alimentos crus, como frutas e verduras, a ingestão adequada de água e, claro, a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de atividade física diária.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (curso de nutrição pela PUC Minas)
Referencias: http://