Esse é o programa de nutrição desenhado para mudar sua vida em 30 dias.
Alguns grupos de alimentos (açúcar, grãos, derivados do leite e leguminosas) podem ter um impacto negativo em sua saúde e em sua performance sem que você perceba.
Seu nível de energia muda muito ou tem sido baixo? Você sente dores estranhas no corpo? Você chegou àquele momento em que, independentemente do que fizer, acredita que não conseguirá mais mudar seu corpo? Você depende muito de remédios para se manter saudável? Esses sintomas podem estar relacionados ao tipo de comida que você “coloca para dentro” todos os dias. Até mesmo seu café da manhã “super-saudável” pode não estar te ajudando. Então, como descobrir se esses alimentos estão te afetando e como isso ocorre? Comece retirando-os completamente de sua dieta.
Deixe de comer por 30 dias tudo que pode ser psicologicamente não saudável, inflamatório, de difícil digestão ou capaz de causar mudanças hormonais em você. Permita que seu corpo se recupere e cure todos os efeitos negativos que certos alimentos podem provocar em seu organismo. Aperte o botão “Recomeçar” em seu metabolismo, acabe com a inflamação sistêmica e os resultados ruins que as escolhas erradas de pratos ocasionaram. Aprenda de uma vez por todas como o alimento que você come hoje e em longo prazo realmente afeta sua vida e sua saúde.
Passados os 30 dias, aos poucos você pode reintroduzir os alimentos que eram consumidos diariamente. Assim, será possível averiguar os efeitos nocivos ou benéficos provocados por eles em seu corpo.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (curso de nutrição da PUC Minas)
Fonte: http://www.whole30br.com/
Substâncias que dificultam a absorção de iodo, os goitrogênicos estão associados ao hipotireoidismo, ao hipertireoidismo, à tireoidite de Hashimoto, à doença de Graves e ao câncer da tireoide.
É necessário ter atenção quanto ao consumo de sucos verdes – eles são saudáveis, mas podem ser problemáticos para quem tem problemas de tireoide devido à grande quantidade de vegetais crucíferos não cozidos.
Aqui está uma lista dos vegetais crucíferos que demonstraram ter um leve efeito goitrogênico: couve-china; couve-de-bruxelas; couve-flor; mostarda; brócolis; repolho; rábano; couve-rábano; rabanetes; couve nabiça; nabos; espinafre; brotos de bambu; amendoins; soja; lecitina de soja; farinha de soja; morangos; pêssego; pera; pinhão; leite de soja; Yuca (mandioca) e batata-doce.
Mais uma vez, evitar comer esses alimentos não é preciso. O cozimento reduz seu efeito goitrogênico, e ingerir uma quantidade moderada não vai causar problemas se seu consumo de iodo for suficiente.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (curso de nutrição pela PUC Minas)
Referência: http://
E muitos de vocês devem estar cheio de dúvidas
O que fazer? Deve Comer chocolate? Qual chocolate? Chocolate ao leite ou chocolate Amargo?
Não só pode, como deve comer chocolate! Mais deve escolher o chocolate de melhor qualidade, para que não comprometa drasticamente sua saúde!
Quando for realizar suas compras de pascoa, procure por chocolates com 70% de cacau oumais. Ok?
Muitos devem estar se perguntando, porque Cacau?
Por que é considerado um dos alimentos funcionais mais importantes no mundo, lembrando que sua origem, deu se início na bacia amazônica, e crescia somente em climas úmidos, quentes e sombreadas. Os grãos de cacau são cultivadas principalmente na África, na Ásia e na América do Sul e central. Os Grãos de cacau são produzidas pela planta “Theobroma cacao”, que traduzido, significa “alimento dos deuses”. Isso é um bom nome para o cacau, tendo em conta os inúmeros benefícios para à saúde.
Sendo benéfico para:
• Coração, pois contêm polifenóis, que tem sido provado ser bastante benéfico para a boa saúde do coração, e pesquisas indicam que os polifenóis, podem reduzir a pressão arterial. Além de ser uma excelente fonte de magnésio que promove a boa saúde do coração, aumentando a força do coração, e diminuindo o risco de formação de coágulos sanguíneos, evitando riscos de ataques cardíacos e derrames.
• Perda de Peso, pesquisa mostram que os polifenóis do cacau podem melhorar a sensibilidade à insulina, através na melhora da resistência a insulínica.
• Fonte de energia, pois reduzem a ansiedade, promovendo, simultaneamente, o estado de alerta. Lembrando que uma xícara de cacau podem fornecer a mesma energia que uma xícara de café.
• Antidepressivo, por conterem dopamina, feniletilamina (PEA) e serotonina, os quais são usados para promover a saúde mental e um bom humor.
• Cérebro, de acordo com estudos realizados, o cacau pode ajudar a pensar melhor também, pois os flavonóides presentes no cacau, aumentam o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro. Uma vez que a demência é causada por um fluxo reduzido de sangue ao cérebro.
• Estética, o cacau contêm Algumas substâncias como o retinol, ácido ascórbico e as Vitamina A, vitamina B1, vitamina B2 e vitamina B3, a polpa do cacau se tornou uma grande aliada da indústria da beleza. O alimento é utilizado em máscaras que ajudam a promovem a hidratação e oxigenação da pele. Lembrando que o ácido presente na polpa do cacau realiza uma leve esfoliação, eliminando as células mortas e suavizando as linhas finas.
Referência: http://
(Reuters Health) – Um estudo sugere que jovens obesos com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e uma dieta rica em frutose podem ter maior risco de desenvolver lesão hepático crônica grave, uma condição comum em adultos alcoólatras.
A DHGNA é a doença hepática mais comum em crianças ocidentais, observam os autores no Journal of Hepatology, em artigo publicado on-line em 14 de fevereiro. Agora ela é reconhecida como a “manifestação” hepática da síndrome metabólica, acrescentam eles.
Os participantes envolvidos no estudo, foram submetidos a biópsias hepáticas para avaliar o acúmulo de gordura. O consumo de frutose foi avaliado por questionário de frequência alimentar, e foi medido o ácido úrico sérico.
O consumo de frutose também foi independentemente associado com hiperuricemia (OR de 2,02, IC de 95%: 1,66-2,78, p = 0,01). Os jovens com esteato-hepatite não-alcoólica (NASH) tinham maior consumo médio de frutose. A ingestão mediana deles era de cerca de 70 gramas de frutose ao dia. O consumo mediano de frutose por crianças e adolescentes sem esteato-hepatite não-alcoólica (NASH) foi de cerca de 53 gramas por dia.
Uma limitação do estudo é que ele confiou nas crianças e adolescentes para recordar com precisão e relatar o que comiam, observam os autores. O estudo também não analisou se havia uma diferença nos desfechos hepáticos com base na quantidade de frutose que os participantes ingeriam de frutas in natura, sucos de frutas ou refrigerantes.
A diferença no consumo de frutose entre os jovens com e sem esteato-hepatite não-alcoólica (NASH) no estudo estaria em um copo de chá adoçado ou refrigerante, mas também na quantidade que uma criança pode ingerir de peras ou uvas, acrescentou o Dr. Schwimmer.
Ele aconselha os pais a “limitarem os açúcares adicionados enquanto novas pesquisas são feitas para entender melhor” como a frutose afeta o fígado.
FONTE: http://bit.ly/2lj2zPt
J Hepatol 2017.
Essenciais em nossa dieta, as gorduras são responsáveis pela produção hormonal e pela absorção de algumas vitaminas, entre outras ações.
Os especialistas recomendam que elas respondam por 20% a 30% das calorias que consumimos diariamente.
Mesmo assim, é de conhecimento geral que a ingestão exagerada de gordura pode ser prejudicial à saúde. Mas você sabia que o tamanho do impacto dela em seu corpo vai depender de você ser homem ou mulher? Essa é a conclusão de um estudo recente que avaliou vários indivíduos de ambos os sexos. Durante uma semana, os participantes consumiram em excesso alimentos com alto nível de gordura. Foi analisado também como a ingestão afetou a capacidade deles de controlarem o nível de açúcar no sangue.
A médica Zoe Williams decidiu se submeter ao experimento para a rede BBC. Ela pediu ao responsável pelo estudo, Matt Cocks, da Universidade Moores, em Liverpool, no Reino Unido, que ele participasse dos testes com ela. Antes de começarem, foram medidos os níveis de gordura e de açúcar no sangue dos dois.
Ambos seguiram uma dieta rica em gorduras saturadas, trans, alimentos embutidos etc, recebendo a mesma quantidade de cada item.
Além de apontarem a variação de peso, os monitores de glicose mostravam se a dieta estava afetando a capacidade de ambos para eliminar açúcar do sangue.
Para Zoe, não houve qualquer problema. Mas, para Matt, a capacidade de eliminar o açúcar piorou em 50%.
O resultado do estudo conduzido pelo especialista com outros participantes havia sido semelhante, e, em média, a capacidade para metabolizar o açúcar nos homens que se submeteram à dieta rica em gordura piorou 14%, caminhando para o diabetes tipo 2.
Estudos mostram que beber pelo menos quatro xícaras de café diariamente reduz em 22% o risco de câncer no endométrio ou no corpo do útero. A conclusão é de um estudo apresentado pela Sociedade Americana de Pesquisa sobre o Câncer (The American Association for Cancer Research, AACR).
Pesquisadores de Harvard revisaram 19 estudos já publicados envolvendo 40 mil mulheres, das quais 12 mil tinham sido diagnosticadas com câncer de endométrio. As demais eram saudáveis e foram usadas como controle. As informações são do site especializado Live Science.
Os resultados mostraram que tomar café regularmente reduz o risco de desenvolvimento do tumor. As participantes que ingeriam de duas a três xícaras da bebida por dia tinham um risco 7% menor do que aquelas que não bebiam nada. Já naquelas que tomavam quatro xícaras ou mais da bebida, houve uma redução de 22% do risco do surgimento da doença.
É preciso salientar, no entanto, que o efeito protetor do café só foi observado em participantes com sobrepeso ou obesas, as quais já têm um risco aumentado para a doença. Além disso, como nem todos os trabalhos analisados perguntavam se o café ingerido era normal ou descafeinado, não se pode afirmar que a cafeína desempenha um papel na diminuição do risco. Todavia, Marta Crous-Bou, principal autora da revisão, diz que, nos cafés servidos em que havia essa especificação, somente a versão com cafeína reduziu o risco da doença.
Marta acredita que esse efeito benéfico da bebida deve à ação de certos compostos dela que levam à redução dos níveis de estrogênio e insulina, hormônios que, em pesquisas anteriores, já foram relacionaram a um aumento da probabilidade de se desenvolver o câncer de endométrio.
Veja a relação da colina com alguns de seus órgãos:
Saúde do cérebro e do coração: você perdeu as chaves novamente ou se esqueceu de ligar para alguém? A colina desempenha um papel importante no processamento e no armazenamento de memórias, funções que são críticas para a aprendizagem e para a retenção de conhecimento.
Envelhecimento do cérebro: pesquisadores observaram que altos níveis sanguíneos do aminoácido homocisteína em adultos mais velhos estão associados ao mau desempenho em tarefas cognitivas e em funções como a nomeação de objetos, a concentração e a linguagem. O consumo de colina parece ter uma relação inversa com os níveis de homocisteína, estimulando uma investigação mais aprofundada sobre o papel que ela pode desempenhar na saúde do cérebro em adultos mais velhos.
Saúde do fígado: ajuda a remover a gordura do fígado, contribuindo para a prevenção da doença hepática gordurosa não alcoólica e também liberando o fígado para realizar suas funções-chave de filtragem e desintoxicação, além de transformar alimentos em energia.
Desempenho esportivo: a insuficiência de colina pode retardar a mensagem de seu cérebro para seus músculos se contraírem, fazendo-o se cansar mais rapidamente durante o exercício de resistência.
Melhores fontes alimentares de colina:
❈ Ovo inteiro (50 g) = 238,4 mg de colina
❈ Gema de ovo (17 g) = 284 mg de colina
❈ Leveduras (100 g) = 275 mg de colina
Referência: http://
A relação da alimentação com a saúde é conhecida há muito tempo. Já dizia Hipócrates, o sábio médico da Grécia antiga: “Dos alimentos farás sua medicina”.
O Dia Nacional da Nutrição, também comemorado em 31 de março, é uma data criada para incentivar os brasileiros a se lembrarem da associação entre a alimentação saudável e a boa saúde.
Infelizmente, o hábito alimentar de alguns brasileiros ainda é marcado pelo consumo excessivo de sódio, açúcar e gorduras indesejadas, levando a um aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial, obesidade, diabetes e dislipidemias, que, por sua vez, elevam o risco do infarto e do derrame cerebral.
A conscientização, portanto, acerca da importância do consumo de alimentos naturais adequados – frutas, verduras, legumes e grãos integrais – é de fundamental importância para se manter a qualidade de vida saudável. Lembrando que o acompanhamento médico e nutricional é imprescindível nesse processo.
A pressa que nosso cotidiano nos impõe faz com que não observemos a quantidade de açúcares que é distribuída para crianças e adolescentes.
Tudo começa no café da manhã, com cereais coloridos e industrializados, biscoitos ou bolinhos de personagens de desenhos da televisão e achocolatados. No almoço, uma latinha de refrigerante, que pode até ser diet, ou sucos industrializados na caixinha. Para o lanche da tarde, salgados fritos na padaria, salgados refrigerados para esquentar no micro-ondas, pizza, salsicha, hambúrguers.
O problema desses produtos não está somente nas cáries ou na obesidade que eles podem provocar. Eles acarretam também doenças que, segundo cientistas, darão a origem à primeira geração de jovens com a expectativa de vida inferior à de seus pais ou avôs devido ao mau hábito alimentar.
Muitas vezes, associamos a palavra “açúcar” apenas ao açúcar que colocamos na comida para adoçá-la e não percebemos que existe outro açúcar perigoso oculto. Os próprios rótulos trazem a frase “sem adição de açúcar”, mas, se formos analisar a composição dos produtos, notaremos que a informação não é verídica.
Estudos já demonstram que esses açúcares, além de aumentarem a taxa de obesidade infantil, expandem a possibilidade de as crianças de hoje virem a sofrer de síndrome metabólica e de doenças derivadas, como cardiopatia, hipertensão, diabetes e câncer.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou em 2015 uma orientação internacional no sentindo de diminuir a ingestão de açúcares livres (diferentes dos saudáveis que encontramos nas frutas e nas verduras) e confirma o alerta de um estudo que contabilizava mais de 180 mil mortes por ano decorrentes do consumo de alimentos açucarados. O estudo acaba de ser publicado na revista “Journal of Nutrition”. Trata-se de um relatório de uma equipe de pesquisadores espanhóis integrantes da rede Ciberobin que aponta as bebidas açucaradas como causa do aumento do risco do surgimento de uma síndrome metabólica.
E você? Vai continuar com essa alimentação prática para seus filhos?
Texto: Dr. Lucas Penchel e Marcela Fernandes (NUTRIÇÃO UFMG)
Referência: http://brasil.elpais.com/
Os principais sintomas do Parkinson são tremores e dificuldade no movimento, problemas acarretados por falta de conexões no cérebro.
Um estudo recente, realizado pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech), mostrou que esses sintomas são apenas o estágio final da doença e que sua verdadeira origem estaria no intestino.
Pesquisa anterior já havia apontado que, dez anos antes de apresentarem tais sintomas, os pacientes possuíam prisão de ventre. Porém, esse resultado foi ignorado, e a maioria dos estudos feitos posteriormente continuou a atribuir ao cérebro a razão da morte de neurônios, o que seria a causa do Parkinson.
A pesquisa recente assinalou, porém, que as diferentes bactérias que habitam o intestino podem ter uma relação com o desenvolvimento da enfermidade. Os pesquisadores começaram estudando as fibras tóxicas da proteína Alfasinucleína, que se acumulam nos neurônios e causam sintomas da doença em semanas.
Esse experimento usou camundongos com DNA idêntico, os quais foram divididos em dois grupos: um criado em jaulas normais e outro, em ambientes sem germes. Ambos se desenvolveram com a mesma tendência genética, mas o primeiro piorou mais rapidamente que o segundo. Na segunda etapa, os cientistas separaram os ratos das jaulas especiais e injetaram a microbiota de seres humanos com Parkinson neles. Em algumas semanas, as características da doença foram ficando piores. Nos camundongos que se encontravam em ambiente estéril, a microbiota injetada foi de humanos saudáveis, e a doença não avançou.
Com base nesse estudo, ainda não é possível afirmar se o mesmo resultado aconteceria com humanos, mas cientistas estão confiantes na possibilidade de as bactérias do intestino regularem de alguma forma a doença de Parkinson. Outros estudos poderão abrir caminho para novas formas de tratamento e de prevenção da doença.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Marcela Fernandes (Nutrição UFMG)
Referência: Timothy R. Sampson et al. Gut Microbiota Regulate Motor Deficits and Neuroinflammation in a Model of Parkinson’s Disease. Cell, December 2016 DOI: 10.1016/j.cell.2016.11.018