Ele existe dentro de você e é mais importante do que você imagina. O funcionamento do intestino tem uma relação direta com o seu bem estar. Pesquisas recentes apontaram a relação do intestino com o funcionamento do sistema imunológico, com a manifestação de doenças metabólicas (como obesidades e diabetes) e até com alergias e doenças neurológicas, como esclerose múltipla e Parkinson.
É uma área de estudos bem ampla e que ainda deverá apresentar muitos resultados surpreendentes. Entretanto, todas as pesquisas parecem conduzir para um ponto comum: o equilíbrio das bactérias do intestino é fundamental para a saúde do indivíduo.
O estudo SIM Brasil mostrou que 62% das mulheres afirmaram que alterações no funcionamento do intestino afetavam diretamente sua qualidade de vida. Dois terços delas também sofriam alterações no humor, 66% tinham dificuldades de se concentrar no trabalho e 57% sentiam uma piora na vida sexual. A pesquisa também mostrou que 72% dos episódios ocorrem durante os dias úteis, quando a rotina da mulher é mais intensa e estressante, o que enfatiza a relação de causa e consequência das emoções nos distúrbios gastrointestinais.
Para corrigir esses sintomas e garantir desenvolvimento de bactéricas benéficas, é necessário adotar uma alimentação rica em fibras solúveis, insolúveis, amido resistente e oligossacarídeos – naturalmente presentes em alimentos de origem vegetal (frutas, legumes e verduras, arroz integral, aveia, trigo, mel, cevada, folhas, raízes e sementes). Além de praticar uma atividade física regular e aumentar a ingestão de líquidos para dois litros/dia.
ALERTA: Dengue, Chikungunya e Zika
Alerta: Dengue!
Segundo o Ministério de Saúde, a Dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e sua principal forma de transmissão é pela picada do mosquito. Há registros de transmissão vertical (gestante – bebê) e por transfusão de sangue. Existem quatro tipos diferentes: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
Não existe um tratamento específico para dengue, pois o tratamento é feito para aliviar os sintomas; sendo assim, quando os mesmos aparecerem, é importante procurar um serviço de saúde mais próximo, ingerir bastante líquido e ficar em repouso (não tomar medicamentos por conta própria). Já que não existe um tratamento específico para a dengue, o mais importante é a prevenção: acabar com o mosquito!
Como acabar com a dengue?manter a casa limpa, eliminando os possíveis criadouros(manter bem tampados caixas, tóneis, barris de água, guardar garrafas de vidro ou plástico de boca para baixo, encher os pratinhos ou vasos de plantas com areia até a borda, limpar as calhas com frequência para que galhos não possam impedir a passagem da água); repelentes e inseticidas também podem ser usados seguindo as instruções nos rótulos.
Alerta: CHIKUNGUNYA!
Segundo o Ministério de Saúde, a Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aeges aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014.
Não existe vacina ou tratamento específico para Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para febre e as dores articulares.
Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) por causa do risco de hemorragia. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.Assim como a dengue, é fundamental que as pessoas eliminem os criadouros de mosquito nas casas.
Como eliminar os focos: manter bem tampados caixas, tonéis e barris de água; Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada; Manter sempre de boca para baixo garrafas de vidro ou de plástico; Encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda; Limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem de água; Se for guardar pneus em casa, retirar toda a água e mantenha-os em locais abertos, protegidos da chuva.
Alerta: ZIKA
O Zika, segundo o Ministério de Saúde, é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O principal modo de transmissão do vírus é a picada do mosquito. Outras possíveis formas de transmissão do Zika precisam ser avaliadas com base em estudos científicos. Não há evidências de transmissão do vírus Zika por meio do leite materno, assim como por urina, saliva e sêmen.
Não existe tratamento específico para infecção pelo vírus Zika. Também não há vacina contra o vírus. O tratamento recomendado para casos sintomáticos é baseado no uso de paracetamol ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor, mas, lembrando sempre que, os casos suspeitos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde.
Para prevenção/proteção recomenda-se utilizar telas em janelas e portas, utilizar roupas compridas e, se utilizar roupas que deixem áreas do corpo expostas aplicar repelente.
Cuidados para a gestante: Busque em uma Unidade Básica de Saúde para iniciar o pré-natal assim que descobrir a gravidez e comparecer às consultas regularmente; vá a todas as consultas uma vez por mês até a 28ª semana de gravidez, a cada 15 dias entre a 28ª e a 38ª semana, e semanalmente no início da 36ª semana até o nascimento do bebê e tomar todas as vacinas indicadas para gestantes.
Consumo de peixe pode reduzir risco de depressão
Uma metanálise em grupo para a Europa mostra que comer bastante peixe pode diminuir o risco de depressão. O estudo foi apresentado na revista “Journal of Epidemiology & Community Health”.
Diversos estudos já indicavam que fatores alimentares podem ter impacto no risco de depressão. No entanto, achados anteriores eram inconsistentes. Pesquisadores da Universidade de Qingdao (China) agruparam dados de 26 estudos relevantes (totalizando 150.278 participantes) publicados entre 2001 e 2014. Eles analisaram a validade da associação entre consumo de peixe e o risco de depressão.
Dez eram estudos de coorte; os restantes eram estudos cruzados. Dez estudos envolveram participantes da Europa, sete estudos incluíram participantes da América do Norte, e o resto incluiu participantes da Ásia, Oceania e América do Sul.
A análise mostrou que quem comia mais peixe tinha um risco de depressão 17 por cento menor do que as pessoas que comiam menos quantidade. Isso foi descoberto nas duas coortes e estudos cruzados, mas somente para europeus. Havia uma grande associação entre alto consumo de peixe e redução de risco nos homens (20 por cento) em comparação a mulheres (16 por cento).
Visto este ser um estudo observacional, não houve conclusões quanto a causa e efeito, explicaram os autores do estudo. No entanto, pode haver explicações biológicas plausíveis para essa associação.
Os pesquisadores presumem que o conteúdo de ácidos graxos ômega 3 no peixe altera a microestrutura das membranas cerebrais e modifica a atividade dos neurotransmissores, dopamina e serotonina. Além disso, a qualidade de alta proteína, vitaminas e minerais encontrados no peixe pode ajudar a evitar a depressão, dizem os autores do estudo.
Department of Epidemiology and Health Statistics, The Medical College of Qingdao University, Qingdao, Shandong Province, People’s Republic of China
Pacientes fechados, com iluminação artificial, ficam longe da principal fonte de vitamina D, o sol. Em um estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP) com 603 de seus funcionários, com idades que variavam de 18 a 90 anos, verificou-se que 77% dos participantes tinham algum grau de hipovitaminose D, ou seja, baixos níveis da vitamina.
Esses baixos níveis são associados a doenças como a osteoporose, o raquitismo, a esclerose múltipla e, também, a doenças cardiovasculares. O grau de Unidades Internacionais (UIs) recomendadas para se absorver por dia divide opiniões médicas. O Institute of Medicine, que emite as recomendações seguidas nos EUA e no Canadá, sugere o consumo de 600 UIs de vitamina D por dia. Já um estudo publicado no periódico “Nutrients” recomenda 7.000 UIs. No conceituado Hospital Sírio-Libanês, o ginecologista Alexandre Pupo sugere às suas pacientes entre 800 e 1.000 UIs.
O meio mais eficaz para a absorção da vitamina continua sendo o sol: de 5 a 10 minutos de exposição dos braços e das pernas, sem protetor, garantem cerca de 3.000 UIs. Para o neurologista e professor da Unifesp, Cícero Coimbra, “a palavra-chave é tempo. É só não se expor demais. Uma solução é não sair de casa de protetor, passar uns minutos depois”.
O bom senso é o melhor a se praticar em determinados casos. Sabe-se que o excesso de exposição ao sol por pessoas já predispostas, além de causar fotoenvelhecimento, pode levar ao câncer. Da mesma maneira, a deficiência de vitamina D pode predispor os indivíduos a inúmeras doenças, inclusive o câncer. Essa vitamina é tão importante para o organismo do ser humano que seu uso em doses elevadas tem propiciado sucesso no tratamento de doenças autoimunes.
Eu, que fico de 10 a 12 horas dentro do consultório, faço a reposição da vitamina D em gotas, o que mantém os meus níveis dentro da normalidade. Converse com seu médico e encontre a melhor maneira de deixar não apenas a vitamina D, mas todas as vitaminas e os minerais do corpo em um nível normal.
Fonte: “Folha de S. Paulo”
Exercício não tem o mesmo efeito em todas as pessoas
Pessoas com RISCO hereditário de desenvolver diabetes tipo 2 precisam se exercitar mais para conseguir os mesmos resultados iguais a indivíduos sem o mesmo risco. Este é o resultado de um estudo sueco publicado na revista “Journal of Applied Physiology”.
Nesse estudo, cientistas da Universidade de Lund incluíram 50 homens fora de forma, ligeiramente acima do peso mas saudáveis, e na casa dos 40 anos de idade. Metade dos homens pertencia ao grupo de risco de diabetes, com parentes próximos (pais, irmãos) com diabetes tipo 2; a outra metade não tinha parentes com este histórico. Os participantes se exercitaram em uma academia de ginástica por sete meses e se submeteram a rigorosos exames clínicos antes e após as sessões de treinamento.
Embora o programa de exercícios fosse igualmente intenso para os dois grupos, os pacientes com risco de adquirir diabetes tipo 2 participaram de mais sessões e também gastaram mais energia do que o grupo controle. No entanto, a intervenção beneficiou igualmente os dois grupos – todos perderam peso, diminuíram a circunferência da cintura e aumentaram o nível de condicionamento físico. Alterações similares também foram obtidas na expressão genética.
A diferença foi que participantes do grupo de risco tinham que se exercitar mais para obter os mesmos resultados que os participantes do grupo controle.
A conclusão deste estudo é que atividade física associada à um estilo de vida saudável, faz muito bem a todos os públicos, seja portadores de doença ou não, mas o que chamou à atenção, é o fato de pessoas que possuem um histórico familiar para adquirir a doença(Diabetes tipo II), precisam se esforçar ainda mais para ter os mesmos resultados do que indivíduos “normais”. É claro que mais estudos comparativos precisam ser feitos, mas abre-se uma nova luz para a prevenção desta doença !
Journal of Applied Physiology Published 3 September 2015 Vol. no. , DOI: 10.1152/
De acordo com um estudo publicado na revista “Journal of Sexual Medicine”, baixos níveis de testosterona parecem estar associados a uma maior probabilidade de depressão nos homens. Homens encaminhados a um especialista devido a níveis limite de testosterona tinham taxas de depressão e sintomas depressivos bem maiores que os da população geral.
Para o estudo, os pesquisadores da Universidade George Washington, em Washington, DC, analisaram dados de 200 homens entre 20 e 77 anos de idade (média de idade de 48 anos) que foram encaminhados por níveis limite de testosterona total entre 200 e 350 ng/dL. As informações coletadas incluíam dados demográficos, histórico médico, uso de medicamentos, sinais e sintomas de hipogonadismo, e avaliações de sintomas depressivos e/ou um diagnóstico conhecido de depressão ou uso de um antidepressivo.
Enquanto as taxas de depressão na população geral variavam de 6 a 23 por cento, as taxas entre os sujeitos foram significativamente mais altas. Depressão diagnosticada e/ou sintomas depressivos estavam presentes em 56 por cento dos sujeitos. Além disso, um quarto dos homens do estudo estavam tomando antidepressivos e tinham altas taxas de obesidade e baixas taxas de atividade física. Os sintomas mais comuns foram disfunção erétil, diminuição da libido, menos ereções matinais, pouca energia e distúrbios do sono.
Os autores concluíram que os médicos devem considerar fazer triagem para depressão e sintomas depressivos, sobrepeso e fatores de estilo de vida não saudável nos homens com níveis limite de baixa testosterona.
The Journal of Sexual Medicine Article first published online: 30 JUN 2015
Esta é uma pergunta muito comum. Os anticoncepcionais hormonais podem melhorar TEMPORARIAMENTE alguns sintomas como: acne, irregularidade menstrual e pelos, mas NÃO TRATAM A SOP! De acordo com Pelusi & Pasquali ( 2003) e bula dos anticoncepcionais, estas drogas podem provocar a PIORA DA RESISTÊNCIA À INSULINA e aumento dos níveis de triglicérides e colesterol durante o “tratamento ” da SOP. Sabe qual é a base patológica para se formar a SOP? A resistência à insulina!!!! Incrível, não?!!! É jogar gasolina na fogueira para apagar o fogo!
Além disso, enquanto a mulher acha que está tratando seu problema, os anticoncepcionais permanecem com os seus riscos principais: câncer de mama, trombose e câncer do colo do útero. É importante dizer que a SOP , por si só, já apresenta risco alto para doenças cardiovasculares e coagulação sanguínea aumentada.Assim,como não está ocorrendo um tratamento real, a SOP tende a permanecer com suas complicações como :depressão, doenças cardiovasculares, abortamentos, diabetes , obesidade, síndrome metabólica, infertilidade !
Gente, o que trata a SOP é um trabalho multiprofissional envolvendo médico ( ginecologista, psiquiatra nutrólogo), nutricionista, professor de educação física e muita força de vontade da paciente para mudar seu estilo de vida.
O tratamento eficaz é aquele que envolve:
gerenciamento do estresse biopsicossicial ( psicólogo/psiquiatra, atividades de relaxamento como yoga e meditação );
Reequilíbrio Hormonal;
Reeducação alimentar ( bem conduzida por nutrólogo/nutricionista);
Exercícios físicos diários ( bem acessorados por Personal trainer)
Medicamentos, suplementos e nutraceuticos com eficiência cientificamente comprovada como: metiformina, inositol, Vitamina D, Vitamina B12, ácido fólico, Vitamina B6, ácido alfalipoico, canela, progesterona base, ômega 3, N-acetilcisteína, chá verde, associados entre si ou às medicações e de forma individual!
Pessoas acima dos 65 anos em geral podem escolher entre a vacinação padrão contra a gripe e a vacina de alta dose – que pode ter um maior efeito no sistema imune que fica debilitado nos idosos. De acordo com um estudo dos EUA, apresentado na revista “Clinical Infectious Diseases”, somente os mais idosos nessa faixa etária se beneficiariam de uma imunização em alta dose.
Médicos do Philadelphia Veterans Affairs Medical Center analisaram dados de 165 mil veteranos que foram vacinados contra a gripe durante a época da gripe de 2010/2011. Destes, 25 mil foram injetados com vacina de alta dose. O estudo se concentrou nas mortes e hospitalizações relacionadas aos dois grupos.
De início, os pesquisadores não determinaram diferenças entre as duas diferentes vacinações. No entanto, depois de um exame mais atento e quando as categorias de idade dos grupos foram então divididas, descobriu-se um efeito mais intenso nos idosos acima dos 85 anos. De acordo com o autor do estudo Darren Linkin, eles pareceram se beneficiar consideravelmente da vacina de alta dose em comparação às pessoas mais jovens.
Os resultados do estudo são contrários a diversos estudos anteriores que, no geral, indicavam a eficácia para toda a faixa etária de pessoas com mais de 65 anos. Devem ser realizados outros estudos, que devem abranger diversas temporadas de gripe, concluíram os autores.
Oxford journals – Clinical Infectios Diseases- 25.06.2015
Tomar suplementos de vitamina D pode ser benéfico para pacientes com doença de Crohn. Isso foi sugerido por um estudo piloto irlandês publicado na revista “United European Gastroenterology”. O estudo descobriu que os suplementos ajudavam a manter a permeabilidade intestinal e que os níveis de inflamação não aumentavam.
Vinte e sete pacientes com doença de Crohn em remissão participaram no estudo randomizado duplo-cego conduzido pelo St. James’s Hospital em Dublin. Por três meses eles receberam diariamente 2.000 Unidades Internacionais de suplemento de vitamina D ou um placebo.
Exames ao fim do período do estudo mostraram que aqueles tratados com os suplementos tinham maior probabilidade de manter a permeabilidade intestinal. No grupo placebo, a permeabilidade havia aumentado, tornando mais provável a recidiva. Além do mais, pacientes com níveis particularmente altos de vitamina D apresentaram sinais de redução da inflamação e relataram melhor qualidade de vida.
É claro que são necessários maiores estudos para confirmar esses resultados, disseram os autores do estudo. Mas houve claras indicações de que a vitamina D desempenhou uma importante função ao manter a integridade da barreira intestinal.
Já faz algum tempo que os médicos sabem que algumas doenças têm maior probabilidade de surgimento nos meses de inverno e são mais graves. Um estudo britânico publicado na revista “Nature Communications” agora explica por que isso ocorre. Uma parte considerável da expressão genética varia de acordo com a estação do ano, impactando assim o sistema imune, o sangue e até mesmo o tecido adiposo.
Uma equipe de pesquisadores sob a liderança da Universidade de Cambridge analisou amostras de sangue e de tecido adiposo de mais de 16.000 pessoas. Os sujeitos do estudo vieram do hemisfério norte e do hemisfério sul (Reino Unido, EUA, Islândia, Austrália e Gâmbia).
O estudo mostrou que quase um quarto da expressão genética – 5.136 dos 22.822 genes testados – varia de acordo com o período do ano. Alguns genes são mais ativos no inverno, outros no verão. Aliados à alteração da expressão genética, também mudam as células imunológicas, a composição do sangue e o tecido adiposo.
Foi impressionante, em especial, a atividade do gene ARNTL, o qual foi mais ativo no verão do que no inverno. Em estudos com camundongos, o ARNTL teve um efeito anti-inflamatório. Convertido para os humanos, isso indicaria que os níveis de inflamação são maiores no inverno o que, por sua vez, explicaria por que tantas doenças se tornam um problema maior durante os meses do inverno.
Os cientistas também descobriram que até mesmo a resposta imunológica a vacinas parece variar de acordo com a estação do ano. Alguns genes fundamentais para a resposta imunológica são mais ativos no inverno, provavelmente devido à resistência contra as bactérias na circulação. Portanto, a vacinação neste período do ano pode ser benéfica, concluíram os pesquisadores. No Gâmbia, a variação sazonal está relacionada ao período de chuvas entre junho e outubro, período no qual um número especialmente maior de doenças contagiosas são mais predominantes.
O mecanismo por trás da atividade sazonal ainda não está evidente, disseram os pesquisadores. Contudo, estímulos externos, como a luz do dia ou a temperatura ambiente e, por conseguinte, o ciclo circadiano, podem ser possibilidades óbvias. Tais achados podem não somente mudar o tratamento de várias doenças, como também o planejamento de estudos científicos, disseram os pesquisadores.