Estudo sugere relação entre temperatura corporal baixa e obesidade
Um novo estudo sugere que uma incapacidade biológica suficiente para criar o calor do corpo poderia estar relacionada com a epidemia de obesidade. “A evidência de uma desvantagem termogênico diurna na obesidade” é destaque na segunda edição da Cronobiologia Internacional deste ano.
O estudo concluiu que a obesidade é associada com uma redução significativa da temperatura corporal durante as horas do dia. O estudo explica que existe uma capacidade reduzida das pessoas obesas em gastar energia na forma de calor em comparação aos indivíduos magros .
Originalmente entendida como um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia, a obesidade é visto neste artigo, como um problema da temperatura interna do corpo de indivíduos obesos a inclinar-se, controles saudáveis. O estudo concluiu que uma temperatura significativamente reduzida foi muito mais prevalente nos indivíduos obesos. Esta desvantagem biológica, os autores acreditam, pode predispor indivíduos a se tornarem obesos.
Uma vez que a temperatura central do corpo representa um marcador do gasto energético, os resultados deste estudo sugerem que uma desvantagem termogênica diurna pode desempenhar um papel crucial favorecendo o ganho de peso em indivíduos obesos.
Este estudo pode abrir a porta para formas mais inovadoras para o tratamento de obesidade.
Daniela Grimaldi, Federica Provini, Giulia Pierangeli, Natalia Mazzella, Giovanni Zamboni, Giulio Marchesini, Pietro Cortelli. Evidence of a diurnal thermogenic handicap in obesity. Chronobiology International, 2015; 32 (2): 299
Post de: @drgustavosisant
O índice glicêmico indica o perfil de absorção dos carboidratos após as refeições em relação a um alimento controle, que pode ser o pão branco ou a glicose. É uma medida da qualidade do carboidrato consumido na dieta. Não indica, portanto, a quantidade de carboidrato ingerido. O cálculo seria realizado a partir da seguinte fórmula: IG = área da curva glicêmica do alimento/área correspondente do alimento controle x 100.
✅ Já a carga glicêmica (CG) é um indicador de qualidade e quantidade de carboidrato, a partir de uma determinada porção consumida desse nutriente pela dieta. A CG fornece o resultado do efeito glicêmico da dieta como um todo porque avalia a porção de carboidrato disponível dos alimentos e o IG. Dessa maneira, a fórmula utilizada seria a seguinte: CG = porção do carboidrato disponível x IG/100.
Por exemplo, o IG da banana (tendo como controle a glicose) é de em média 52. No entanto, sua carga glicêmica é de 12″, referente a uma porção de 120 g, contendo 24 g de carboidrato. Porém como a média de peso da banana da prata é cerca de 80g (sem casca), teríamos uma carga glicêmico de 10.8, portanto, BAIXA CARGA GLICÊMICA.
O consumo de alimentos contendo ALTA CG, ao longo do tempo, pode estar associado ao aumento do risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, doença coronariana, dentre outros. Por isso, alguns órgãos internacionais, como a FAO (Food and Agriculture Organization) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), se reuniram para elaborar um tabela com os valores de IG a partir de dois padrões (glicose e pão branco), CG, tamanho da porção e conteúdo de carboidrato, avaliando os alimentos mais consumidos em diferentes países.
SABENDO DOS BENEFÍCIOS NO CONSUMO DA BANANA, PONDEREMOS APENAS NA QUANTIDADE! Ok? Senhores, o veneno está na dose!
A pesquisa, publicada no início de 2014 no British Medical Journal, é o mais recente lance em um debate de décadas sobre os benefícios de mamografias. O estudo de 25 anos com 89.835 mulheres no Canadá, de idades entre 40 e 59 anos, reuniu ao acaso voluntárias para fazerem exames anuais de mamografia mais a avaliação das mamas pelo toque ou somente a avaliação física.
As mulheres começaram a fazer mamografias de 1980 a 1985. Na época, os médicos acreditavam que essa checagem salvava vidas ao detectar cânceres em estágios iniciais, considerados mais tratáveis do que os detectados mais tarde, especialmente em mulheres entre 50 e 64 anos.
Em vez disso, o estudo “não constatou redução na mortalidade por câncer de mama com exames de mamografia”, escreveram os cientistas, “nem em mulheres na faixa dos 40-49 no início do estudo, nem nas de 50-59.” As descobertas confirmam pesquisas como um estudo de 2012 publicado no New England Journal of Medicine, o qual concluiu que as mamografias “estão tendo, no máximo, somente um pequeno efeito na taxa de morte por câncer de mama”.
Com base em descobertas semelhantes nos anos 1990, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA, um painel independente de peritos médicos, recomendou em 2009 exames a cada dois anos para mulheres entre 50 e 74 anos, em vez da orientação anterior de que começassem a fazer mamografias a cada um a dois anos a partir dos 40 anos.
Os defensores das mamografias costumam argumentar que as mulheres cujo câncer de mama é diagnosticado apenas por esse exame vivem mais do que aquelas cuja doença é constatada pelo exame físico. Este estudo também observou esse aspecto, mas a aparente vantagem é ilusória, concluíram os pesquisadores.
As mamografias, constatou o estudo, elevam o tempo conhecido de sobrevivência sem afetar o curso da doença.
Além de não reduzir a mortalidade por câncer de mama, de acordo com o estudo, as mamografias estão provocando uma epidemia do que os pesquisadores chamam de “excesso de diagnósticos”.
A Placa de Alimentação Saudável , criada por especialistas em nutrição da Harvard School of Public Health e editores da Harvard Health Publications, foi projetado para solucionar as deficiências encontradas na pirâmide alimentar, feita pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) .
O que em minha opinião é um absurdo. Como um departamento de Agricultura vai elaborar um plano ou orientação alimentar sem pensar nos seus lucros ?
Proposta e reeducação alimentar que deveria ser elaborada pelo ministério da Saúde e não agricultura , concorda?
Como tudo na vida passa, algumas coisas mudam pra melhor, e é isso que provavelmente estamos vendo hoje. A principal mensagem da Placa de Alimentação Saudável é focar na qualidade da dieta.
• O tipo de carboidrato na dieta é mais importante do que a quantidade de carboidratos na dieta, porque algumas fontes de carboidratos como legumes (exceto batatas), frutas, grãos integrais e feijões-são mais saudáveis do que outros.
• A placa de alimentação saudável também aconselha os consumidores a evitar açucaradas, uma importante fonte de calorias, geralmente com pouco valor em nutricional da dieta americana.
• A placa de Alimentação Saudável incentiva os consumidores a usar óleos saudáveis , e não definir um máximo no percentual de calorias que as pessoas devem começar a cada dia a partir de fontes saudáveis de gordura. Desta forma, a placa de alimentação saudável recomenda o oposto da mensagem de baixo teor de gordura promovido durante décadas pela USDA.
Referências
. 1. Akbaraly, TN, et al, Alternativa Índice de Alimentação Saudável e mortalidade mais de 18 y de follow-up: resultados da coorte Whitehall II. Am J Clin Nutr , 2011. 94 (1): p. 247-53.
2. Belin, RJ, et al., qualidade da dieta e do risco de doença cardiovascular.: Iniciativa de Saúde da Mulher (WHI) Am J Clin Nutr ., 2011 94 (1): p. 49-57.
3. McCullough, ML, et al., qualidade da dieta e maior risco de doenças crônicas em homens e mulheres:. movendo em direção a melhoria da orientação dietética Am J Clin Nutr ., 2002 76 (6): p. 1261-1271.
4. Departamento de Agricultura dos EUA e Centro de Promoção e Política Nutricional, O Índice de Alimentação Saudável ( PDF ) , de 1995.
5. Fundo Mundial para Pesquisa do Câncer e Instituto Americano para Pesquisa do Câncer, Continuous Atualização do Projeto Relatório Resumido.Alimentação, Nutrição, Atividade Física e Prevenção do Câncer Colorretal , 2011.
O exercício físico pode ser o melhor remédio para o Alzheimer. Um estudo de indivíduos com leve prejuízo cognitivo revelou que as funções cerebrais melhoraram depois de um programa de treinamento moderado de 12 semanas.
Os resultados do trabalho foram publicados no “Journal of Alzheimer’s Disease”.
Pesquisadores da Universidade de Maryland dividiram os participantes do estudo (com 60 a 88 anos de idade) em dois grupos, um com leve prejuízo cognitivo e o outro sem, e deixou que ambos completassem um programa contínuo de 12 semanas de exercícios físicos com foco principal no uso regular de esteira para caminhadas. A intensidade obedeceu às recomendações de cada faixa etária para 150 minutos de exercício físico moderado por semana. Os indivíduos foram submetidos a exames com RM funcional e teste de memória antes e depois do programa de exercícios.
Não só a condição cardiovascular melhorou em dez por cento nos dois grupos durante este intervalo, mas a capacidade cognitiva também melhorou. A função de lembrança de memórias foi melhorada e o cérebro funcionou com mais eficiência. Ao fim do estudo, os indivíduos precisaram de menos recursos neurais para dominar as mesmas tarefas de memória.
Nenhum estudo demonstrou que uma droga pode fazer o que mostramos ser possível com o exercício físico, disse o autor principal, J. Carson Smith. As pessoas com prejuízo cognitivo leve têm um declínio muito forte da função de memória, de modo que conseguir melhorar sua capacidade de lembrança é um grande passo na situação certa.
O paracetamol está presente na maioria dos lares brasileiros e europeus. É bastante usado em tentativas de suicídios, sendo um grande causador de lesões no fígado.
Tomar de uma só vez grandes quantidades de paracetamol pode lhe causar grandes lesões no fígado, algumas irreversíveis, necessitando de transplante. Em outros casos, tomar deliberadamente paracetamol pode resultar em uma hepatite fulminante, com conseqüências fatais.
Estudo publicado na British Journal of Clinical Pharmacology mostrou que dos 663 pacientes hospitalizados com graves lesões no fígado, ¾ eram provocados por ingestão incorreta de paracetamol. O quarto restante havia ingerido doses maiores do que a prescrita na receita médica.
Na França, estudo mostrou que cerca de 90% das falências hepáticas com necessidade urgente de transplante de fígado são causadas pelo uso incorreto do paracetamol. Ele é um medicamento vendido livremente no Brasil e bastante prescrito pelos médicos, o que pode revelar números alarmantes de problemas hepáticos no país se uma pesquisa como esta fosse realizada por aqui.
A dose máxima de paracetamol recomendada nos países da Europa é de 4 gramas por dia. A partir de 6 gramas ingeridas o paciente pode sofrer graves lesões no fígado, embora já tenha sido encontrados pacientes com lesões hepáticas importantes consumindo a dose máxima recomendada.
Na França, o paracetamol é atualmente o medicamento mais vendido. Os médicos alertam que não existe necessidade de bani-lo do mercado mundial. Todo medicamento tem efeitos colaterais e trata-se de uma droga segura. O que deve existir é uma melhor vigilância, procurando orientar de forma mais incisiva os pacientes para respeitarem as doses recomendadas.
Frutas e vegetais com alto teor de pesticida podem influenciar a qualidade do sêmen. Este é o resultado de um estudo realizado por cientistas americanos e publicado na revista “Human Reproduction”. Não apenas leva a uma contagem menor de esperma, mas também reduz a quantidade de esperma que normalmente se forma.
Pesquisadores da Universidade de Harvard em Boston (Massachusetts) analisaram 338 amostras de esperma de 155 homens que frequentaram um centro de fertilidade entre 2007 e 2012. Também foi avaliado o consumo de frutas e vegetais, e o conteúdo de pesticida nesses alimentos foi classificado com base em dados nacionais.
O modo como o alimento foi preparado (lavado, descascado, etc.) também foi levado em conta. O estudo mostrou que homens que comiam frutas e vegetais com grande quantidade de resíduos de pesticida tinham esperma de menor qualidade. Sujeitos de pesquisa com o consumo mais alto (pelo menos 1,5 porções por dia) tinham uma contagem de esperma 49 por cento mais baixa em relação aos participantes com menor consumo (menos de meia porção por dia). Além disso, somente 5,1 por cento desse esperma estava formado normalmente (menor ingestão de frutas e vegetais: 7,5 por cento).
Porém, de acordo com os pesquisadores, a quantidade total de frutas e vegetais consumidos não causou impacto na qualidade do sêmen. Mas isso não quer dizer que a ingestão de frutas e vegetais deva ser reduzida, destacou o autor do estudo, Jorge Chavarro. Em vez disso, recomenda-se a pesquisa de estratégias que procurem reduzir a quantidade de pesticida.
Os pesquisadores também enfatizaram que os resultados têm uma série de limitações. Visto que o estudo somente incluiu homens que frequentavam um centro de fertilidade, os problemas com o sêmen foram super-representados. Além do mais, o consumo de frutas e vegetais foi pesquisado somente uma vez. Mudanças nos hábitos alimentares não foram levadas em consideração.
Human reproduction November 2014 (OXFORD JOURNALS)
Estudos científicos anteriores sugeriram que a proteína alimentar é o macronutriente mais saciador. Isto também foi confirmado por um novo estudo sueco no encontro anual da Associação para o Estudo da Obesidade (Association for the Study of Obesity, ASO) em Londres. Além disso, o estudo mostrou que o efeito saciador pode realmente ser atribuído ao teor proteico e não às alterações nas quantidades de outros macronutrientes.
Nesse estudo, cientistas da Universidade de Lund incluíram 36 adultos saudáveis (média de idade 27 anos) com um IMC médio de 24,3. Os participantes do estudo receberam um café da manhã consistindo de sete bebidas de 600 ml, que não apenas tinham o mesmo teor energético e densidade energética, mas também tinham sabor, cheiro e aparência semelhantes. Mas havia diferença no teor proteico (9, 24 ou 40 por cento) assim como na proporção carboidrato-gordura (0,4, 2 ou 3,6).
Todos os participantes consumiram as bebidas em ordem aleatória. Foram coletadas amostras de sangue antes do café da manhã e no momento até o almoço 3,5 horas depois (no qual os participantes foram autorizados a comer até que se sentissem satisfeitos).
Em média, o apetite foi suprimido quanto maior o teor proteico. Após consumir a bebida com 40 por cento de proteína e uma proporção de carboidrato-gordura de 0,4, a concentração da glicemia sanguínea era a mais baixa e a liberação do marcador de saciedade GLP-1 [glucagon-like peptide-1 (peptídeo semelhante ao glucagon-1)] foi mais alta.
O teor proteico do café da manhã não teve efeito no consumo energético durante o almoço. Houve, no entanto, uma tendência mostrando que o teor elevado de proteína levou à redução do consumo de energia mais tarde, mas sem alcançar significância estatística
Fatores do estilo de vida, como nutrição e exercícios, desempenham uma função crucial no desenvolvimento do diabetes tipo 2. Isso também inclui alimentos individuais. Até o momento, resultados de estudos sobre o consumo de ovos foram inconclusivos, mas agora um estudo finlandês publicado na revista “American Journal of Clinical Nutrition” atribui ao ovo uma função protetora.
Cientistas da University of Eastern Finland (Kuopio) analisaram os hábitos alimentares de 2.332 homens entre 42 e 60 anos de idade. Os dados foram coletados entre 1984 e 1989, e os sujeitos de pesquisa foram acompanhados por 19,3 anos. Durante este período, 432 sujeitos desenvolveram diabetes tipo 2.
De acordo com os resultados, uma ingestão aumentada de ovos foi correlacionada a um menor risco de diabetes. Homens que consumiam cerca de quatro ovos por semana apresentaram um risco 37 por cento menor de contrair a doença comparado a homens que comiam somente um ovo por semana. Mas comer mais de quatro ovos por semana não foi associado a nenhum outro benefício. Além disso, o ajuste para outros fatores de influência não alterou esta associação.
Os pesquisadores presumem que o consumo de ovos na Finlândia – comparativamente a outros países – não tem grande associação com hábitos de estilo de vida não saudável, como tabagismo, pouco exercício e ingestão de carne processada. Além do colesterol, os nutrientes benéficos encontrados nos ovos tiveram, portanto, um efeito maior. Por exemplo, os ovos podem afetar o metabolismo da glicose e a inflamação de baixo grau.
The American Journal Of Clinical Nutrition 2015
Nos países desenvolvidos e emergentes, a mudança quanto à compra de alimentos nos supermercados muda os hábitos alimentares das pessoas e pode levar ao aumento de peso nos adultos. Este é o resultado de um estudo realizado por pesquisadores alemães publicado na revista “Public Health Nutrition”.
Cientistas da Universidade de Goettingen analisaram dados de 450 famílias de diversas cidades no Quênia, com e sem supermercado. Além de coletar informações detalhadas sobre o comportamento dos consumidores, os pesquisadores também mediram a altura e o peso das pessoas de cada família.
O estudo confirmou que a compra de alimentos em supermercados contribui para alterações nos hábitos alimentares. As pessoas que fazem compras em supermercados comem mais alimentos processados e têm maior ingestão de calorias; têm uma probabilidade 13 por cento maior de sobrepeso ou obesidade do que as pessoas que compram seus alimentos em pontos de venda tradicionais.
Uma outra dica é evitar realizar a sua feira quando estiver com fome , isso se deve ao fato do consumo e compra de produtor hipercalóricos ser infinitamente superior nos momentos em que a pessoa se encontra na privação de comida. Nesses momentos a tendência é comprar mais e do pior!