De acordo com um estudo publicado na revista “Journal of Sexual Medicine”, baixos níveis de testosterona parecem estar associados a uma maior probabilidade de depressão nos homens. Homens encaminhados a um especialista devido a níveis limite de testosterona tinham taxas de depressão e sintomas depressivos bem maiores que os da população geral.
Para o estudo, os pesquisadores da Universidade George Washington, em Washington, DC, analisaram dados de 200 homens entre 20 e 77 anos de idade (média de idade de 48 anos) que foram encaminhados por níveis limite de testosterona total entre 200 e 350 ng/dL. As informações coletadas incluíam dados demográficos, histórico médico, uso de medicamentos, sinais e sintomas de hipogonadismo, e avaliações de sintomas depressivos e/ou um diagnóstico conhecido de depressão ou uso de um antidepressivo.
Enquanto as taxas de depressão na população geral variavam de 6 a 23 por cento, as taxas entre os sujeitos foram significativamente mais altas. Depressão diagnosticada e/ou sintomas depressivos estavam presentes em 56 por cento dos sujeitos. Além disso, um quarto dos homens do estudo estavam tomando antidepressivos e tinham altas taxas de obesidade e baixas taxas de atividade física. Os sintomas mais comuns foram disfunção erétil, diminuição da libido, menos ereções matinais, pouca energia e distúrbios do sono.
Os autores concluíram que os médicos devem considerar fazer triagem para depressão e sintomas depressivos, sobrepeso e fatores de estilo de vida não saudável nos homens com níveis limite de baixa testosterona.
The Journal of Sexual Medicine Article first published online: 30 JUN 2015
Esta é uma pergunta muito comum. Os anticoncepcionais hormonais podem melhorar TEMPORARIAMENTE alguns sintomas como: acne, irregularidade menstrual e pelos, mas NÃO TRATAM A SOP! De acordo com Pelusi & Pasquali ( 2003) e bula dos anticoncepcionais, estas drogas podem provocar a PIORA DA RESISTÊNCIA À INSULINA e aumento dos níveis de triglicérides e colesterol durante o “tratamento ” da SOP. Sabe qual é a base patológica para se formar a SOP? A resistência à insulina!!!! Incrível, não?!!! É jogar gasolina na fogueira para apagar o fogo!
Além disso, enquanto a mulher acha que está tratando seu problema, os anticoncepcionais permanecem com os seus riscos principais: câncer de mama, trombose e câncer do colo do útero. É importante dizer que a SOP , por si só, já apresenta risco alto para doenças cardiovasculares e coagulação sanguínea aumentada.Assim,como não está ocorrendo um tratamento real, a SOP tende a permanecer com suas complicações como :depressão, doenças cardiovasculares, abortamentos, diabetes , obesidade, síndrome metabólica, infertilidade !
Gente, o que trata a SOP é um trabalho multiprofissional envolvendo médico ( ginecologista, psiquiatra nutrólogo), nutricionista, professor de educação física e muita força de vontade da paciente para mudar seu estilo de vida.
O tratamento eficaz é aquele que envolve:
gerenciamento do estresse biopsicossicial ( psicólogo/psiquiatra, atividades de relaxamento como yoga e meditação );
Reequilíbrio Hormonal;
Reeducação alimentar ( bem conduzida por nutrólogo/nutricionista);
Exercícios físicos diários ( bem acessorados por Personal trainer)
Medicamentos, suplementos e nutraceuticos com eficiência cientificamente comprovada como: metiformina, inositol, Vitamina D, Vitamina B12, ácido fólico, Vitamina B6, ácido alfalipoico, canela, progesterona base, ômega 3, N-acetilcisteína, chá verde, associados entre si ou às medicações e de forma individual!
Pessoas acima dos 65 anos em geral podem escolher entre a vacinação padrão contra a gripe e a vacina de alta dose – que pode ter um maior efeito no sistema imune que fica debilitado nos idosos. De acordo com um estudo dos EUA, apresentado na revista “Clinical Infectious Diseases”, somente os mais idosos nessa faixa etária se beneficiariam de uma imunização em alta dose.
Médicos do Philadelphia Veterans Affairs Medical Center analisaram dados de 165 mil veteranos que foram vacinados contra a gripe durante a época da gripe de 2010/2011. Destes, 25 mil foram injetados com vacina de alta dose. O estudo se concentrou nas mortes e hospitalizações relacionadas aos dois grupos.
De início, os pesquisadores não determinaram diferenças entre as duas diferentes vacinações. No entanto, depois de um exame mais atento e quando as categorias de idade dos grupos foram então divididas, descobriu-se um efeito mais intenso nos idosos acima dos 85 anos. De acordo com o autor do estudo Darren Linkin, eles pareceram se beneficiar consideravelmente da vacina de alta dose em comparação às pessoas mais jovens.
Os resultados do estudo são contrários a diversos estudos anteriores que, no geral, indicavam a eficácia para toda a faixa etária de pessoas com mais de 65 anos. Devem ser realizados outros estudos, que devem abranger diversas temporadas de gripe, concluíram os autores.
Oxford journals – Clinical Infectios Diseases- 25.06.2015
Tomar suplementos de vitamina D pode ser benéfico para pacientes com doença de Crohn. Isso foi sugerido por um estudo piloto irlandês publicado na revista “United European Gastroenterology”. O estudo descobriu que os suplementos ajudavam a manter a permeabilidade intestinal e que os níveis de inflamação não aumentavam.
Vinte e sete pacientes com doença de Crohn em remissão participaram no estudo randomizado duplo-cego conduzido pelo St. James’s Hospital em Dublin. Por três meses eles receberam diariamente 2.000 Unidades Internacionais de suplemento de vitamina D ou um placebo.
Exames ao fim do período do estudo mostraram que aqueles tratados com os suplementos tinham maior probabilidade de manter a permeabilidade intestinal. No grupo placebo, a permeabilidade havia aumentado, tornando mais provável a recidiva. Além do mais, pacientes com níveis particularmente altos de vitamina D apresentaram sinais de redução da inflamação e relataram melhor qualidade de vida.
É claro que são necessários maiores estudos para confirmar esses resultados, disseram os autores do estudo. Mas houve claras indicações de que a vitamina D desempenhou uma importante função ao manter a integridade da barreira intestinal.
Já faz algum tempo que os médicos sabem que algumas doenças têm maior probabilidade de surgimento nos meses de inverno e são mais graves. Um estudo britânico publicado na revista “Nature Communications” agora explica por que isso ocorre. Uma parte considerável da expressão genética varia de acordo com a estação do ano, impactando assim o sistema imune, o sangue e até mesmo o tecido adiposo.
Uma equipe de pesquisadores sob a liderança da Universidade de Cambridge analisou amostras de sangue e de tecido adiposo de mais de 16.000 pessoas. Os sujeitos do estudo vieram do hemisfério norte e do hemisfério sul (Reino Unido, EUA, Islândia, Austrália e Gâmbia).
O estudo mostrou que quase um quarto da expressão genética – 5.136 dos 22.822 genes testados – varia de acordo com o período do ano. Alguns genes são mais ativos no inverno, outros no verão. Aliados à alteração da expressão genética, também mudam as células imunológicas, a composição do sangue e o tecido adiposo.
Foi impressionante, em especial, a atividade do gene ARNTL, o qual foi mais ativo no verão do que no inverno. Em estudos com camundongos, o ARNTL teve um efeito anti-inflamatório. Convertido para os humanos, isso indicaria que os níveis de inflamação são maiores no inverno o que, por sua vez, explicaria por que tantas doenças se tornam um problema maior durante os meses do inverno.
Os cientistas também descobriram que até mesmo a resposta imunológica a vacinas parece variar de acordo com a estação do ano. Alguns genes fundamentais para a resposta imunológica são mais ativos no inverno, provavelmente devido à resistência contra as bactérias na circulação. Portanto, a vacinação neste período do ano pode ser benéfica, concluíram os pesquisadores. No Gâmbia, a variação sazonal está relacionada ao período de chuvas entre junho e outubro, período no qual um número especialmente maior de doenças contagiosas são mais predominantes.
O mecanismo por trás da atividade sazonal ainda não está evidente, disseram os pesquisadores. Contudo, estímulos externos, como a luz do dia ou a temperatura ambiente e, por conseguinte, o ciclo circadiano, podem ser possibilidades óbvias. Tais achados podem não somente mudar o tratamento de várias doenças, como também o planejamento de estudos científicos, disseram os pesquisadores.
O uso incorreto de antibióticos não só leva a maus resultados para os pacientes como também a patógenos resistentes e custos desnecessários. De acordo com um estudo publicado na revista “Infection Control & Hospital Epidemiology”, diagnósticos errados estão intimamente ligados a uso indevido.
Cientistas da Universidade de Minnesota (Minneapolis, EUA) analisaram dados de casos de 500 pacientes internados no Minneapolis Veterans Affairs Medical Center para saber se o diagnóstico e o uso de medicamentos estavam corretos. Ficou demonstrado que somente 58 por cento dos pacientes haviam recebido um diagnóstico correto.
De modo geral, mais que um em cada dois pacientes internados (56 por cento) receberam antibióticos, mas em quase metade desses casos, o uso era inadequado. Entre esses pacientes com diagnóstico incorreto ou indeterminado, ou em quem um sintoma tinha sido identificado mas não a doença, 95 por cento receberam prescrição de antibióticos inadequados. Entre os pacientes com diagnóstico correto, 38 por cento receberam antibióticos indevidamente.
Os motivos para o grande número de diagnósticos incorretos e uso de medicamentos indevidos incluem a confiança nos processos intuitivos em vez dos processos analíticos, sobrecarga, fadiga de profissionais da saúde, diagnósticos errados já realizados antes da internação, e também a falta de experiência clínica e pessoal com efeitos adversos de medicamentos, disseram os pesquisadores.
Portanto, programas para aprimorar o uso de medicações antimicrobianas precisam também visar a realização de diagnósticos iniciais exatos, e saber quando suspender os antibióticos, alertou o autor principal Greg Filice.
Tanto o peso como o risco metabólico podem ser afetados nas crianças em torno dos dez anos de idade, caso tenham sido expostas ao fumo passivo enquanto bebês. Este é o resultado de um estudo canadense publicado na revista “Nicotine & Tobacco Research”.
Pesquisadores da Universidade de Montreal analisaram dados de 2.055 famílias que participaram do Estudo longitudinal sobre desenvolvimento infantil do Quebec. Os dados mostraram que bebês cujos pais fumavam tinham maior probabilidade de ter cintura mais larga e um IMC mais alto por volta dos dez anos de idade.
Em média, a circunferência de cintura foi de 1,5 centímetro maior e o IMC esteve entre 0,48 e 0,81 pontos acima. “Esta associação prospectiva é quase tão grande quanto a influência do fumo na gestação”, disse a líder do estudo Linda Pagani.
Embora possa não parecer um grande aumento à primeira vista, isso ocorre em um período crítico de desenvolvimento, no qual o ganho de peso pode ter efeitos duradouros, alertaram os autores. Fumo passivo pode influenciar desequilíbrios endócrinos e prejudicar funções neurológicas no estágio de desenvolvimento do hipotálamo, sendo que todos podem sofrer sérias consequências.
1_ Centre de Recherche de l’Hôpital Sainte-Justine, Université de Montréal, Canada
2_ École de psychoéducation, Université de Montréal, Canada
3_ Department of Exercise Science, PERFORM Centre, Concordia University, Canada
Université de Montréal, C.P. 6128, succursale Centre-ville, Montréal, Québec, Canada, H3C 3J7, Telephone: 514-343-6111, extension, 2524
Received October 17, 2014
Os resultados, publicados na revista “Oncogene”, mostram que diversos hormônios, que também foram produzidos pelo organismo e usados para tratar efeitos colaterais do tratamento anticâncer, estimulam o crescimento de células tumorais resistentes à terapia.
Mulheres com câncer de mama positivo para receptor de estrogênio (RE) em geral mostram uma boa resposta a terapias com inibidores de aromatase ou bloqueadores hormonais. Mas um quarto dos pacientes desenvolve resistência contra as medicações. Essas resistências são causadas em parte por um subconjunto de células cancerígenas, as células CK5. Estudos anteriores já mostraram que a progesterona pode estimular o crescimento dessas células. Mas sabendo que a maioria dos carcinomas de mama RE-positivos se desenvolvem com a interrupção da produção de progesterona, não havia até o momento maior preocupação.
Pesquisadores da Universidade Thomas Jefferson, na Filadélfia (Pensilvânia), acabam de testar se outros hormônios neste grupo de 3-cetosteroides, produzidos com frequência pelo organismo em situações de estresse, como glucocorticoides, podem influenciar este processo. Eles expuseram linhagens celulares de câncer de mama a quatro 3-cetosteroides diferentes e determinaram que a dexametasona e a aldosterona levaram a um aumento de quatro a sete vezes o número de células CK5. Os resultados também foram confirmados no câncer de mama desenvolvido em camundongos, mostrando maior resistência à terapia em animais tratados com esses hormônios.
“Não apenas esses esteroides são algumas vezes usados no tratamento do câncer, como também são produzidos naturalmente pelo organismo em resposta ao estresse”, explicou o principal autor Chelain Goodman. Ao adicionar prolactina, foi evitada a expansão das células CK5. No entanto, o hormônio também pode levar a outros tipos de câncer de mama, portanto deve-se proceder com cuidado. Possibilidades alternativas incluíam uma proteína importante para a indução de esteroides de células CK5, ou achar uma alternativa aos esteroides para tratar efeitos colaterais da quimioterapia, disse Goodman.
Você pode até pensar que consegue obter bons resultados comendo alimentos gordurosos por alguns dias. Pense novamente!
Em um artigo publicado recentemente na versão online da revista Obesity, pesquisadores da Virginia Tech descobriram que a maneira pela qual o músculo metaboliza nutrientes é alterado em apenas cinco dias de alimentação rica em gordura. Este é o primeiro estudo a demonstrar que a mudança acontece tão rapidamente.
Isso mostra que nosso corpo não consegue responder de forma rápida e eficaz a mudanças na dieta em um prazo mais curto do que temos pensado anteriormente. Se você pensar sobre isso, cinco dias é um tempo muito curto. Existem muitos momentos em que todos nós vamos comer alimentos gordurosos por alguns dias, seja os feriados, férias, ou outras celebrações. Mas esta pesquisa mostra que esses altos e baixos, podem alterar o metabolismo normal de uma pessoa em um prazo muito curto.
Quando o alimento é ingerido, o nível de glicose no sangue sobe. O músculo do corpo é uma grande câmara de compensação para essa glicose, no mesmo momento onde pode decompô-lo para a energia, ele também pode armazená-lo como gordura para uso posterior.
Hulver e seus colegas descobriram que a capacidade dos músculos para oxidar glicose após uma refeição é interrompido após cinco dias de uma dieta rica em gordura, o que pode levar à incapacidade do organismo a responder à insulina, um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes e outras doenças.
Para realizar o estudo, os alunos da faculdade foram alimentados com uma dieta rica em gordura, que incluiu salsicha, queijos e alimentos carregados com manteiga para aumentar a porcentagem da sua ingestão diária de gordura. Um regime alimentar normal é composta com cerca de 30 por cento de gordura e neste estudo, os alunos tinham uma dieta com cerca de 55 por cento de gordura. Sua ingestão calórica total permaneceu a mesma que era antes da dieta rica em gordura. Amostras do músculo foram então recolhidos para ver como ele metabolizado glicose. Embora o estudo mostrou que a maneira pela qual a glicose é metabolizada músculo foi alterada, os estudantes não ganharam peso ou não apresentaram quaisquer sinais de resistência à insulina.
Journal Reference:
1. Angela S. Anderson, Kimberly R. Haynie, Ryan P. McMillan, Kristin L. Osterberg, Nabil E. Boutagy, Madlyn I. Frisard, Brenda M. Davy, Kevin P. Davy, Matthew W. Hulver. Early skeletal muscle adaptations to short-term high-fat diet in humans before changes in insulin sensitivity. Obesity, 2015; 23 (4): 720 DOI:10.1002/oby.21031
A restrição calórica tem sido estudada como uma maneira de estender a vida útil em animais. Tem sido associada com a capacidade de reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e para melhorar a saúde geral.
Agora, pesquisadores da Universidade Chang Gung de Taiwan descobriram que a restrição calórica também pode ser benéfico para os músculos, melhorando o metabolismo e massa muscular em um momento importante – durante a meia idade. O artigo ” Restrição calórica altera metabolismo muscular modulando metabolismo do piruvato” é publicado em frente de impressão no American Journal of Physiology-Endocrinologia e Metabolismo.
“Até à data, a restrição calórica (CR) foi a única estratégia não-farmacológica e não-genética que aumenta o tempo de vida dos animais e proporciona benefícios para a saúde”, escreveu a equipe de pesquisa A restrição calórica possui um efeito protetor sobre as células musculares alem de auxiliar na absorção e utilização de substâncias antioxidantes, evitando danos causados pelos radicais livres.
Pesquisadores se concentraram em duas vias que produzem energia nos músculos, a glicólise (metabolismo do açúcar) e fosforilação oxidativa mitocondrial (OXPHOS) tanto em ratos jovens e de meia-idade que foram alimentados com uma dieta normal ou uma dieta de restrição calórica. No estudo de 14 semanas, os ratos na dieta de restrição calórica recebeu 10 por cento a restrição calórica na primeira semana, 25 por cento de restrição no segundo e 40 por cento de restrição para os restantes 12 semanas. Os ratos do grupo controle não recebeu nenhuma restrição calórica. Após 14 semanas, os pesquisadores estudaram as alterações nos músculos dos ratos.
Não surpreendentemente, os ratos de meia idade tinha menos massa muscular do que os ratos jovens. No entanto, durante as 14 semanas de restrição calórica não houveram mudanças significativas nos ratos de meia idade, porém eles apresentaram uma redução da massa muscular em relação aos ratos jovens. A restrição de calorias diminuiu a taxa glicolítica nos músculos, levando a um aumento da dependência das células para a fosforilação oxidativa contra a glicólise em ratos mais velhos, que estava ligada a melhoria da massa muscular normalizado.
Em resumo, este não é o primeiro estudo e nem será o último a afirmar os benefícios da restrição calórica em alguns momentos da vida. Portanto antes de iniciar determinada mudança no seu estilo de vida, receba acompanhamento médico e nutricional