Sabe-se que o trato gastrointestinal é altamente adaptável ao estilo de vida escolhido. Isso sugere que podemos “treinar” nosso intestino para que ele distribua corretamente os nutrientes durante o exercício e, ao mesmo tempo, aliviar algumas das queixas comumente relatadas.
O nutricionista deve ter atenção na hora de suplementar algum carboidrato ou solução fluida para os treinamentos e as competições. As indicações devem ter a capacidade de absorção dos diferentes tipos de carboidratos, considerando-se o transportador deles e sua localização.
Um exemplo de transportador é o SGLT-1, localizado na membrana dos enterócitos (células intestinais). Ele transporta a glicose e a galactose com o auxílio do sódio. O GLUT2 também está presente no enterócito, porém leva a glicose e a frutose para a circulação sistêmica. Por fim, o GLUT5 é um transformador apenas da frutose, não dependente de sódio e, assim como o SGLT-1, situa-se na membrana dos enterócitos, que ficam no intestino.
Portanto, existe uma grande rede de absorções e de transportadores dos diferentes tipos de carboidratos, o que deve ser levado em consideração na hora da prescrição de carboidratos intratreinos e de competições.
Referência: Jeukendrup A. Sports Medicine. 2017
O treinamento de força (TF) de alta intensidade, é considerado de uma maneira significativa um estímulo para o aumento os níveis de testosterona como resposta aguda. Esse estímulo, precisa de alguns mecanismos de controle, independentes de como vai ser o estimulo do hormônio luteinizante (LH), e alguns fatores que estão ligados a sessão de treino, estão influenciando completamente na resposta.
Já com relação ao cortisol, hormônio relacionado ao catabolismo, relação direta da degradação de proteínas, embora a sua resposta seja alta no TF seja de aumento, a capacidade dessa resposta pode se mostrar menor em indivíduos já treinados.
De acordo com pesquisas, foi demostrado o aumento de hormônios anabólicos em repouso após a realização do treinamento de força, levando novas pesquisas a sugerirem esse tipo de treinamento como intervenção adequada para manutenção dos níveis de testosterona durante o envelhecimento.
Existe à grande importância da resposta hormonal aguda e dos ajustes crônicos do sistema endócrino no treinamento de força. E claro, que determinar quais os aspectos do treino tem influência nessas respostas pode ser importante para se estabelecer um grande estouro anabólico ótimo durante uma sessão ou um período de treinamento.
Referência: CADORE, Eduardo Lusa. Et al. Factors Concerned with the Testosterone and Cortisol Response to Strength Training. Rev Bras Med Esporte – Vol. 14, No 1 – Jan/Fev, 2008.
Diversas pesquisas vêm apontando a resposta do treinamento em diferentes idades, e foi possível observar uma resposta menor em indivíduos idosos.
A testosterona livre, embora tenha aumentado em adultos e idosos, teve menor resposta nos idosos de 62 anos. Segundo os autores do artigo, a resposta diminuída é associada com a andropausa, caracterizada pelo menor número de células de Leydig e a diminuição da capacidade secretória dessas células, decorrentes do envelhecimento.
Já quando falamos do cortisol, estudos demonstraram aumento semelhante induzido por uma sessão de treino. Entretanto, após um período de 10 semanas de Treinamento de Força, a resposta do cortisol à mesma sessão de treino foi maior nos indivíduos idosos, o que sugere um ajuste endócrino ao treinamento relacionado com a idade.
Outro aspecto ligado á resposta do sistema endócrino direto ao TF é o nível de treinamento dos indivíduos, já que existe possibilidade de ocorrer diferentes respostas hormonais anabólicas e catabólicas antes e após um período de TF. Em um estudo foi investigando homens atletas de levantamento de peso, com idade média de 17 anos, observaram que os sujeitos com mais de 2 anos de treinamento possuíam maior resposta aguda da testosterona.
Em outro estudo, encontraram diferentes padrões de resposta hormonal em homens de meia-idade (40 ± 4 anos) treinados e não treinados após um protocolo de TF. No grupo treinado, foram observados aumentos significativos somente na testosterona livre (27%) e na dehidropiandrosterona (DHEA, 86%), ao passo que no grupo não treinado houve aumento na testosterona total (28%) e livre (22%), DHEA (127%) e cortisol (35%).
O tempo de treino e do status de treinamento (i.e. treinado vs. não treinado) influência nos ajustes do eixo hipotalâmico-hipofisário-g
Referência: CADORE, Eduardo Lusa. Et al. Factors Concerned with the Testosterone and Cortisol Response to Strength Training. Rev Bras Med Esporte – Vol. 14, No 1 – Jan/Fev, 2008.
Uma meta-análise publicada na edição de março/abril de 2014 do “JournaloftheAmerican CollegeofNutrition” avaliou o efeito da ingestão da proteína de soro deleite, com e sem exercício físico de resistência, sobre o peso e a composição corporalde adultos saudáveis. Os autores do estudo fizeram uma revisão na literaturacientífica e selecionaram os ensaios clínicos randomizados que avaliaram arelação entre a proteína de soro de leite (concentrado, isolado ou hidrolisado) e opeso corporal, o índice de massa corporal (IMC), a gordura corporal, a massa corporalmagra (MCM), a massa livre de gordura (MLG) e a circunferência da cintura.
Quatorze ensaios clínicos randomizados foram incluídos, com um totalde 626 adultos estudados. Cinco estudos examinaram os efeitos do Wheycomo substituto de outras fontes calóricas, e os nove estudos restantes focaram os efeitos da proteína de soro de leite sem modificaçõesna dieta alimentar.
Quando os pesquisadores analisaram os estudos de perda de peso em pessoasque usaram WheyProtein para substituir calorias na dieta, identificaram que os participantes coma ingestão de proteínas de soro de leite tiveram uma redução no peso corporalde 4,2kg, em média, em comparação com os valores basais. Já quando examinaraos estudos soabre a síntese de proteína muscular, que incluíramexercícios de resistência em combinação com o consumo de proteínade soro de leite, constataram que esse grupo teve um aumento de 2,24kg de massa corporal magra.
Para os pesquisadores, os resultados indicam que há algo único sobrea proteína de soro de leite, em comparação com outras fontes de proteínas ecarboidratos, quando se trata de construir massa corporal magra e manter ouperder peso.
Fonte: Miller PE, Alexander DD, Perez V. EffectsofWheyProtein
– Atividades de alta intensidade melhoram a Densidade MineralÓssea (DMO), um processo dinâmico de formaçãoe dereabsorção do tecido ósseo chamado remodelação. Amanutenção da DMO é muito importante para a prevenção daosteoporose, mas costuma se agravar com o passar dos anos.
– Corrida, salto em distância, treinamento com peso, esportesde alto impacto, como tênis, futebol, futebol americano, subirescadas, dentre outras atividades, são alguns exemplos de
prevenção da osteoporose com o HIIT.
– A atividade promove a melhora do colesterol total.
– O HIIT diminuio risco de lesões por não se limitar a um único movimento.
Fonte: revista “Essentia Pharma”, 6ªed., set/2014.
WHEY PROTEIN
ISO 100 (Dinamitize)
Paleo Protein (MHP)
Isopure Zero Carb(Nature´s Best)
Isofort Ultra (Vitafor)
Gold Standart(Optimum)
Carnivor(MuscleMeds)
Primal (Dynamitize)
Prime Beff (BPI)
Whey Met-Rx (Met RX)
Myofusion (Gaspari Nutrition)
Peptofuel (Performance)
Whey (Cellulocor)
PROPLEX (Atlhetica)
Whey PRO 2(Probiotica)
Reaction HPRO(ADS Total Nutrition)
Whey Isolado (Essentia)
GLUTAMINA
MHP (12hours)
Dynamitize Micronized
Optimum Nutrition
Metrx
Vitafor
MusclePharm (3 tipos de glutamina)
Performance
BCAA
Dynamitize Complex 5050
B-BCAA (Cellucor)
Iron Dream (MP)
Amino Decanate (Musclemeds)
BCAA PRO (Optimum)
Leucine AGMA (BPI)
BCAA 5000 Powder (Optimum Nutrition)
BCAA 8:1:1 (Essentia)
HIPERCALÓRICOS
Real Gainer Universal (Universal)
Iron Mass (Arnold)
Performance Gainer (Performance)
Muscleplex (Vitafor)
MASSA 3200 Anticatabolic(Probiotica)
Pro ComplexGainer (Optium)
Mass Tech (Muscle Tech)
UpYor Mass (MHP)
DIURÉTICOS
XPELL (MHP)
X-TEA(Athletica)
L-2(Cellucor)
ÁCIDOS GRAXOS
Superômega (Life Extension)
Ômega For(Vitafor)
FishOil(Nature´sBounty)
Superômega(Essentia)
Triple StrengthFishOil 1400 – (GNC)
Óleo de borragem + Prímula
Óleo de coco orgânico (Copra)
REPOSITORES
Blox (BPI)
XTend (Scivation)
Endurox (Pacific Health)
Maltoxetrina ou Dextrose(Health Labs)
Exceedrestore(AdvancedNutrition)
Leucix(Vitafor)
Carbolift (Essentia)
Mito –Tonic
Glicodry
MTC em pó
Carbo PRO 4:1
Palationose (FirstNutrition)
PRÉ-TREINO
Amped (MET RX)
C4 Extreme (Cellucor)
Neurocore (Muscletech)
FastAlert – Time Release (MHP)
NO-Xplode 3.0(BSN)
Shotgun 5X(VPX Sports)
Nano Vapor (MuscleTech)
Pré- Work Out (On)
Anarchy (MuscleTech)
ShockTherapy (Universal)
Condense (Purus Labs)
B4 (BPI)
Assault (MusclePharm)
OTIMIZAÇÃO DA SAÚDE
Somatomax (Hi-Tech)
Melatonina (SourceNatural´s, GNC, ON)
Tow-Per-Day(Life Extension)
GNC MegaWomen/Mens´s
Gaba (GNC)
CognitexBasics (LifeExtension)
TERMOGÊNICOS
Super HD(Cellucor)
RippedFast (Universal Nutrition)
Hydroxycut (MuscleTech)
EpiBurn Pro (USPlabs)
UpLift(Essentia)
Termo Plus
Therma Pro (IntegralMédica)
Sineflex
Treinamento aeróbico: é um dos mais populares. Envolve exercício moderado, contínuo e prolongado, com repetição de um mesmo movimento por, no mínimo, 30 minutos,sempre se mantendo a intensidade e a duração. Exemplo:caminhada, corrida e bicicleta. Em um determinado momento, há a estabilização do movimento repetitivo. Portanto, ao longo dos anos, se não houver variações, poderá ocorrer um desestímulo à continuidade do exercício.
Treinamento em circuito: aqui se usa a variação de estímulosede intensidade. É similar ao intervalado, porém comrepetição de diferentes movimentos em vez de um único. É estimulante por variar os exercícios epor poder ser realizado em qualquer lugar. Um exemplo é aginástica com exercícios distintos. É necessário oacompanhamento de um profissional de educação física.
CrossFit: programa de treinamento de força e de condicionamentofísico. Mistura exercícios aeróbicos com o levantamento depeso em séries que variam a cada dia. Estimula a resposta
neuroendócrina e pode ser realizado ao ar livre ou emgalpões. Necessita do acompanhamento de um profissionalespecializado e que programe os exercícios.
HIIT: não está limitado à execução, ou seja, você pode fazê-lo com levantamento de peso, pedalando, caminhando,jogando tênis, nadando, andando de skate, correndo,fazendo step ou elíptico, dentre outras atividades realizadas na academia, nos clubes ou ao ar livre. Isso significa quevocê pode incluir o HIIT entre as práticas mais prazerosas para você, obtendo um efeito psicológico mais estimulante e dinâmico.
O nome é em inglês e, como é difícil aprender todas essas palavras de uma vez só, fica mais fácil chamá-lo de HIIT. Mas o que é isso?
O treinamento HIIT (do inglês High IntensityInterval Training), ou Treinamento Intervalado Intenso, é considerado um treino metabólico, uma atividade similar à que nossos ancestrais faziam em busca de comida. O aumento de sua fama deve-se pela saturação dos exercícios aeróbicos de longa duração e baixa intensidade. Alia-se a isso a busca por métodos diferentes, que ofereçam iguais (ou melhores) condições para o corpo e a saúde.
Nas academias, a maioria das pessoas tem o treino aeróbico como primordial para melhorar a saúde, seja uma caminhada leve, seja uma corrida. É o exercício mais indicado pelos médicos, mas não é necessariamente o único e o mais eficaz. O HIIT tem o objetivo de quebrar o equilíbrio do organismo (homeostase) para fazer com que ele desprenda a maior quantidade de energia possível a fim de se reestruturar, ou seja, ele é dependente da intensidade, da duração e do tempo do exercício. É um método que traz benefícios para o nosso dia a dia devido ao menor risco de impacto e à sobrecarga fisiológica. Além disso, melhora o metabolismo e faz um bem daqueles quando o assunto é estética.
Uma das grandes vantagens do HIIT é continuar estimulando a queima calórica mesmo após o exercício. O HIIT utiliza-se do mesmo ou de movimentos diferentes durante períodosde alta intensidade em um tempo menor. O treino pode variar com períodos de trabalho intenso de 5 segundos até 8 minutos de duração, com 80% a 95% da frequência cardíaca máxima (FCM) estimada de uma pessoa – sem
seintensificar ao máximo.
A Faculdade Americana de Medicina Esportiva (Fame), localizada em Indianápolis, nos EUA, publicou um estudo de revisão de literatura sobre o HIIT, mostrando que seus benefícios vão muito além das melhoras estética e cardiovascular. Melhoram a aptidão aeróbia e anaeróbia, apressão arterial,a sensibilidade à insulina – ajudando os músculos a utilizarem mais rapidamente a glicose como fonte de energia –e os níveis de colesterol, da gordura abdominal, do peso corporal e da manutenção da massa muscular.
Dezembro é tempo de vermos figo à venda na maioria dos lugares, né? Não o deixe passar despercebido. Ele é rico em potássio, que ajuda a regular a pressão arterial e facilita as contrações musculares, interessante após atividades físicas. Também é fonte das vitaminas A, B1 e B2, ferro, cálcio, magnésio, fósforo, fibras – que auxiliam a regulação dos níveis de insulina e o funcionamento intestinal -, e polifenóis, que atuam protegendo o corpo contra a poluição e o estresse.
EXEMPLOS DE TREINAMENTO HIIT
Insanity: Exercícios físicos que dispensam o uso de aparelhos, sendo que todos os movimentos são realizados com o peso do próprio corpo.
Método Little – Gibala (Protocolo desenvolvido no Canadá): Constituído por 60 segundos de alta intensidade e 75 segundos de baixa intensidade,com valores duas vezes menores, sendo executados no total 8-12 ciclos, com frequência recomendada de 3 vezes por semana, também pode ser feito em uma bicicleta.
Método Tabata (Protocolo Japonês): oito ciclos de 20 segundos com maior intensidade possível alternados com 10 segundos de descanso, tendo como duração 4 minutos, sendo utilizado qualquer exercício para este treinamento.
Peak 8 – Dr. Mercola: Realiza um tempo total de 16 minutos com 30 segundos de intensidade ente 80-90% da FC (frequência cardíaca) máxima para 1 minuto e 30 segundos de intensidade entre 40 – 55% da FC máxima.