O apoio de um médico parece ser um fator significativo para a perda de peso eficaz, revela um recente estudo norte-americano publicado na revista “Patient Education and Counseling”. Participantes que classificaram o apoio de seu médico como especialmente útil perderam cerca de duas vezes mais peso do que aqueles que não o fizeram.
Para o estudo, pesquisadores da Johns Hopkins University, em Baltimore, Maryland, analisaram informações reunidas no estudo “Practice-based Opportunities for Weight Reduction” (em português, “Oportunidades Baseadas em Prática para a Redução de Peso”), um trabalho de dois anos, randomizado e controlado, e financiado pelo governo federal. Durante o estudo, alguns pacientes obesos trabalharam para perder peso com a ajuda de orientadores de nutrição e saúde (health coach), enquanto seus esforços eram supervisionados por seus médicos de família. No fim do processo, 347 pacientes (63% mulheres) responderam a pesquisas que perguntavam, em parte, sobre suas relações com seu médico de família e se foi útil o envolvimento dele no estudo.
Resultados de uma análise mostraram que, praticamente, todas as 347 pesquisas de pacientes analisadas para o estudo da Johns Hopkins relataram relacionamentos de alta qualidade com os médicos. Esses pacientes, que deram a seus médicos as maiores classificações quanto a “apoio” durante o estudo, perderam uma média de 5 kg; já aqueles que atribuíram a seus médicos as classificações mais baixas no quesito “apoio” perderam somente cerca de 2,3 kg.
O estudo ratifica a evidência de que profissionais são muito importantes nos esforços de perda de peso de seus pacientes. Considerando-se que, hoje em dia, programas de perda de peso são executados comercialmente, associá-los a um acompanhamento multidisciplinar é a melhor maneira de se obter sucesso no tratamento.
Leblanc, E.S., O’Connor, E., Whitlock, E.P., Patnode, C.D., Kapka, T. Effectiveness of primary care-relevant treatments for obesity in adults: a systematic evidence review for the U.S. Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2011;155:434–447.
Appel, L.J., Clark, J.M., Yeh, H.C., Wang, N.Y., Coughlin, J.W., Daumit, G. et al, Comparative effectiveness of weight-loss interventions in clinical practice. N Engl J Med. 2011;365:1959–1968.
Appel, L.J., Clark, J.M., Yeh, H.C., Wang, N.Y., Coughlin, J.W., Daumit, G. et al, Comparative effectiveness of weight-loss interventions in clinical practice. N Engl J Med. 2011;365:1959–1968.
Tsai, A.G., Wadden, T.A. Treatment of obesity in primary care practice in the United States: a systematic review. J Gen Intern Med. 2009;24:1073–1079.
Proteína no desjejum!
Desejum hiperproteico ajuda na perda de peso
Um desjejum altamente proteico pode reduzir a ingestão calórica e a sensação de fome, diminuindo, assim, o ganho de peso corporal – pelo menos, em adolescentes com sobrepeso, que tendem a pular a primeira refeição da manhã. Esse é o resultado de um estudo norte-americano publicado na revista “International Journal of Obesity”.
Por um período de 12 semanas, pesquisadores da Universidade do Missouri estudaram adolescentes com sobrepeso que relataram não tomar o café da manhã de cinco a sete vezes por semana. Os adolescentes foram divididos em três grupos: um comeu um desjejum com proteína normal, um recebeu um desjejum de alta proteína, e o terceiro grupo continuou a pular essa refeição. O desjejum com proteína normal era composto de cereais, leite e 13 gramas de proteína. O desjejum de alta proteína incluía ovos, carne de porco magra e laticínios, como iogurte, contendo 35 gramas de proteína.
O grupo de jovens que comeu desjejum de alta proteína reduziu a ingestão diária de alimentos em 400 calorias e perdeu massa corporal gordurosa, enquanto os grupos que comeram proteína normal no desjejum, explicou a autora principal, Heather Leidy (FALTA INFORMAÇÃO PARA TERMINAR A FRASE). Esses resultados mostram que, quando indivíduos comem um desjejum de alta proteína, eles, voluntariamente, consomem menos comida no resto do dia. Além disso, os adolescentes que comeram grande quantidade de proteína no desjejum tinham níveis de glicemia sanguínea mais estáveis do que os outros, o que, a longo prazo, leva a um menor risco de diabetes tipo 2 e de doenças cardiovasculares.
Se os jovens conseguirem desenvolver bons hábitos alimentares agora, como fazer o desjejum, é provável que continuem assim pelo resto da vida.
“International Journal of Obesity” (1 June 2015) | doi:10.1038/ijo.2015.101
Projeto Verão
Quantas são as vezes que ouvimos ou nos deparamos métodos e terapias para perda súbita de peso ? E quais realmente apresentam eficácia a curto e longo prazo ? Poucas, para não dizer raras !
De acordo com o ministério de saúde, o índice de obesidade no brasil aumentou 54% nos últimos 6 anos, e atualmente cerca de 52% da população acima de 18 anos encontra-se fora do peso ideal, diríamos que mais da metade da população é portadora de sobrepeso, absurdo pensar que mais da metade da população não esta dentro do nível da normalidade. Caso o critério desta avaliação fosse a composição corporal, onde a mensuração da quantidade de gordura no corpo é o fator mais importante, esse valor sem sombra de dúvidas será ainda maior, podendo ultrapassar a casa dos 65% da população nacional.
Vamos ao que interessa, o verão, mas se a obesidade é uma doença crônica, porque as pessoas se preocupam ou levam à sério as dietas apenas nesta época do ano ? O Brasileiro se deixa levar pela estética, quando o maior apelo na rede social é um corpo atraente e bacana, mas poucos sabem que o que mais interessa é a saúde, projetos a curto prazo geralmente não proporcionam resultados a longo prazo, e pior, o efeito sanfona trás mais malefícios do que a manutenção do sobrepeso por vários anos, digo que, as pesquisas indicam que é melhor manter-se fora de forma do que emagrecer, engordar, emagrecer, engordar !
Realmente o prazo até a semana santa ou carnal é curto, e dificilmente vamos convencer você pessoa a pensar diferente de obter um resultado nesses próximos dias, mas podemos minimizar alguns efeitos colaterais ou quebrar alguns mitos e paradigmas para você chegar próximo ao sucesso. Topa ? Então vamos lá !
– Acredite, emagrecemos comendo, portanto reduza o a ingestão total de calorias do dia, porém fracione, esta história de comer de 3 em 3 horas pode não ser regra para todos, algumas pessoas precisam alimentar-se com um intervalo ainda menor do que este;
– Atividades de alta intensidade, auxiliam ainda mais na perda total do peso, certifique-se se está apto para a realização de uma atividade física mais vigorosa;
– Estudos recentes, afirmam que pessoas as que possuem uma boa noite de sono associada a ausência de luminosidade ou som, apresentam uma menor frequência de compulsão alimentar, irritabilidade alteração de humor. Interrupções durante a madrugada, para certificar as horas, ir ao banheiro ou beber água, não fazem parte de uma “ boa noite do sono”. De acordo com estudo da American Journal of nutrition 2011, apenas UMA noite de má qualidade no sono durante todo o mês,aumenta o consumo alimentar em torno de 300kcal dia, imagine em 30 dias no mês ? Serão 9.000kcal !
– É quando dormimos (durante o sono profundo) que ocorre a maior secreção de GH, hormônio responsável dentre outros benefícios, na queima de gordura e ganho de músculos;
– Bobagem pensar que os integrais não engordam, as massas (pão, arroz) sempre serão carboidratos e para quem deseja emagrecimento é fundamental a redução;
– Engana-se quem toma suco sem açúcar e acha que faz bem para a saúde. Lembre que, a fruta possui um açúcar chamado frutose, e ao preparar esta bebida, geralmente utilizamos uma quantidade superior do que fosse ingerida. Por exemplo, ao preparar um suco de laranja, provavelmente utilizamos uma quantidade igual ou maior que 4 laranjas, e esse valor total, proporciona um pico glicêmico devido a grande quantidade de frutose, toda esta diferença, eleva os níveis de um hormônio chamado insulina, o mesmo que em excesso é responsável pelo ganho de gordura abdominal.
Aproveite as férias para iniciar um projeto para toda a vida, procure um profissional da saúde que possa informar, auxiliar e ensinar os passos certos para o sucesso. Lembre-se que : por se tratar de um problema multifatorial, o motivo do excesso de peso deve ser identificada e investigada como um todo, colocando no protocolo de avaliação a investigação dos níveis hormonais, fatores psicológicos, emocionais, mensuração do metabolismo, investigação do hábito alimentar e associação com sono, o uso de medicamentos que podem acelerar o ganho de peso, sedentarismo, predisposição genética e alterações metabólicas.
Lembre-se que, “não vivemos para comer mas comemos para viver”.
1) A libido despenca: os principais hormônios responsáveis pela libido feminina são ocitocina, progesterona, estradiol, DHEA, DHT e, principalmente, a testosterona (o hormônio masculino, sim, existente também em mulheres). Este último é inibido pelo uso da pílula, o que não permite a muitas mulheres sequer saberem como é sua real libido. Mesmo que algumas que utilizam esse método contraceptivo continuem sentindo tesão, é bem provável que este aumente muito sem o uso da pílula.
2) Causa flacidez, celulite, diminuição da massa muscular, aumento de gordura localizada, acarretando mais gastos com cosméticos: com a diminuição do hormônio testosterona, o corpo não consegue desenvolver massa muscular. Fica bastante difícil, mesmo se praticando exercícios físicos. O tônus muscular enfraquece, e as celulites aumentam devido ao inchaço e ao acúmulo de gordura nos tecidos causados pelos hormônios estrogênio e progesterona, presentes em grande quantidade na pílula, que retém líquido.
3) Pode propiciar diversas complicações cardiovasculares: o coração é o órgão que possui mais receptores para a testosterona; depois, vêm o cérebro e os ossos. Assim, quem possui níveis baixos de testosterona é mais suscetível a adquirir doenças cardíacas e problemas no cérebro e nos ossos.
4) Pode ser cancerígena: você sabia que contraceptivos hormonais foram classificados pela Organização Mundial de Saúde como potencialmente carcinogênicos? Isso se deu por conta das doses (muitas vezes cavalares) de hormônios depositadas diariamente na corrente sanguínea. Para você ter uma noção, eles estão enquadrados na mesma classe do tabaco e do amianto.
5) Você está enganando seu corpo: a pílula anticoncepcional é composta por dois hormônios sintéticos – um imita o estrógeno, e o outro, a progesterona, ambos hormônios naturais da mulher, responsáveis por controlar seu ciclo. Os hormônios “falsos” presentes na pílula “enganam” o organismo, fazendo com que a mulher não produza os hormônios naturais e, consequentemente, não ovule. Assim, menstruação que ocorre é “falsa”, pois não há óvulo sendo expelido.
6) Aumenta o risco de trombose: usuárias da pílula contraceptiva têm até quatro vezes mais chances de desenvolver trombose venosa profunda quando comparadas à população em geral. Em mulheres fumantes acima de 35, esse número aumenta drasticamente, passando para cerca de dez vezes em relação às que utilizam o método e não fumam. O problema é provocado pela coagulação do sangue no interior das veias, sobretudo nos membros inferiores. Se um dos coágulos entra na corrente sanguínea e chega ao pulmão, pode acontecer embolia pulmonar, com risco fatal.
7) Desencadeia vários outros problemas: dores de cabeça, alterações bruscas de humor, depressão, enjoos, mal-estar, ansiedade (…). E tudo isso consta na bula. Portanto, por favor, leiam, informem-se e decidam de forma consciente.
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