Em uma pesquisa, houve dados afirmativos de que a violência física pode ser prevenida e tratada através da ingestão de magnésio. O estudo também sugere que, se as prisões fornecessem aos presidiários doses diárias recomendadas de magnésio, isso baixaria os níveis de agressividade deles, pois o uso rotineiro do mineral pode evitar brigas e reduzir o estresse entre os porcos (os animais foram submetidos à experiência) quando eles estão sendo preparados para o abate.
A falta ou baixa do magnésio pode provocar deficiência do neurotransmissor serotonina, levando a possíveis comportamentos aberrantes, incluindo a depressão, o suicídio ou a violência irracional. Pode também resultar no consumo elevado de álcool e de droga.
Algumas doenças relacionadas à deficiência de magnésio são: comportamento agressivo, alcoolismo, arritmia, asma, transtorno de déficit de atenção, cancroparalisia cerebral, fadiga crônica, cefaleia, constipação, diabetes, fibromialgia, ferimentos na cabeça, condições relacionadas ao coração, HIV, hipertensão, pedras nos rins, enxaqueca, esclerose múltipla, osteoporose, problemas relacionados com a gravidez, síndrome pré-menstrual, distúrbios psiquiátricos, artrite reumatoide, problemas com o desporto, estresse, choque tóxico, entre outras.
Também existem algumas drogas que causam a perda de magnésio no corpo: álcool, cocaína, agonistas beta-adrenérgicos para a asma, corticosteroides (CS) (para asma), teofilina (para a asma), tiazídico, cafeína, fosfato (encontrados em refrigerantes) etc.
Estudo realizado no centro especializado em pulmões da Universidade de Newcastle, no Reino Unido encontrou resultados fantásticos quanto a suplementos de fibra para o tratamento da asma. No estudo, os pesquisadores deram diariamente a 17 indivíduos asmáticos estáveis um suplemento com inulina, uma fibra dietética solúvel, e monitoraram as mudanças no controle da doença, da função pulmonar e da microbiota intestinal.
A professora de ciências biomédicas Lisa Wood disse que os resultados preliminares foram surpreendentes e encorajadores. “A fibra solúvel é uma intervenção que tem sido usada principalmente para doenças associadas ao cólon, mas, recentemente, descobriu-se que alguns dos mediadores produzidos quando a fibra é digerida movem-se para a corrente sanguínea. Lá, ela pode afetar a célula imune e, então, atingir outros órgãos, como os pulmões. Assim, nesse estudo, quando as pessoas consumiram a inulina, apresentaram uma redução na inflamação das vias aéreas e melhoria no controle da asma”, detalhou a pesquisadora.
A asma é uma doença comum das vias aéreas, afetando cerca de um a cada dez australianos. Embora não haja cura para a condição, bons tratamentos estão disponíveis. A fibra solúvel está presente em altas concentrações em frutas, vegetais e cereais integrais. Por isso, se as pessoas quiserem adotar essa estratégia, aumentar os alimentos saudáveis na dieta é certamente uma abordagem sensata.
Fonte: revista “Essentia” (edição 5)
Recentes estudos vêm tratando de uma nova bebida revolucionária, doce fermentada e que possui como base o chá.
Para a produção de kombucha, é usado tradicionalmente o chá preto, mas o verde, por possuir quase as mesmas propriedades do preto, também pode servir como base.
Assim que o chá fica açucarado, é adicionada a famosa “mãe da kombucha”, responsável pelo processo fermentativo, que tem uma ligação, chamada “simbiótica”, com bactérias e leveduras, localizadas em uma matriz de celulose sintetizada por bactérias acéticas, que é a oxidação parcial do álcool acético. O resultado é uma bebida refrescante, agridoce e ligeiramente carbonatada, que lembra o sabor de sidra.
A fermentação pode durar em torno de 7 a 10 dias, e, se passar muito tempo, a kombucha desenvolve um sabor avinagrado, com gosto mais intenso. As características da bebida variam muito, pois dependem de diversos fatores, como o tipo de chá utilizado de base, os micro-organismos presentes na “mãe da kombucha” e o tempo de fermentação
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A kombucha era conhecida na antiguidade por suas altas propriedades curativas. Ainda não existem provas científicas sólidas sobre os efeitos dela na saúde humana, mas os consumidores da bebida têm afirmado que ela:
• Alivia dores de cabeça;
• Tem propriedades desintoxicantes;
• Reduz o nível de colesterol;
• Promove o bom funcionamento do fígado;
• Previne problemas digestivos e circulatórios;
• Aumenta a resistência ao cancro;
• Retarda o envelhecimento;
• Melhora o metabolismo e a visão;
• Diminui a incidência de inflamações, entre outros efeitos.
Referência: SANTOS, Mafalda Jorge dos. 119f. TCC (Graduação). Instituto Superior de Agronomia – Universidade de Lisboa,2016.
Mas estudos realizados recentemente apontam que já em torno dos 30 anos a capacidade de reprodução da mulher começa a declinar, e, a partir dos 35 anos, essa queda vai se tornando ainda mais rápida e acentuada, alcançando índices muito baixos após os 42 anos.Pesquisas mostram que a ausência de gravidez depois de um ano de relações sexuais regulares sem o uso de nenhum método contraceptivo já indica o diagnóstico de infertilidade do casal. Nesse caso, é necessário procurar um especialista.
Já existem alguns métodos e alternativas para ajudar na realização do sonho de muitos casais que querem ter filhos mais tarde. O congelamento de óvulos é um deles. Os óvulos podem ser armazenados pela técnica de congelamento de gametas para mais tarde ser fecundados.
Segundo estudo publicado na revista “Fertility and Sterility”, mulheres abaixo dos 35 anos que se submetem à fertilização in vitro têm quase 50% de probabilidade de conceber um bebê com seus próprios óvulos, sendo que, após 42 anos, essa chance cai para menos de 3%.
Duas substâncias antioxidantes, comumente usadas por atletas, mostraram-se promissoras no reparo da infertilidade por endometriose. São a N-acetilcisteína (medicamento para doenças respiratórias) e a L-carnitina, ou vitamina B11, que é produzida em pequena quantidade pelo organismo humano e encontrada em vários tipos de carnes, laticínios e alguns vegetais.
A endometriose caracteriza-se por uma “menstruação retrógrada”, em que as células da camada interna do útero são lançadas com o sangramento menstrual para fora, na cavidade abdominal. É uma doença ginecológica presente em cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva.
Pesquisadores do Setor de Reprodução Humana da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), pertencente à Universidade de São Paulo (USP), já conheciam seus poderes oxidantes, porém, descobriram que as substâncias promoveram o amadurecimento de óvulos de bovinos em sistema de cultura in vitro que continha líquido folicular de mulheres inférteis por endometriose.
A pesquisadora da FMRP Vanessa Silvestre Innocenti Giorgi, enquanto estudava formas de tratar as dores pélvicas e a infertilidade (principais queixas das pacientes com endometriose), investigou o fluido folicular dessas mulheres e encontrou no “estresse oxidativo”, presente no fluido, a piora da qualidade do futuro óvulo.
As causas da doença ainda não estão completamente esclarecidas. Sabe-se que a menstruação retrógrada é comum a 90% das mulheres, mas nem por isso todas desenvolvem endometriose, e que, além de cólicas intensas, a doença pode trazer infertilidade.
Junto com isso vem o ganho de peso, que tem se tornado uma grande epidemia em todo o planeta. O que muitos não entendem é que a falta de um bom sono pode favorecer o ganho de peso.
Alguém já ouviu falar do hormônio chamado grelina? Ele é responsável por aumentar nosso apetite e, quando se encontra em excesso, pode fazer a ingestão alimentar crescer, sendo desnecessário ao organismo. Como forma de compensação, o organismo aumentam a produção de leptina, hormônio que dá a sensação de saciedade e diminui a ingestão alimentar.
Quando dormimos mal ou passamos a noite em claro, a produção de grelina aumenta (ou seja, aumenta nossa fome), e a do hormônio do crescimento, o GH, que ajuda na quebra do tecido adiposo, diminui.
Além disso, a produção da melatonina, o hormônio do sono, fica prejudicada, podendo levar à resistência à insulina, que é mais um estrago à saúde.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os maus-tratos na infância são definidos como os abusos a pessoas com menos de 15 anos no contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder. Entre os tipos de abuso estão a desatenção, a negligência ou a exploração comercial e sexual, os quais podem causar um dano à saúde, ao desenvolvimento ou à dignidade da criança.
Até o momento, os resultados de pesquisas de neuroimagem estrutural realizados foram inconsistentes para afirmar algo tão relevante. Mas um novo trabalho, publicado no “American Journal of Psychiatry” e levado a cabo por especialistas do King’s College de Londres e pela Fundação para a Pesquisa e a Docência (Fidmag) das Irmãs Hospitalares, proporcionou novos dados. “Os maus-tratos durante a infância atuam como um estressor grave e produzem uma cascata de mudanças fisiológicas e neurobiológicas que podem provocar alterações permanentes da estrutura cerebral”, conforme explica Sinc Joaquim Radua, investigador da Fidmag e único autor espanhol do trabalho.
E como as regiões cerebrais têm um desenvolvimento relativamente tardio, depois dos maus-tratos, sua disfunção poderia explicar o déficit afetivo e cognitivo que podem sofrer as pessoas com esse histórico.
As vitaminas são eficazes quando se trata de evitar doenças e auxiliar em sua cura. Isso ocorre porque elas estão totalmente ligadas à absorção dos demais nutrientes ingeridos na alimentação, regulam diversas funções do organismo e diminuem consideravelmente o estresse, melhorando o estado de humor da pessoa.
As frutas, as verduras e os legumes são as principais fontes de vitaminas, mas elas também podem ser encontradas nos alimentos de forma geral, bem como nos multivitamínicos, que, geralmente, são manipulados e já fornecem as quantidades específicas para atender às necessidades fisiológicas individuais.
De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças que mais matam os brasileiros são câncer, ataque cardíaco, obesidade, acidente vascular cerebral e enfermidades ligadas ao sistema respiratório. O curioso é que são justamente essas doenças que mais se beneficiam com a prevenção, momento em que as vitaminas são inclusas como principal aspecto nutricional.
São vários os meios de detectar uma enfermidade, de descobrir se as pessoas têm tendência a desenvolvê-la e até mesmo preveni-la. Os cientistas estão provando por meio de diversos estudos que a ingestão diária de diferentes vitaminas acima das doses nutricionais pode ser grande aliada na prevenção de doenças e na manutenção da saúde. Se a intenção é prevenir uma patologia, pode-se usar um nutriente de forma contínua. As frutas são excelentes aliadas.
Descobriu-se que um nutriente em doses baixas é uma peça importante na complexa engrenagem do metabolismo, mas que em dose alta passa a ter uma ação bioquímica específica, podendo levar à prevenção de doenças. Os nutracêuticos agem como um remédio, por fornecerem ao organismo os nutrientes em falta. A ação nutracêutica dos nutrientes originou as medicinas preventiva, em suas diferentes áreas, a ortomolecular, além da nutrição e da nutrologia.
Fonte: revista “Essentials” (edição 5)
Sabe-se que o trato gastrointestinal é altamente adaptável ao estilo de vida escolhido. Isso sugere que podemos “treinar” nosso intestino para que ele distribua corretamente os nutrientes durante o exercício e, ao mesmo tempo, aliviar algumas das queixas comumente relatadas.
O nutricionista deve ter atenção na hora de suplementar algum carboidrato ou solução fluida para os treinamentos e as competições. As indicações devem ter a capacidade de absorção dos diferentes tipos de carboidratos, considerando-se o transportador deles e sua localização.
Um exemplo de transportador é o SGLT-1, localizado na membrana dos enterócitos (células intestinais). Ele transporta a glicose e a galactose com o auxílio do sódio. O GLUT2 também está presente no enterócito, porém leva a glicose e a frutose para a circulação sistêmica. Por fim, o GLUT5 é um transformador apenas da frutose, não dependente de sódio e, assim como o SGLT-1, situa-se na membrana dos enterócitos, que ficam no intestino.
Portanto, existe uma grande rede de absorções e de transportadores dos diferentes tipos de carboidratos, o que deve ser levado em consideração na hora da prescrição de carboidratos intratreinos e de competições.
Referência: Jeukendrup A. Sports Medicine. 2017
O treinamento de força (TF) de alta intensidade, é considerado de uma maneira significativa um estímulo para o aumento os níveis de testosterona como resposta aguda. Esse estímulo, precisa de alguns mecanismos de controle, independentes de como vai ser o estimulo do hormônio luteinizante (LH), e alguns fatores que estão ligados a sessão de treino, estão influenciando completamente na resposta.
Já com relação ao cortisol, hormônio relacionado ao catabolismo, relação direta da degradação de proteínas, embora a sua resposta seja alta no TF seja de aumento, a capacidade dessa resposta pode se mostrar menor em indivíduos já treinados.
De acordo com pesquisas, foi demostrado o aumento de hormônios anabólicos em repouso após a realização do treinamento de força, levando novas pesquisas a sugerirem esse tipo de treinamento como intervenção adequada para manutenção dos níveis de testosterona durante o envelhecimento.
Existe à grande importância da resposta hormonal aguda e dos ajustes crônicos do sistema endócrino no treinamento de força. E claro, que determinar quais os aspectos do treino tem influência nessas respostas pode ser importante para se estabelecer um grande estouro anabólico ótimo durante uma sessão ou um período de treinamento.
Referência: CADORE, Eduardo Lusa. Et al. Factors Concerned with the Testosterone and Cortisol Response to Strength Training. Rev Bras Med Esporte – Vol. 14, No 1 – Jan/Fev, 2008.