Essenciais em nossa dieta, as gorduras são responsáveis pela produção hormonal e pela absorção de algumas vitaminas, entre outras ações.
Os especialistas recomendam que elas respondam por 20% a 30% das calorias que consumimos diariamente.
Mesmo assim, é de conhecimento geral que a ingestão exagerada de gordura pode ser prejudicial à saúde. Mas você sabia que o tamanho do impacto dela em seu corpo vai depender de você ser homem ou mulher? Essa é a conclusão de um estudo recente que avaliou vários indivíduos de ambos os sexos. Durante uma semana, os participantes consumiram em excesso alimentos com alto nível de gordura. Foi analisado também como a ingestão afetou a capacidade deles de controlarem o nível de açúcar no sangue.
A médica Zoe Williams decidiu se submeter ao experimento para a rede BBC. Ela pediu ao responsável pelo estudo, Matt Cocks, da Universidade Moores, em Liverpool, no Reino Unido, que ele participasse dos testes com ela. Antes de começarem, foram medidos os níveis de gordura e de açúcar no sangue dos dois.
Ambos seguiram uma dieta rica em gorduras saturadas, trans, alimentos embutidos etc, recebendo a mesma quantidade de cada item.
Além de apontarem a variação de peso, os monitores de glicose mostravam se a dieta estava afetando a capacidade de ambos para eliminar açúcar do sangue.
Para Zoe, não houve qualquer problema. Mas, para Matt, a capacidade de eliminar o açúcar piorou em 50%.
O resultado do estudo conduzido pelo especialista com outros participantes havia sido semelhante, e, em média, a capacidade para metabolizar o açúcar nos homens que se submeteram à dieta rica em gordura piorou 14%, caminhando para o diabetes tipo 2.
Estudos mostram que beber pelo menos quatro xícaras de café diariamente reduz em 22% o risco de câncer no endométrio ou no corpo do útero. A conclusão é de um estudo apresentado pela Sociedade Americana de Pesquisa sobre o Câncer (The American Association for Cancer Research, AACR).
Pesquisadores de Harvard revisaram 19 estudos já publicados envolvendo 40 mil mulheres, das quais 12 mil tinham sido diagnosticadas com câncer de endométrio. As demais eram saudáveis e foram usadas como controle. As informações são do site especializado Live Science.
Os resultados mostraram que tomar café regularmente reduz o risco de desenvolvimento do tumor. As participantes que ingeriam de duas a três xícaras da bebida por dia tinham um risco 7% menor do que aquelas que não bebiam nada. Já naquelas que tomavam quatro xícaras ou mais da bebida, houve uma redução de 22% do risco do surgimento da doença.
É preciso salientar, no entanto, que o efeito protetor do café só foi observado em participantes com sobrepeso ou obesas, as quais já têm um risco aumentado para a doença. Além disso, como nem todos os trabalhos analisados perguntavam se o café ingerido era normal ou descafeinado, não se pode afirmar que a cafeína desempenha um papel na diminuição do risco. Todavia, Marta Crous-Bou, principal autora da revisão, diz que, nos cafés servidos em que havia essa especificação, somente a versão com cafeína reduziu o risco da doença.
Marta acredita que esse efeito benéfico da bebida deve à ação de certos compostos dela que levam à redução dos níveis de estrogênio e insulina, hormônios que, em pesquisas anteriores, já foram relacionaram a um aumento da probabilidade de se desenvolver o câncer de endométrio.
Veja a relação da colina com alguns de seus órgãos:
Saúde do cérebro e do coração: você perdeu as chaves novamente ou se esqueceu de ligar para alguém? A colina desempenha um papel importante no processamento e no armazenamento de memórias, funções que são críticas para a aprendizagem e para a retenção de conhecimento.
Envelhecimento do cérebro: pesquisadores observaram que altos níveis sanguíneos do aminoácido homocisteína em adultos mais velhos estão associados ao mau desempenho em tarefas cognitivas e em funções como a nomeação de objetos, a concentração e a linguagem. O consumo de colina parece ter uma relação inversa com os níveis de homocisteína, estimulando uma investigação mais aprofundada sobre o papel que ela pode desempenhar na saúde do cérebro em adultos mais velhos.
Saúde do fígado: ajuda a remover a gordura do fígado, contribuindo para a prevenção da doença hepática gordurosa não alcoólica e também liberando o fígado para realizar suas funções-chave de filtragem e desintoxicação, além de transformar alimentos em energia.
Desempenho esportivo: a insuficiência de colina pode retardar a mensagem de seu cérebro para seus músculos se contraírem, fazendo-o se cansar mais rapidamente durante o exercício de resistência.
Melhores fontes alimentares de colina:
❈ Ovo inteiro (50 g) = 238,4 mg de colina
❈ Gema de ovo (17 g) = 284 mg de colina
❈ Leveduras (100 g) = 275 mg de colina
Referência: http://
A mandioca, também conhecida como aipim ou macacheira, foi eleita pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o alimento do século 21.
Ela é considerada o segredo da disposição dos povos indígenas e fonte de energia para os europeus, que trocaram o costume do pão de trigo pelo beiju (tapioca), alimento feito a partir da fécula extraída da mandioca.
A raiz é fonte de dois tipos de carboidratos: amilopectina e amilose. Ambos fazem com que a glicose seja liberada mais lentamente para o corpo, fato que evita picos de açúcar no sangue, reduzindo o risco do surgimento de diabetes tipo 2, além de oferecer mais saciedade e energia por ser um alimento rico em fibras e em vitamina C, bem como em minerais, a exemplo de potássio, magnésio e cálcio.
Além dos benefícios citados, a mandioca tem efeito antioxidante e promove inúmeros benefícios para a saúde, tais como aumento da função imune, proteção contra doenças cardíacas, retardo do envelhecimento, proteção contra Alzheimer e osteoporose, redução da frequência de enxaqueca e alívio da tensão pré-menstrual (TPM), entre outros.
Texto por Dr. Lucas Penchel e Marcela Fernandes (Nutrição UFMG)
É preciso atentar para o PH da água, que, se for mais ácido que o do nosso sangue, pode envelhecer e acidificar o organismo corpo.
Isso prejudica nossa saúde, ocasionando doenças como câncer, diabetes, obesidade e osteoporose. Há estudos comprovando que a maior parte das enfermidades desenvolvidas no ser humano se deve à influência de ácidos. E os antioxidantes ajudam a neutralizar os ácidos que se produzem por meio de nosso metabolismo.
O processo de ionização da água é como se ele a reformasse, permitindo-lhe ter entre quatro e seis moléculas por cluster, quantidade que faz com que a água penetre mais facilmente nas células, contribuindo para a prevenção de muitos problemas associados à desidratação crônica, como baixa energia, problemas digestivos, constipação e obesidade.
O mais importante é que a água alcalina ionizada pode ajudar nosso organismo a recuperar sua habilidade de funcionar em seu nível mais alto e manter um adequado balanço de pH, o que pode nos fornecer ricas fontes de minerais alcalinos, como cálcio, magnésio e potássio.
Outro estudo feito com a água alcalina mostrou que o consumo de dois litros de água alcalina ionizada durante dois meses levou a uma perda de peso de cerca de 5 kg e a uma redução da gordura corporal em torno de 3 kg.
A diminuição da sensação de barriga inchada é outro efeito benéfico proporcionado pela água alcalina, por conta de sua ação no sistema gastrointestinal. Isso ocorre especialmente em pessoas que sofrem de aerofagia, que é a acumulação excessiva de gases no sistema gastrointestinal.
Fontes: Obesity and overweight. Organ Mund Saúde. 2013. Disponível em: http://www.bioline.org.br/pdf?gm05022; Altunkaynak Z. Effects of high fat diet induced obesity on female rat livers (A histochemical study). Eur J Gen Med. 2005;2(3):100–
Você vive de dieta e mesmo assim não consegue emagrecer? A explicação pode estar na quantidade de calorias ingeridas diariamente de forma não intencional.
De acordo com uma pesquisa realizada com 1.500 pessoas do sexo feminino no Reino Unido, uma mulher comum ingere, em média, 146 mil calorias “não intencionais” por ano. Isso corresponde a 487 hambúrgueres ou a 1.825 taças de espumante, segundo informações do jornal britânico “Daily Mail”.
Mas de onde vêm essas calorias? Conforme o estudo, elas são provenientes daquele pedacinho de chocolate, biscoito ou doce que parece tão pequeno que não vale a pena ser colocado na lista da dieta, mas que, no fim das contas, acaba fazendo uma grande diferença na balança.
A pesquisa, encomendada pela Heinz, analisou os hábitos alimentares e a preocupação das mulheres com o peso e com a dieta. Os resultados mostraram que, embora as mulheres tentem consumir 1.800 calorias por dia, na verdade seu consumo médio diário é de 2.200 calorias. Ao longo de um ano, isso corresponde a um total de 146 mil calorias ingeridas de forma não intencional ou a cerca de 608 barras de chocolate.
O levantamento revelou também que 71% das mulheres têm a melhor das intenções no que diz respeito a cuidar da saúde, mas que a dieta acaba ficando em segundo plano. E, quando se trata de gatilhos para os exageros, o chocolate aparece como o fator principal, seguido pelas irresistíveis batatas fritas (44%) e pelo pão (35%). Quase metade (47%) das participantes também admite que é mais propensa a comer algo “desnecessário” tarde da noite.
Além disso, 40% das mulheres tendem a comer demais quando estão estressadas, 36% quando estão cansadas e 35% quando estão tristes. A pesquisa mostrou também que, enquanto as mulheres admitem comer mais do que deveriam três vezes por semana, em média, quase metade delas diz estar sempre de dieta, mas sem conseguir emagrecer, e 75% afirmam se preocupar com o peso todos os dias.
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Rocha (Nutrição-PUC)
Cientistas desvendam mecanismo molecular pelo qual a restrição calórica favorece a capacidade de retenção de cálcio mitocondrial no cérebro
Os efeitos da dieta de restrição calórica no aumento da longevidade e na prevenção de doenças associadas ao envelhecimento são conhecidos há décadas. No entanto, os mecanismos moleculares responsáveis por esses efeitos ainda não foram esclarecidos. Agora, pesquisadores do Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina (Cepid Redoxoma) descobriram um mecanismo pelo qual a restrição calórica favorece a capacidade de retenção de cálcio mitocondrial no cérebro, resultando em proteção contra danos excitotóxicos, que estão relacionados à perda de neurônios em patologias como acidente vascular encefálico, Parkinson e Alzheimer.
“O fato de termos delimitado um mecanismo de ação da restrição calórica pode permitir o desenvolvimento de drogas para aumentar a captação de cálcio nas mitocôndrias de forma independente da dieta. Descobrindo como proteger o cérebro da excitotoxicidade, podemos agir contra vários tipos de patologias associadas a ela”, afirma Ignacio Amigo, primeiro autor do artigo que foi publicado na revista Aging Cell.
Em experimentos realizados in vivo e in vitro, os pesquisadores constataram que a restrição calórica é uma intervenção altamente eficaz para prevenir a morte celular neuronal excitotóxica, porque aumenta a atividade da cadeia mitocondrial de transporte de elétrons, eleva as defesas antioxidantes e favorece a captação de cálcio pelas mitocôndrias cerebrais.
Referências
Jornal da USP: http://jornal.usp.br/…/estudo-mostra-como-a-restricao-calo…/
Sabe-se, hoje, que a quantidade de colesterol consumida na alimentação influencia muito pouco nas taxas dessa gordura no sangue. O mesmo não se pode dizer das gorduras saturadas.
Outro ponto positivo que veio à tona recentemente: esse alimento ajuda na perda de peso, de acordo com uma pesquisa do Departamento de Obesidade do Centro de Pesquisa Biomédico da Universidade Pennington, em Louisiana, nos Estados Unidos. Mérito da proteína de boa qualidade. “Formada por aminoácidos essenciais (aqueles que não são produzidos pelo organismo), a proteína do ovo sacia com mais facilidade”, explica Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo. Ela ainda torna a digestão mais lenta, atrasando a sensação de fome. Experimente incluir o ovo no café da manhã.
Há provas de que, consumido nesse horário, ele deixa você menos voraz ao longo do dia, contribuindo para reduzir o total diário de calorias. Mas não vale ovo frito. Deve ser mexido, pochê ou cozido. Comer um ovo no fim da tarde ajuda a driblar a vontade de doce, comum nesse horário”, diz Lucia Endriukaite, nutricionista e consultora do Instituto Ovos Brasil. É uma troca vantajosa para quem quer emagrecer, já que a unidade (clara e gema) é magrinha: tem 70 calorias, em média. E você chega ao jantar menos faminta.
O ovo não é rico apenas em proteína. A gema concentra uma boa dose de colina, integrante do complexo B que, por contribuir para a formação de novos neurônios, é considerado valioso para a saúde do cérebro. “Estudos relacionam o consumo adequado de colina (126 miligramas por dia, quantidade encontrada em uma gema) a um menor risco de doenças degenerativas, como Parkinson e Alzheimer”
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Rocha (Estagiaria de Nutrição – PUC MINAS)
Além dos atletas profissionais, os amadores e as pessoas que incorporam a atividade física cotidiana para a melhoria de seu bem-estar, sem falar dos que desejam explorar sua potencialidade atlética, são bastante beneficiados.
Com o FitSport, você escolhe qual atividade física e/ou esporte se adequam ao seu perfil genético, oferecendo-lhe um treinamento mais eficaz e possibilitando-lhe, de maneira orientada, valorizar suas potencialidades e compensar suas deficiências em relação ao tipo de treino. Esse exame, feito através da saliva e baseado em sua genética, consegue também identificar qual atividade física demanda mais energia e, consequentemente, queima mais calorias.
Portanto, o FitSport é o teste que detecta, por meio do exame de DNA, as predisposições genéticas individuais úteis para orientar o treinamento esportivo e a atividade física mais adequados à sua aptidão.
Esse teste, realizado através da raspagem da mucosa da bochecha, vem sendo utilizado por equipes de ponta em todo o mundo e, agora, no Brasil.
Resumindo, o FitSport permite:
- Descobrir quais atividades físicas ou esportivas são mais compatíveis com seu perfil genético
- Descobrir como tornar seu treinamento mais eficaz
- Potencializar seu desempenho e alcançar a forma física ideal
- Identificar qual modalidade está mais de acordo com sua aptidão física
O fármaco é, hoje um dos mais prescritos em todo o mundo. É indicado para o tratamento inicial dos diabéticos e está em todas as recomendações das diretrizes das sociedades médicas. Os cardiologistas usa a metforminaem seus pacientes por acreditarem que ela reduz o risco cardiovascular; os ginecologistas, nos casos de ovários policísticos; e, agora, possivelmente os geriatras, uma vez que começaram a ser divulgados os primeiros estudos clínicos sobre o aumento da longevidade.
Desde 2003, o Instituto Nacional do Envelhecimento nos Estados Unidos está à procura de uma droga capaz de aumentar a longevidade. Em camundongos, já foram testados com resultados positivos:
- AAS
- 17-alfa estradiol
- Acarbose
- Ácido nordihidroguaiarético e
- Rapamicina – a de melhor resultado, que aumentou a duração de vida dos animais, os levaram um tempo para desenvolverem complicações de sáude
O grupo de NirBarzilai, que conduz um inquérito com mulheres e homens centenários no Albert Einstein Collegeof Medicine, em Nova York, escolheu avaliar a atividade da metformina devido aos indícios de que o fármaco é dotado dessa capacidade protetora. Em 1998, o UKPDS concluiu que, além de reduzir em 32% a incidência das complicações de diabetes (incluindo morte),ele diminuiu as chances de ataques cardíacos e de derrames cerebrais. No Diabetes PreventionProgram (DPP), ocorreram efeitos similares.
Em 2014, pesquisadores britânicos relataram num estudo que abrangeu 78 mil adultos com idade acima de 60anos que essas pessoas viveram em média mais tempo se comparadas com uma população saudável. Acredita-se que, por meio da redução da glicação, seja possível alcançar a longevidade!
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes