A tireoide é uma glândula localizada na região anterior do pescoço, logo abaixo de sua laringe (cordas vocais) conhecida como pomo de Adão. Ela produz dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). O T3 e o T4 são levados através do sangue para todas as partes do corpo, onde regulam o metabolismo e atuam como se fossem a gasolina do corpo humano.
Os hormônios produzidos pela tireoide são essências para o bom funcionamento do organismo em todas as fases de nossas vidas. De maneira geral eles agem no coração controlando os batimentos cardíacos, no intestino controlando a frequência das evacuações, na temperatura corporal, no humor, no peso, na memória, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, na concentração e no controle emocional.
Leonardo da Vinci (1452-1519) que pintou a Mona Lisa, foi também o primeiro homem a pintar em detalhes a Tireoide. Baixa dose de hormônio (Hipotireoidismo) ameaça o bem estar CARDÍACO podendo levar a contrações mais fracas e até lesões.
Sabe-se de uma relação direta entre alimentação e bom funcionamento da tireóide, algumas substâncias presentes nos alimentos podem acelerar ou retardar o bom funcionamento desta glândula.
Se você apresentar 3 ou mais sintomas abaixo procure um médico para uma avaliação e investigação cuidadosa, baseada não apenas nos exames de sangue, mas na palpação da tireoide, historia clínica, sinais e sintomas, além da avaliação da temperatura corporal e laboratorial.
– Cansaço excessivo – fadiga crônica, Falta de energia
– Edema – inchaço principalmente nas pálpebras
– Excesso de peso
– Pele seca, aspera e descamativa
– Unhas quebradiças
– Queda de cabelo
– Intestino preso
– Redução do libido
– Câimbras
– Problemas de memória
– Reduão do rendimento intelectual
– Maiores índices de colesterol
– Depressão
– Alteração do sono
– Intolerância ao frio (Sente mais frio do que o normal)
– Alteração do ciclo menstrual
– Alteração nos batimentos cardíacos (Acelerado ou lento demais)
– Aumento da transpiração
Algumas curiosidades sobre a Tireóide:
“Pesquisa do instituto de tecnologia de NY”Um em cada dez casos de COLESTEROL alto tem o Hipotireoidismo como base diz Endocrinologista da Universidade de Boston. OBESIDADE e tireóide andam juntas na maioria das vezes. Temos que ingerir SELÊNIO (duas castanhas do Para), mineral fundamental para tireóide. Universidade de Goethe, na Alemanha, fez um levantamento de dados de 1900 DIABÉTICOS tipo 2 e 27% tinham Hipotireoidismo.
Universidade de Kentuck (EUA) após estudo relataram que pessoas com disfunção da tireóide não deveriam DIRIGIR enquanto não tratados. A tireóide controla a temperatura corporal muita sensibilidade ao frio pode ser um sinal de problema na glândula. Relação direta entre INFLAMAÇÕES na articulação do ombro e o Hipotireoidismo. Estudo holandês identificou direta relação entre DEPRESSÃO e Hipotireoidismo. Eles acompanharam 1500 pessoas por oito anos. “Até alterações leves os hormônios interferem nos neurônios e na liberação de serotonina (substância do bem-estar).
Trabalho recente da Universidade de Ulsan na Coréia do Sul, demonstraram que a obesidade favorecem ao CÂNCER de esôfago, rins, próstata, …. E também câncer deTireoide. Suplementar IODO, pois sua deficiência afeta sobremaneira a tireóide e todo o corpo. Temos receptores para o iodo no corpo inteiro, isso demonstra a sua importância. O Hipotireoidismo eleva em 4 vezes a possibilidade de o bebê nascer com AUTISMO, diz estudo do Instituto Neurológico Metodista de Huston (EUA), que analisou 4 mil gestantes.
Fontes:
– American Thyroid Association
– National Endocrine and Metabolic Diseases Information Service
– National Institutes of Health-NIH
O conceito de janela anabólica surgiu acreditando que após provocar as famosas microrrupturas de fibras musculares através de treino intenso, o músculo estará precisando e absorvendo melhor as proteínas ingeridas e que existe um período (cerca de 2 horas) em que essa “captura” de aminoácidos pelo músculo esta aumentada.
Então recomenda-se doses generosas de proteínas logo após o treino. Recentemente dois estudos avaliaram a questão mais a fundo. Uma meta-análise que reuniu 23 estudos randomizados, com 525 participantes. Os resultados indicaram que a suplementação imediatamente após o treino não teve efeito sobre aumento de força, porém, resultou em maior hipertrofia.
Entretanto, quando os resultados foram controlados pela variável “consumo diário de proteínas “, a suplementação após o treino deixou de apresentar diferença estatística sobre a hipertrofia. Ou seja, se o indivíduo não ingere quantidade adequada de proteínas durante o dia, o consumo de proteínas imediatamente após o treino vai produzir maior ganho de massa muscular. Porém, se o consumo diário for apropriado e dividido ao longo do dia, a suplementação imediata não produz diferença significativa sobre a hipertrofia.
Resumindo, estudos bem estruturados sugerem uma quebra de paradigma, mostrando que o fator que exerce maior efeito sobre a hipertrofia muscular é o consumo de proteínas durante o dia e não o momento em que elas são ingeridas. De acordo com esses estudos, o melhor estímulo para a síntese proteica e hipertrofia é a ingestão de 0,4 a 0,5 g de proteínas por quilo de massa magra por refeição e que o intervalo de 3 horas entre as refeições promove maior anabolismo.
Referência: Aragon AA et al. Nutrient timing revisited – J int Soc Sport Nutri 2013; 10(1):5
Schoenfeld Bj et al. The effect of protein timing On muscle strength and hipertrophy: a meta-analysis. J int Soc Sports Nutr 2013; 10(1):53.
#drlucaspenchel#medicinaesportiva#anaboli
Estatinas (SINVASTATINA) podem aumentar risco de diabetes mellitus em 46%, de acordo com o estudo:
Um total de 8.749 participantes não-diabéticos, com idade entre 45 e 73 anos, foram acompanhados por cerca de seis anos. A diabetes foi diagnosticada em 625 homens (casos novos) por meio de um teste oral de tolerância à glicose (TOTG), HbA1c ≥ 6.5% (48 mmol/mol) ou por medicação hipoglicemiante iniciada durante o acompanhamento (follow-up). A sensibilidade à insulina e a secreção de insulina foram avaliadas com índices derivados do TOTG.
Os participantes sob tratamento com estatinas (n=2.142) tiveram um aumento de 46% no risco de diabetes tipo 2. O risco foi dependente da dose de sinvastatina e atorvastatina usadas. O tratamento com estatinas aumentou significativamente a glicemia pós-prandial e o TOTG durante o tempo da concentração do fármaco no plasma, com um aumento significativo na glicemia de jejum (FPG). A sensibilidade à insulina foi reduzida em 24% e a secreção de insulina em 12% em indivíduos em tratamento com estatinas, em comparação com indivíduos sem tratamento com estatina (p<0,01). A diminuição na sensibilidade à insulina e na secreção de insulina foi dependente da dose de sinvastatina e atorvastatina usadas.
Concluiu-se que o tratamento com estatinas aumentou o risco de diabetes tipo 2 em 46% nos pacientes estudados. Estas medicações foram atribuídas a uma diminuição da sensibilidade à insulina e da secreção de insulina.
Fonte: Diabetologia, publicação online de 4 de março de 2015
Para as gestas e futuras mamães, do amigo dr. Andre Gustavo Eichstaedt.
#Repost @doutoreichstaedt・・・By @arthur.gumz “Estudo analisa a ação dos #antidepressivosFluoxetina e Paroxetina durante a #gravidez. Digo de antemão que os resultados são nada menos que assustadores.
Uma a cada sete gestantes sofre de #depressão, logo podemos estimar que elas estão sob efeito dessas medicações.
Pesquisadores internacionais de Israel, Itália e Alemanha acompanharam a gravidez de 2.191 mulheres: 314 tomavam fluoxetina (ex. Prozac), 410 paroxetina (ex. Pondera) e 1.467 controles.
Além das anomalias cardíacas, os seguintes achados foram encontrados:
1. Aumento de 2,7 e 1,7 vezes no número de abortos para o grupo da #fluoxetina e #paroxetina, respectivamente.
2. Peso do recém nascido ligeiramente menor em nos grupos fluoxetina e paroxetina quando comparado ao controle (redução de 100g e 50g respectivamente)
3. As mulheres tomando fluoxetina e paroxetina eram mais propensas a #FUMAR quando comparadas ao grupo controle: (20.1%, 20.7% e 7.5%), e mais propensas a fumair mais de 10 cigarros ao dia (12.3%, 14% e 4.4%). Os pesquisadores quiseram ainda comparar o risco para anomalias cardíacas dos recém-nascidos entre esses medicamentos e o cigarro:
Para mulheres sob uso de fluxoetina = 4,47 vezes maior risco; paroxetina = 2,66 vezes maior risco;
Mulheres fumando menos de 10 cigarros por dia = 2,75 maior risco; mais de 10 cigarros por dia = 5,40 maior risco.
Os fatos estão aí. Felizmente todo mundo é conscientizado sobre os vários riscos do cigarro, mas será que sabem das estatísticas do que consideram seguro e inofensivo?
Referência: Diav-Citrin et al. Paroxetine and fluoxetine in pregnancy: a prospective, multicentre, controlled, observational study. British Journal of Clinical Pharmacology, 2008; DOI: 10.1111/
O que é:endométrio, camada interna do útero que sai na menstruação, forma ilhas em torno do útero, ovários, bexiga, intestinos (raramente pulmões, coluna, cérebro) Ilhas sofrem ação hormonal do ciclo (estrógenos), aumentam de tamanho e sangram = dor, inflamação e fibrose
Sintomas:cólica menstrual intensa, dor na relação sexual, dor crônica no baixo ventre, infertilidade, fadiga
Frequência:10-14% das mulheres entre 20-44 anos e vem aumentado
ORIGEM:teorias tentam explicar sua origem há anos e nenhuma isoladamente se aplica a todos casos
Sampson (1927) é a mais aceitamenstruação volta pelas trompas, cai na pelve e se implanta
90% têm essa menstruação retrógrada e não tem doença
Update
Pesquisas pós genoma (>2003) apontam p/o CONJUNTO de:
poluentes ambientais com efeito hormonal =disruptores endócrinosxenoestrogenos
).
Xenoestrogenos cada vez + presentes no meio ambiente:
Pesticidas/agrotóxicos
Benzopireno/Dioxina – fumaça
BPA/Ftalato – mamadeiras de plástico antigas e muitos recipientes plásticos
Parabenos – cosméticosprodutos de higiene
Isoflavonas – soja
Eles provocam alterações epigenéticas pela exposição dos pais (herdada pelos filhos), do feto, e ao longo da vida.
A exposição também mantém alta carga hormonal q estimula as lesões (estrógeno dependente)
Inflamação produz o sinalizador PGE2 q ativa a produção de estrógenos via aromatase – cria um ciclo vicioso q “alimenta” a doença.
Existe resistência à ação da progesterona e deficiência deste hormônio regulador .Ocorre disfunção do sistema imune: defesa não é ativada p/eliminar endométrio fora do lugar e ainda promove seu crescimento (desbalanço macrofagos M1/M2) células NK falham em eliminar antígenos, q então são apresentados às células T autoreativas c/produção de auto anticorpos = doença autoimune.
E será q trata tudo isso só c/pílula ou estaremos apenas mascarando sintomas…
Conhecido como doce do deserto, o Koubo é uma fruta popular brasileira, utilizada em preparações doces, como compotas e geleias. Esta cactácea é consumida em muitos países por ser uma fonte proteína, fibras, vitamina C na sua forma in natura.
Estudos mostraram que ele possui propriedades no processo de emagrecimento onde se verificou que o extrato de koubo diminui vontade de comer doces e atua como moderador do apetite devido a sua propriedade sacietogênica.
O koubo também possui o poder de ativar um hormônio chamado glucagon, que é responsável pela disponibilização da energia armazenada, estimulando o organismo a utilizar suas próprias fontes de reserva.
Também possui propriedades:
– Reduzir níveis do colesterol LDL ( Costa, E.P, 2007)
– Antioxidantes ( Da Silva, L. R; MAIA, LK; Freitas , S. L . S; Alvaras, R.E, 2008)
– Lipolítico (Degradação de lipídeos do tecido adiposo) (MARZZOCO, A 2007)
– Diurético; (Tesoriere, L; 2004)
– Promove redução de peso, similar á sibutramina (Bernardi, M.M et al, 2012)
– Redução de medidas
Lembrando que seu uso deve ser associado à hábitos de vida saudáveis e com acompanhamento por um profissional da saúde !
A importância de um sono adequado para a saúde é amplamente conhecida. No entanto, a quantidade de sono que uma pessoa precisa depende da idade, do indivíduo, etc. Um painel de especialistas multidisciplinares da Fundação Nacional do Sono dos EUA publicou novas recomendações de intervalos de sono para diferentes faixas etárias. Os intervalos recomendados foram publicados em “Sleep Health: The Official Journal of the National Sleep Foundation”.
As recomendações incluem um intervalo específico considerado ideal para cada faixa etária. Além disso, também incluem uma duração maior, o que pode ser conveniente e adequado para algumas pessoas, bem como o número de horas mínimas e máximas. Em comparação às diretrizes anteriores, o intervalo recomendado aumentou para a maioria das faixas etárias.
Em recém-nascidos (até três meses) recomenda-se uma duração do sono diária de catorze a dezessete horas, em bebês (quatro a onze meses) de doze a quinze horas e em crianças (um a dois anos) de onze a catorze horas. Na idade pré-escolar (três a cinco anos), os especialistas recomendam dez a treze horas de sono e na idade escolar (seis a treze anos) nove a onze horas. Em adolescentes, a duração do sono ideal recomendada é de oito a dez horas, e em pós-adolescentes (18 a 25) e adultos (26 a 64) de sete a nove horas. Em adultos mais velhos (acima de 65 anos) recomenda-se dormir de sete a oito horas.
As recomendações da Fundação Nacional do Sono para a duração do sono ajudarão indivíduos a programar o sono de acordo com o intervalo saudável. Estas recomendações também servem como um ponto inicial útil para os indivíduos discutirem seu sono com seus médicos.
Sedentarismo pode ser mais prejudicial que obesidade
O nível de atividade física tem sido associado de forma consistente com a redução do risco de mortalidade por todas as causas. Estudos prévios sugerem que a atividade física protege contra morte prematura em pessoas IMC normal, mas não elimina o risco de morte nas pessoas com IMC aumentado.
Para aprofundar o conhecimento sobre a associação entre atividade física, obesidade e morte uma pesquisa onde dados sobre atividade física, peso, altura e circunferência abdominal, foram coletados de 334 mil indivíduos adultos de ambos os sexos. Os participantes da pesquisa foram acompanhados por um período de 12 anos e a análise dos dados foi usada para estimar a importância da atividade física como um fator independente para proteção contra morte prematura.
A pesquisa foi publicada na revista científica American Journal of Clinical Nutrition em 14 de janeiro.
O estudo demonstra, de uma maneira geral, que uma atividade física, mesmo que discreta, diminui as chances de morte prematura quando comparada com sedentarismo. Os pesquisadores estimam que o exercício que gasta de 90 a 110 calorias por dia poderia reduzir o risco de morte prematura entre 16 e 30%. Este efeito benéfico da atividade física moderada é mais pronunciado entre pessoas de peso normal, entretanto, mesmo nas pessoas com sobrepeso e obesidade foi observado um benefício.
A atividade física regular, mesmo em pequena quantidade, é um fator decisivo para a promoção da saúde e redução do risco de morte prematura, mesmo em pessoas com sobrepeso e obesidade.
Estas evidências contribuem para ajudar as pessoas que apresentam um eventual desânimo produzido pela dificuldade de reduzir o peso, diminuindo com isso a vontade de realizar atividade física.
A queridinha do momento, a melatonina ( hormônio produzido pela glândula pineal ) a cada dia ganha mais adeptos, porém já é utilizda há muitos anos, demonstrando segurança e boa adesão mesmo em doses mais elevadas.
Responsável pelo ciclo de sono e vigília, Inicialmente utilizada para indução do sono, também participa do processo regulatório fisiológico, endócrino e imunológico, e hoje já é vista pelo mundo com outros olhos. Estima-se que cerca de 4 milhões de americano e 70 mil brasileiros não deixam de fazer o uso antes de ir para a cama.
Recentemente a American Journal of Epidemiology, publicou um estudo que apontava a alta incidência de câncer de próstata, pulmão, bexiga, reto, pâncreas em homens que realizavam trabalho noturno . O simples contato com a luz, inibe ou reduz a produção deste hormônio que se dá em maior quantidade à noite.
Seu uso é considerado seguro e até o momento é contra indicada em gestantes e mulheres em fase de amamentação. Atualmente já é possível fazer a dosagem por sangue ou saliva, para em seguida avaliar a necessidade do uso para regulação do ciclo do sono, mas para outros fins terapêuticos, ja existem estudos apontando eficácia na:
_ Redução da compulsão alimentar;
_ Prevenção do câncer (Principalmente de Mama e próstata)
_ Efeito protetor no AVC;
_ Insônia ;
_ Enxaqueca ;
_ Redução na queda de cabelo (Alopecia androgênica);
_ Hipertensão;
_ Depressão;
_ Auxilio no controle da diabetes (Potencializa insulina)
Lembrando que este hormônio só pode ser prescrito por médicos, e o seu uso deverá ser controlado adequando a dose se necessário, afinal, os excessos fazem tão mal quando as deficiências.
No final de 2013 a revista científica Interdisciplinary Toxicology (do Instituto de Farmacologia Experimental da Academia Eslovaca de Ciências) publicou um artigo que coloca em questão a verdadeira
origem da chamada doença celíaca – uma doença autoimune, cujos efeitos são precipitados pelo consumo de alimentos contendo glúten.
Segundo os autores do artigo, intitulado “Glifosato, caminhos para doenças modernas II:, a intolerância ao glúten tem crescido de forma epidêmica nos EUA e, a cada vez mais, também no mundo. Estima-se que atualmente cerca de 5% da população dos EUA e da Europa sofram desse mal.
Os pesquisadores sugerem que o glifosato, o ingrediente ativo do herbicida Roundup, pode ser o principal fator causador dessa epidemia.
Um estudo recente relatado no artigo demonstrou que peixes expostos ao glifosato desenvolvem problemas digestivos semelhantes à doença celíaca. Segundo os autores, a doença celíaca está associada a desequilíbrios em bactérias do intestino que podem ser completamente explicadas pelos efeitos conhecidos do glifosato sobre as bactérias do intestino.
Características da doença celíaca incluem a diminuição de muitas enzimas citocromo P450, que atuam na desintoxicação de toxinas ambientais, na ativação da vitamina D3, na catabolização da vitamina A e na manutenção da produção dos ácidos biliares e de fontes de sulfato para o intestino.
Os pesquisadores relatam então que resíduos de glifosato no trigo e em outras culturas tem crescido significativamente nos últimos anos devido à prática da dessecação das lavouras com o veneno para facilitar a colheita, o que tem aumentado a exposição da população ao veneno através da alimentação.
Chamam ainda a atenção para o fato de que, desde 2001, o uso do glifosato na agricultura aumentou exponencialmente em função da difusão das lavouras transgênicas Roundup Ready, tolerantes à aplicação do produto. O veneno é hoje o herbicida mais utilizado no mundo, sobretudo em função de sua suposta baixa toxicidade e do preço que se tornou baixo depois que a patente do produto expirou e marcas genéricas passaram a ser comercializadas.
Em suma, os autores do artigo desenvolvem e fundamentam o argumento de que o alarmante aumento da incidência da doença celíaca nos EUA e no resto do mundo nos anos recentes é devido ao aumento no uso de herbicidas na agricultura e, em especial, ao aumento da exposição da população ao glifosato através dos resíduos presentes nos alimentos.
Eles concluem com um apelo aos governos para que revejam suas políticas com relação à segurança dos resíduos de glifosato nos alimentos.