Situação muito comum entre a população é a queixa de fome logo após a ingestão de uma maçã ou de outra fruta tão leve quanto, como a pera, a ameixa e o damasco. Isso ocorre mesmo por que elas têm digestão muito facilitada e rápida, fazendo com que a sensação de fome apareça logo em seguida.
Mas por que isso acontece?
Quando o organismo recebe um alimento, ele libera rapidamente insulina (processo feito pelo pâncreas), hormônio responsável pela entrada de glicose nas células. Isso nos dá energia para exercemos nossas atividades diárias. O problema é que a maçã, por ser de fácil digestão, deixa “sobrar” insulina no sangue. Assim, nosso organismo automaticamente procura mais glicose para levar para dentro das células. Dessa forma, dá-se a hipoglicemia, que é a baixa de glicose na corrente sanguínea. Ou seja, ao detectar a baixa glicemia, o cérebro envia um sinal ao corpo sob a forma de fome. Apesar de essa sensação ser mais comum após o consumo de maçã, ela pode ocorrer após a ingestão de qualquer outra fruta ou alimento de digestão fácil e rápida.
Tem solução?
A dica para obter saciedade por mais tempo é consumir a maçã acompanhada de algum alimento fonte de proteína, gordura boa ou fibra alimentar, pois esses nutrientes são digeridos mais lentamente pelo organismo e retardam o esvaziamento gástrico da refeição. Vejam algumas combinações: maçã com iogurte natural, maçã com oleaginosas sem sal e maçã com aveia sem glúten e granola ou semente de chia. Isso lentifica o processo de digestão e agrega a refeição.
Autoria: nutricionista Stefani Rocha
A mulher portadora da Síndrome de Ovário Policístico (SOP) deve procurar atingir o peso ideal, adequando a quantidade de massa muscular, água e gorduras visceral e corporal no organismo Dessa forma, os sintomas específicos da síndrome serão mais facilmente controlados, e os efeitos sobre a paciente, minimizados.
A resistência à insulina é uma condição presente e frequente na síndrome, elevando a secreção dos níveis do hormônio. Esse excesso, em longo prazo, não é bem manejado pelo organismo, tornando as células ainda mais resistentes à sua ação, elevando os níveis de glicose sanguínea e, consequentemente, favorecendo a ocorrência de diabetes melitus tipo II.
Modificações dietéticas auxiliam no controle dos níveis de glicose sanguínea, além de fornecerem nutrientes em quantidades ideais e ainda favorecerem a perda de peso em indivíduos que apresentam sobrepeso ou obesidade. Entre essas modificações estão:
· Substituição de alimentos industrializados pelos in natura;
· Redução do consumo de alimentos ricos em gorduras animais, com o acréscimo de gorduras de boa qualidade provenientes de alimentos como óleos vegetais, a exemplo de azeite de oliva, azeite de abacate, castanhas e amêndoas;
· Introdução na alimentação de cereais integrais, como arroz, macarrão e aveia;
· Consumo moderado de alimentos lácteos com teor reduzido de gorduras, tais como iogurte e leite lacfree ou desnatados, queijos com baixo teor de gordura, ricota, queijo branco etc.
O consumo adequado de carboidratos de boa qualidade, chamados também de integrais, permite a manutenção dos níveis adequados de glicose sanguínea, prevenindo a produção excessiva do hormônio.
Os carboidratos recomendados para uma dieta equilibrada são os ricos em fibras e pobres em açúcares de rápida absorção, conhecidos como carboidratos integrais ou complexos. Alguns deles são batata-doce, mandioca, batata-baroa, inhame e abóbora-moranga.
O acompanhamento nutricional é de extrema importância para o sucesso do tratamento.
Texto: nutricionista Stefani Rocha
A alopecia androgenetica (AA) é a causa mais comum de queda de cabelo em homens. Sua incidência varia entre as populações tendo influência predominantemente genética. Os caucasianos são o grupo mais afetado. Nos asiáticos a frequência é menor do que nos europeus.
O cabelo é um dos pilares da auto imagem. Há relatos na literatura que demonstram que homens que possuem AA são 75% menos confiantes, principalmente ao interagirem com o sexo oposto. Jovens com perda de cabelo relatam diminuição da autoestima, introversão e sensação de falta de atratividade, em maior porcentagem do que homens de idade mais avançada.
Embora exista diversos prejuízos psicológicos e na qualidade de vida, estudos demonstram que 3 em cada 4 homens com AA jamais procuraram tratamentos para esse problema. A maioria dos homens que procuram tratamento p obtiveram sucesso com a melhora da AA consequentemente, melhora da autoestima e da atratividade. Diagnóstico e tratamento precoce aumentam as chances de sucesso no tratamento
Texto meramente informativo, tendo como finalidade informar a população.
Autor: Dr. Philippe Vieira Saldanha
CRBM3 8380
Biomédico Especialista em Biomedicina Estética
Conhecido pelos chineses como o “elixir da saúde”, o kombucha é uma bebida milenar obtida pela fermentação de chás, como o chá-preto ou o verde, e açúcar. Após o processo, o kombucha transforma-se em uma bebida gaseificada, repleta de vitaminas, enzimas, probióticos e ácidos, proporcionando muitos benefícios para a saúde do intestino e, consequentemente, do organismo. Lembrando que o intestino é nosso segundo cérebro. Por isso, precisa ser muito bem-cuidado. Veja abaixo como o kombucha pode agir:
1. Sistema digestivo: natural e um grande antioxidante, o kombucha ataca os radicais livres, capazes de provocar mal-estar digestivo e futuras patologias indesejadas. O elevado teor de ácidos benéficos, probióticos e enzimas que a bebida contém também ajuda a combater flatulências e gases. As bactérias presentes na bebida auxiliam o intestino a colonizar as “bactérias boas” e a eliminar as “ruins”. Alguns estudos mostram que beber kombucha contribui ainda para o tratamento da candidíase, restaurando a flora intestinal.
2. Energia: a capacidade energizante do kombucha é atribuída à formação do mineral ferro, liberado durante a fermentação do chá, e de uma pequena quantidade de cafeína naturalmente presente. O ferro melhora o transporte do oxigênio no sangue, aumentando a produção de energia e a renovação celular.
3. Sistema imunitário: as vitaminas do kombucha são seus segredos para a proteção das células, para o combate de doenças inflamatórias e da depressão do sistema imunitário, pois elas têm o poder de revigorar o sistema imune.
4. Proteção das articulações: beber kombucha ajuda a prevenir e a recuperar lesões nas articulações, visto que a glucosamina presente na bebida preserva o colágeno – que evita o surgimento de rugas, garantindo uma pele mais bonita e saudável – e impede que a dor apareça.
5. Perda de peso: o consumo regular de kombucha estimula o metabolismo, fazendo com que ele fique mais rápido e limite o acúmulo de gorduras subcutâneas. Lembrando que o ganho de gordura é caracterizado pela presença de disbiose, que é o desequilíbrio intestinal, em há um maior número de bactérias ruins e menos colônias das boas. Como mencionado, a alta produção de ácidos, em destaque o acético (também presente no vinagre de cidra), ajuda a perder peso.
Como beber kombucha?
A versatilidade do kombucha é um de seus pontos fortes. Podemos ingerir a bebida simples, com umas pedras de gelo, com sumo de fruta ou em smoothies.
Texto: nutricionista Stefani Rocha
Os shakes são bebidas saborosas acrescidas de leite, com teores reduzidos de calorias e gorduras, ricas em proteínas e, em sua maioria, vitaminas e minerais essenciais. Por essa razão, esse produto transmite a ideia de que pode substituir refeições, oferecendo como benefício ao organismo o emagrecimento. Mas será que isso é realmente saudável?
O ideal é que as principais refeições, como café da manhã, almoço e jantar, não sejam substituídas por shakes industrializados. Até porque algumas marcas do mercado apresentam um desequilíbrio da quantidade de nutrientes essenciais (carboidrato, proteína e gordura) e não contêm as vitaminas e os minerais adequados, visto que eles não foram criados para as necessidades de cada pessoa. Além disso, os shakes possuem aditivos químicos (corantes, conservantes, adoçantes), que não oferecem benefícios para a saúde, e seu uso em longo prazo pode causar deficiências nutricionais.
Os shakes não têm o poder de eliminar a gordura corporal, mas, sim, músculos e água, o que causa a sensação de emagrecimento. O valor calórico de uma dose não equivale a uma refeição e, portanto, não garante a energia necessária para a prática esportiva, acarretando a diminuição da performance.
O melhor caminho a se seguir quando se busca emagrecimento é ter uma alimentação balanceada. Essa, sim, pode proporcionar resultados fiéis e duradouros. Então, a partir de hoje, inclua alimentos saudáveis e naturais em sua dieta alimentar e exclua os gordurosos e ricos em açúcar e em sódio.
Experimente shakes naturais, feitos em casa, que contenham uma fonte de proteína (leite vegetal, iogurte natural), uma de carboidrato (frutas), uma de gorduras boas (óleo de coco, oleaginosas) e uma de fibras (farelo de aveia, linhaça, chia). Utilize-os como opção para complementar suas refeições ou como lanches intermediários.
Quem tem rinite sabe o quanto essa patologia incomoda. A boa notícia é que o uso de probióticos pode melhorar os sintomas e reduzir as crises. Entenda!
A rinite alérgica é uma inflamação da mucosa nasal induzida pela exposição a alérgenos (ácaro, poeira, pelo de animais, alimentos…) que gera uma resposta inflamatória mediada por IgE, resultando em sintomas crônicos ou recorrentes.
Os principais são rinorreia aquosa, obstrução/prurido nasais, espirros e sintomas oculares, tais como prurido e hiperemia conjuntival, os quais se resolvem espontaneamente ou através de tratamento.
Acredita-se que hábitos de vida menos saudáveis, como a utilização de produtos industrializados na alimentação, e o contato com micro-organismos podem propiciar mudanças nas características imunológicas dos indivíduos, predispondo-os, por exemplo, a doenças de etiologia alérgica. Evidências em pesquisas mostram que isso gera uma microbiota intestinal anormal.
Esses mesmos estudos têm detectado que o uso de probióticos – micro-organismos que afetam de forma benéfica o organismo por equilibrarem a microbiota intestinal – é eficaz para a melhora dos sintomas da patologia e para a diminuição de crises.
Ganhar massa muscular e perder gordura ao mesmo tempo são o desejo da maioria das pessoas que frequentam academias e/ou praticam atividade física regularmente.
Do ponto de vista prático e fisiológico, a reposta é sim. Porém, é importante compreender as diferenças entre esses dois mecanismos.
Para ganhar massa magra, é necessário fornecer ao organismo substrato energético (que se obtém com a ingestão de carboidrato, proteína e lipídios bons, além de vitaminas e minerais) a fim de que o músculo cresça. O balanço energético da pessoa precisa ser positivo, ou seja, a dieta dela deve fornecer mais energia para compensar o degaste muscular.
Já para perder gordura, o mecanismo é exatamente o contrário: é preciso haver déficit energético, isto é, consumir menos do que o corpo necessita e, com isso, mobilizar gordura como fonte energética.
Essa realidade está mais próxima de indivíduos que precisam perder pouca gordura, daqueles que se queixam da famosa gordurinha localizada.
Para que haja ganho de massa, a pessoa deve realizar treino de força diário, com musculação, crossfit ou outras atividades. O exercício aeróbico pode ser feito em outro momento do dia, visando a uma melhor recuperação muscular.
Com relação à dieta, a ingestão diária recomendada é individual, mas, de forma geral, os indivíduos devem ter um maior aporte de proteínas e restrição calórica principalmente de carboidratos, introduzindo-os em ocasiões específicas.
A qualidade dos macronutrientes é a grande chave! Consuma carboidrato de baixo índice glicêmico, gorduras boas e proteínas magras. Mas não se esqueça: o nutricionista é o responsável por adequar a dieta às suas necessidades.
Produtos diet, light e zero vendem uma falsa imagem de “saudáveis”. Você sabe o que significam esses termos?
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o termo “diet” pode designar alimentos que não têm adição de nutrientes como açúcar, gordura ou proteína, sendo permitida apenas a existência do nutriente natural do alimento.
Produtos light, segundo a nova resolução da agência, devem ter algum nutriente, mas, comparando com um alimento convencional, ele é reduzido em sua composição. A diferença entre os diet e os light, portanto, é que primeiros devem ser isentos 100% de algum nutriente, enquanto os segundos contam com alguma redução deles.
Já os alimentos chamados “zero” possuem menos calorias, seja pela redução do teor de açúcar, seja pela de gorduras ou de outros nutrientes. Na prática, isso não muda absolutamente nada. Porcarias industrializadas – diet, light e zero – são porcarias industrializadas. Refrigerantes, néctares e sucos de caixinha, chocolate em pó, doces, geleias e adoçantes são apenas alguns exemplos. O mercado se aproveita da procura por facilidade para oferecer várias linhas desses “alimentos”.
Por exemplo, para substituir açúcares, a indústria utiliza produtos como acessulfame K, sacarina, ciclamato, aspartame, entre outros. Todos esses itens são industrializados, não possuindo qualquer valor nutricional. No caso dos refrigerantes, eles contêm alta concentração de açúcar, corantes artificiais, sódio, tudo que pode levar à obesidade e a outras doenças crônicas.
E se engana quem pensa que a versão diet é mais saudável. Esse tipo de produto possui altas doses de aspartame, que aumenta o risco de câncer.
Ser saudável é comer comida de verdade.
O melasma é uma queixa muito comum nos consultórios e nas clínicas de estética. Trata-se de uma disfunção estética causada, principalmente, por fatores hormonais e em grupos étnicos específicos. Como o Brasil possui muita miscigenação, o problema é bem típico por aqui.
Ainda não há cura para o melasma, mas é possível preveni-lo e manejá-lo. Para começar, é preciso combater o mito de que não expor ao sol somente a região afetada evita o problema. Na verdade, uma pequena exposição solar em qualquer região do corpo pode desencadear a manchinha chata. E por que isso ocorre?
O melanócito – célula produtora da melanina – é igual àquele primo chato que todo mundo tem, aquele estressadinho que adora uma confusão! Assim é o melanócito. Diante de qualquer motivo, ele fica hiper-reativo, e lá vem a manchinha de novo.
Mas nem tudo é tão ruim assim. Se ações de prevenção e manejo são realizadas, a mancha vem com menos intensidade e frequência! Como isso é possível? Através da utilização de nutricosméticos, as chamadas cápsulas da beleza.
São tratamentos realizados em consultório (por meio de peelings, laser, led, entre outros procedimentos) que provocam a diminuição da glicação da pele. Além disso, é indicado o uso de despigmentantes adequados e filtro solar apropriado de modo frequente em todo o corpo. Por fim, não se expor de maneira excessiva à luz do sol, da televisão, do aparelho celular ou do computado também é de extrema importância.
Texto meramente informativo. Consulte sempre um profissional capacitado antes de realizar um procedimento estético.
Autor: Dr. Philippe Vieira Saldanha
CRBM3 8380
Médico especialista em biomedicina estética