Exercício Físico é Remédio!
O conceito de “polypill” vem recebendo especial destaque por boa parte da classe médica e do mundo Científico na prevenção de diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, obesidade e inúmeras outras doenças. Denomina-se “health polypill” as intervenções livres de drogas e que estão de acordo com nosso genoma ao longo da evolução.
Uma das mais importantes Health Polypill é o exercício físico. Comparado com drogas, o exercício está disponível por um baixo custo e, quando bem orientado, é isento de efeitos colaterais: estão mais do que comprovados os efeitos preventivos e terapêuticos do exercício físico.
Na era Paleolítica a procura por alimentos e água estava diretamente vinculada à atividade física – o ser humano gastava em torno de 1500 Kcal/dia em caminhadas.
Com o avanço tecnológico (ao longo de 350 gerações), vieram a agricultura, a indústria e, mais recentemente, a revolução digital, acarretando uma drástica redução da atividade física do ser humano. Em torno de 30% da população mundial adulta é inativa, e essa endemia de inatividade inicia-se em idade precoce.
O sedentarismo vem ocasionando um perfil obesogênico que é responsável por inúmeras doenças crônicas e se transformando no maior problema de saúde pública.
Contrastando com o sedentarismo, a atividade física exerce intenso efeito na expressão do genoma humano, provocando adaptações benéficas e diminuindo de forma significativa a incidência de inúmeras doenças crônicas. Ao longo dos próximos dias vou postar muitas informações a respeito dos exercícios físicos!
Lembrem-se: exercício físico, qualquer um que seja, deve ser feito DIARIAMENTE . Ou vocês acham que o homem da era Paleolítica não comia nos finais de semana?
Texto do colega Dr. Minuzzi
Controle hormonal através da alimentação
Como sabemos, a dieta hipocalórica reduz os níveis de testosterona e estimula a produção de ghrelina gástrica. Ghrelina é um hormônio que tem a propriedade de aumentar o apetite e também inibir a produção de testosterona. Esse hormônio é produzido, principalmente, pelo estômago, quando vazio, e informa ao cérebro que deverá haver o consumo de alimentos. Quando alguém está fazendo dieta hipocalórica a produção de ghrelina aumenta!
Com a queda dos níveis de testosterona provocados pela dieta hipocalórica e pela maior produção de ghrelina a tendência é perdermos mais massa muscular e com isso maior diminuição do metabolismo basal e por consequência menor emagrecimento e maior facilidade para o reengorde.
Existe uma série de estratégias alimentares que podem determinar um perfil anabólico ou catabólico: muitas das deficiências hormonais são provocadas pelo estilo de vida incorreto. Sendo assim, existem inúmeros trabalhos científicos comprovando que, corrigindo-o, os níveis hormonais se equilibram!
Por incrível que pareça, emagrecemos comendo. O mesmo acontece no anabolismo, portanto o jejum intermitente ou qualquer outra dieta hipocalórica apesar de produzir efeitos benéficos na longevidade e prevenção de doenças, ela não deve ser feita de maneira contínua e à longo prazo, havendo a necessidade de interrupção frequente.
Texto Dr Minuzzi
30 dias sem álcool e sem açúcar
Já pensou passar um mês sem álcool e sem açúcar? Foi o que fez o holandês Sacha Harland de 22 anos.
Cansaço, mau humor e até uma espécie de crise de abstinência foi o que ele sentiu no início do experimento.
Sacha resolveu cortar do cardápio produtos que tinham adição de açúcar, álcool e “junk food”, o que se mostrou, pelo menos nos primeiros dias, um grande desafio.
Na primeira semana à base de sucos naturais, frutas, verduras e outros alimentos não processados, Harland sentiu fome o tempo inteiro e faltou energia.
A carência de alternativas foi um problema que Sacha enfrentou com frequência. Mesmo produtos que não são considerados doces, como batatas fritas, molho de tomate industrializado e sopas enlatadas têm sacarose.
“O mais difícil foi a primeira semana e meia. Tinha que saber o que podia ou não comer e foi complicado”, disse.
O documentário que o holandês fez mostra, no entanto, que após 25 dias de dieta especial, ele começou a sentir os benefícios da nova rotina.
“A última semana está prestes a terminar, e me levanto com mais facilidade e tenho mais energia”, disse ele para a câmera.
“Foi uma surpresa agradável, que não pensava que sentiria tão diferente fisicamente.”
Uma médica especializada em esportes confirma que esta sensação é fruto de uma mudança real em seu corpo.
Exames mostraram que Harland perdeu 4 kg, teve uma redução de 8% em seu colesterol e sua pressão sanguínea baixou desde que iniciou o processo.
O filme já foi visto mais de 4 milhões de vezes no YouTube. Você acha que conseguiria??
OMS
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade normal diária de açúcar em uma “dieta saudável ótima” é equivalente a 5% do total de calorias ingeridas – índice que não deve ultrapassar 10%.
A recomendação da OMS para uma pessoa adulta é de um consumo de 2 mil calorias por dia. Então, o normal de açúcar seria consumir 25 gramas, ou 6 colheres de chá, e no máximo 50g por dia.
Acima disso, os mecanismos que permitem ao corpo armazenar e queimar açúcares simples pode ficar desregulado.
O que dizem os especialistas…
Eduard Baladía, coordenador da revista Evidência Científica e membro da Fundação Espanhola de Dietistas-Nutricionistas, é mais taxativo.
“O filme não tem nenhuma validade científica. A amostra é muito pequena: de uma só pessoa. Além disso, não é um estudo controlado, porque não leva em conta outros fatores (além da mudança de dieta) ou mudanças que o jovem possa ter feito consciente ou inconscientemente, como, por exemplo, fazer mais exercícios”, afirma.
Por isso, como investigação, não tem nenhum rigor e, portanto, nenhuma credibilidade.”
Mas Baladía esclarece ser um consenso entre especialistas ser preciso limitar o consumo de açúcar agregado aos alimentos a menos de 10% da ingestão calórica diária e insiste que esta recomendação se baseia em estudos científicos rigorosos em que foram observadas milhares de pessoas.
De sua parte, o protagonista do documentário, o holandês Sacha Harland, garante que seguirá a recomendação médica, mas sem “ficar obcecado”.
Dieta Mediterrânea na prevenção do câncer
Estudos recentes consideram a dieta mediterrânea a mais saudável para o coração, além de ser grande aliada para redução é tratamentos de câncer de mama.
A dieta mediterrânea consiste principalmente numa alimentação a base de frutas e legumes, carne magra e peixe, é usar por preferência o azeite sobre opção de gorduras.
Classificada como um dos modelos mais saudáveis de alimentação, a dieta mediterrânea teve ação comprovada para a redução de incidência de câncer de mama, segundo um estudo da Universidade de Navarra, na Espanha.
O azeite foi o ingrediente de destaque dentro da pesquisa. “O estudo mostrou que a dieta exclusiva não trouxe um impacto tão grande quanto o da associada ao azeite de oliva. Ele é o protetor das mutações, ajuda na correção e na prevenção primária de tumores por ter efeito antioxidante.”
O azeite é a primeira escolha para a investigação uma vez que é utilizado, quase exclusivamente, na cozinha mediterrânica, em substituição da manteiga, margarina e outras gorduras. O azeite é uma fonte de gordura monoinsaturada, protetora contra doenças cardíacas, possivelmente porque afasta o consumo de gorduras saturadas da dieta. O azeite é também uma fonte de antioxidantes, incluindo a vitamina E.
Outros estudos mostram a capacidade da dieta mediterrânea em tratamentos de obesidade, resistência à insulina, além de auxiliar em tratamentos e prevenção relacionados a hipertensão, efeitos que se dão com esse tipo de alimentação, principalmente quando associada ao azeite de oliva, que tem propriedades anti-inflamatórias, devido aos efeitos na redistribuição da gordura sobre o corpo (organismo).
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Marcelo(Nutrição)
Bom humor atrai mais as mulheres !
Estudos indicam que as mulheres se sentem mais atraídas por homens com bom senso de humor. Esta é mais uma reação reveladora, o humor é uma das características mais marcantes do ser humano, portanto,
não é de se espantar que seja um pré requisito para relacionamentos bem sucedidos.
Estudo recente publicado na revista Evolutionary Psychology verificou o que muitas já sabem na prática: a capacidade de rir e fazer rir é a forma mais eficaz de despertar o interesse de uma mulher. Por 10 anos Jeffrey Hall pesquisados da universidade do Kansas, começou a investigar a relação do humor com a inteligência e por que o humor masculino é tão frequentemente valorizado por elas. O pesquisador realizou estudo com 51 pares de estudantes solteiros e heterossexuais que não se conheciam, ficaram sozinhos em uma sala durante 10 minutos, após o encontro, os participantes preencheram um formulário sobre o que acharam da experiência. O resultado não foi nada surpreendente, pois quanto mais as voluntarias tinham rido durante a consulta, mais elas consideram o interlocular como alguém com quem poderia ter um relacionamento.
Em busca de mais evidências desta hipótese, Jefrrey e Geofrrey Miller(Cientista), conduziram diversas pesquisas, em uma delas, eles aplicaram questionários em 400 estudantes universitários, metade deles homens, e descobriram que pessoas de amo os gêneros com inteligência geral e verbal mais apuradas tinham mais sorte no relacionamentos. Os resultados foram publicados em 2011 na revista Intelligence.
Portanto, seja feliz, conquiste e sorria !
Meditação para acalmar os nervos
Imagine você agora numa sala sozinho. Sem barulho de carros nas ruas, sem conversas, sem nada. Um total silêncio. Apenas você e seu cérebro. Nada mais!
Agora fique aí pelo menos por 40 minutos. Medite. Esqueça tudo à sua volta. Medite. Depois de uma sessão dessa, será possível ficar livre o estresse? Uma Neurocientista da Universidade de Harvard, nos EUA, concluiu por meio de um estudo prático que a meditação não apenas reduz estresse, aqui ela muda o cérebro.
Sara Lazar se surpreendeu com o que descobriu. Segundo ela, a meditação pode, literalmente, mudar cérebro. “Eu e uma amiga estávamos treinando para a maratona de Boston. Tive algumas lesões por esforço e procurei um fisioterapeuta, que me disse para parar de correr e apenas fazer alongamentos. Então comecei a praticar ioga como forma de fisioterapia. Percebi que era muito poderoso, que eu tinha benefícios reais, então fiquei interessada em saber como funcionava. Pensei, talvez, que fosse apenas uma resposta placebo. Mas então fiz uma pesquisa bibliográfica da ciência, e vi evidências de que a meditação havia sido associada à diminuição do estresse, da depressão, ansiedade, dor e insônia, e ao aumento da qualidade de vida”, conta Lazar.
Depois de vivenciar o poder da meditação, a pesquisadora resolveu testar em outras pessoas. As “cobaias” foram pessoas que nunca tinham meditado antes que foram colocadas em um grupo num programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.
E aí veio a constatação:
Há diferenças no volume do cérebro depois de oito semanas em cinco regiões diferentes dos cérebros dos dois grupos. No grupo que aprendeu meditação, houve um aumento do volume em quatro regiões do cérebro e na amígdala.
A amígdala, a parte do cérebro responsável pelo instinto de ataque ou fuga, e que é importante nos aspectos da ansiedade, medo e estresse em geral. Essa área ficou menor no grupo que participou do programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.
O sete sempre foi chamado de número da perfeição. E quando falamos de saúde, esse número faz toda a diferença.
A associação Americana do Coração desenvolveu sete medidas para se ter um coração saudável.
O estudo diz que a probabilidade de se desenvolver insuficiência cardíaca diminui quando se segue a lista “Simple 7”. O resultado foi publicado na revista “Circulation: Heart Failure”.
Estatisticamente, cidadãos americanos de 40 anos de idade têm uma chance em cinco de desenvolver insuficiência cardíaca ao longo da vida.
Cientistas da Universidade de Boston (Massachusetts) incluíram na pesquisa 3.201 participantes do “Framingham Offspring Study”. No início do estudo, os participantes tinham uma média de idade de 59 anos e foram acompanhados por 12,3 anos. Nesse tempo, 188 participantes foram diagnosticados com insuficiência cardíaca. No início do estudo, pesquisadores avaliaram até que ponto os participantes seguiam as medidas “Simple 7”.
Ou seja:
1 – não fumar
2- peso saudável
3- exercícios regulares
4- dieta saudável e controle do colesterol, da glicemia e da pressão arterial.
Os Resultados mostraram que: para CADA PONTO positivo na pontuação de saúde cardiovascular, o risco de desenvolver insuficiência cardíaca era reduzido em 23%. “Embora muitas pessoas estejam cientes da importância de um estilo de vida saudável, muitas não agem como deveriam”, disse a autora do estudo, Vanessa Xanthakis.
Esse estudo mostra a importância de conhecer seus números e de conversar com o seu médico sobre como melhorar sua pontuação em cada métrica de saúde e tentar chegar o mais perto possível da condição ideal.
Portanto, comece o ano de 2016 seguindo essas 7 regras (Simple 7):
– Não fumar;
– Manter peso saudável;
– Praticar exercícios regularmete;
– Dieta equilibrada;
– Controle dos níveis de glicose
– Níveis ótimos de colesterol (HDL), Lipoproteina a, Homocisteina;
– Níveis ideias de glicemia;
– Boa pressão arterial;
Cardiovascular Health Status and Incidence of Heart Failure
in the Framingham Offspring Study
Matthew Nayor, MD; Danielle M. Enserro, MA; Ramachandran S. Vasan, MD;
Vanessa Xanthakis, PhD
Como sabemos, a dieta hipocalórica reduz os níveis de testosterona e estimula a produção de ghrelina gástrica. Ghrelina é um hormônio que tem a propriedade de aumentar o apetite e também inibir a produção de testosterona. Esse hormônio é produzido, principalmente, pelo estômago, quando vazio, e informa ao cérebro que deverá haver o consumo de alimentos. Quando alguém está fazendo dieta hipocalórica a produção de ghrelina aumenta!
Com a queda dos níveis de testosterona provocados pela dieta hipocalórica e pela maior produção de ghrelina a tendência é perdermos mais massa muscular e com isso maior diminuição do metabolismo basal e por consequência menor emagrecimento e maior facilidade para o reengorde.
Existe uma série de estratégias alimentares que podem determinar um perfil anabólico ou catabólico: muitas das deficiências hormonais são provocadas pelo estilo de vida incorreto. Sendo assim, existem inúmeros trabalhos científicos comprovando que, corrigindo-o, os níveis hormonais se equilibram!
Por incrível que pareça, emagrecemos comendo. O mesmo acontece no anabolismo, portanto o jejum intermitente ou qualquer outra dieta hipocalórica apesar de produzir efeitos benéficos na longevidade e prevenção de doenças, ela não deve ser feita de maneira contínua e à longo prazo, havendo a necessidade de interrupção frequente
Texto Dr Minuzzi
O conceito de “polypill” vem recebendo especial destaque por boa parte da classe médica e do mundo Científico na prevenção de diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, obesidade e inúmeras outras doenças. Denomina-se “health polypill” as intervenções livres de drogas e que estão de acordo com nosso genoma ao longo da evolução.
Uma das mais importantes Health Polypill é o exercício físico. Comparado com drogas, o exercício está disponível por um baixo custo e, quando bem orientado, é isento de efeitos colaterais: estão mais do que comprovados os efeitos preventivos e terapêuticos do exercício físico.
Na era Paleolítica a procura por alimentos e água estava diretamente vinculada à atividade física – o ser humano gastava em torno de 1500 Kcal/dia em caminhadas.
Com o avanço tecnológico (ao longo de 350 gerações), vieram a agricultura, a indústria e, mais recentemente, a revolução digital, acarretando uma drástica redução da atividade física do ser humano. Em torno de 30% da população mundial adulta é inativa, e essa endemia de inatividade inicia-se em idade precoce.
O sedentarismo vem ocasionando um perfil obesogênico que é responsável por inúmeras doenças crônicas e se transformando no maior problema de saúde pública.
Contrastando com o sedentarismo, a atividade física exerce intenso efeito na expressão do genoma humano, provocando adaptações benéficas e diminuindo de forma significativa a incidência de inúmeras doenças crônicas. Ao longo dos próximos dias vou postar muitas informações a respeito dos exercícios físicos!
Lembrem-se: exercício físico, qualquer um que seja, deve ser feito DIARIAMENTE . Ou vocês acham que o homem da era Paleolítica não comia nos finais de semana?
Texto do colega Dr. Minuzzi
A capsaicina é uma substância encontrada na pimenta e que da o ardor característico no seu paladar, ela possui inúmeros benefícios, mas têm atraído grande atenção devido às suas extensas propriedades farmacológicas, como principalmente no emagrecimento
Estudos demonstram que a capsaicina aumenta o gasto energético induzindo a termogênese e a redução o depósito de gordura corporal.
Também acredita-se que a capsaicina atue no sistema nervoso simpático aumentando a liberação de catecolaminas (noradrenalina e adrenalina), as quais atuam diminuindo o apetite e, consequentemente, a ingestão de carboidratos, lipidios e proteínas na refeição seguinte.
A pimenta especificadamente a vermelha, auxilia no emagrecimento por conta de seu efeito termogênico (aumentando o metabolismo) citado anteriormente e também por estimular a liberação de endorfina, a qual confere ao individuo uma sensação de bem-estar e diminui a vontade de comer.
A dose diária de uso depende do objetivo e indicação, uma vez que a capsaicina também pode ser utilizada para calvície, no tratamento da hipertensão, emagrecimento ou até mesmo na dor crônica, porém independente da indicação, o mesmo só pode ser usado sob orientação médica ok?