Não é de hoje que os efeitos edificantes das bebidas energéticas são bem anunciados, mas um novo relatório conclui que o consumo entre os adolescentes, pode estar ligado com problemas da saúde física e mental. Os pesquisadores estão pedindo limites no uso dos energéticos principalmente nos adolescente e na redução da quantidade de cafeína em cada lata. O trabalho de pesquisadores da Universidade de Waterloo e Dalhousie University , publicado em Medicina Preventiva, descobriram que estudantes do ensino médio com tendência a depressão, bem como aqueles que inalam a fumaça do tabaco ou maconha são mais propensos a consumir bebidas energéticas .
” Enquanto não se sabe por que essas associações existem , a tendência é uma preocupação por causa da alta taxa de consumo entre os adolescentes “, disse Azagba , um pesquisador do Centro de Impacto sobre a Saúde da População da Universidade de Waterloo e principal autor do estudo. “Essas bebidas tem uma boa adesão dos jovens por causa de seus benefícios temporários, como o aumento da vigilância, melhora do humor e aumento da energia física e mental. ” Entre os 8.210 alunos do ensino médio pesquisados, quase dois terços relataram o uso de bebidas energéticas , pelo menos uma vez no ano passado, cerca de 20 por cento afirmou consumi-los uma vez ou mais por mês.
As campanhas de marketing parecem concebidos para atrair jovens e jovens adultos ,isso é uma combinação perigosa , especialmente para aqueles com risco aumentado para abuso de substâncias. As bebidas energéticas têm sido associados a uma série de efeitos negativos sobre a saúde , incluindo sintomas cardiovasculares, comprometimento do sono e nervosismo e náuseas. Os efeitos colaterais são causados por alta concentração de cafeína das bebidas .
Dado os efeitos negativos do consumo excessivo de cafeína , bem como a ocorrência coincidente do consumo de bebidas energéticas e outros comportamentos negativos nos adolescentes.
Isso não vai eliminar totalmente o problema , mas medidas como essas podem ajudar a a elucidar os danos à nossa juventude que pode estar associado com o consumo destas bebidas . Isso é algo que temos de levar a sério.
O estudo foi baseado em dados de 2012 do Estudante Uso de Drogas Survey, que consiste em uma amostra representativa de alunos do ensino médio júnior e sênior de três províncias do Canadá.
Em casos de engasgos ocasionados por corpos estranhos – que pode ser moeda, pedra ou qualquer objeto – ingeridos pela vítima, utiliza-se a Manobra de Heimlich, que tem por objetivo desobstruir a passagem do ar pelas vias aéreas.
O que fazer
Enlaçar a vítima com os braços em volta do abdome.
Em adultos: posicionar-se atrás da vítima, se ela ainda está consciente.
Em crianças: posicionar-se atrás da vítima, de joelhos.
Uma das mãos permanece fechada sobre a chamada “boca do estômago” (região epigástrica). A outra mão, comprime a primeira, ao mesmo tempo em que empurra a “boca do estômago” para dentro e para cima, como se quisesse levantar a vítima do chão.
Efetuar movimentos de compressão para dentro e para cima, até que a vítima elimine o corpo estranho.
Engasgos em bebês
Bebê consciente
Posicionar o bebê de bruços em cima de seu braço e efetuar 5 compressões entre as escápulas (no meio das costas).
Virar o bebê de barriga para cima em seu braço e efetuar 5 compressões sobre o esterno (osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos.
Tentar visualizar o corpo estranho e retirá-lo delicadamente.
Se não conseguir, repetir as compressões até a chegada a um serviço de emergência (pronto socorro ou hospital).
Bebê inconsciente
Deitar o bebê de costas em seu braço e liberar as vias aéreas (boca e nariz).
Verificar se o bebê respira.
Se o bebê não respira, efetuar 2 respirações boca-a-boca.
Observar expansão torácica; se não visualizar movimentos respiratórios, repetir a liberação das vias aéreas e as 2 respirações.
Atenção
Sempre que a vítima perder a consciência, pedir ajuda ou ligar para o Serviço de Emergência (192 ou 193).
Hospital Israelita Albert Einstein
1. Faça pelo menos cinco refeições por dia (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar). Evite dar um intervalo maior de três horas entre elas.
2. De forma geral diminua a quantidade do que você come atualmente, consuma com mais frequência o que for mais saudável e evite alimentos muito calóricos como: frituras, alimentos gordurosos, doces, refrigerantes, bebidas alcoólicas, para consumir eventualmente.
3. Pratique exercícios físicos regularmente! Movimente-se ,vá na padaria a pé, procure subir e descer escadas, leve o cachorro para passear, etc.
4. Procure comprar alimentos o mais naturais possíveis, evite os industrializados. Quanto mais processado, mais aditivos químicos e menos nutrientes.
5. Substitua o leite e seus derivados integrais pelos desnatados; queijos amarelos (mussarela, prato, cheddar, gorgonzola) pelos brancos (ricota, cottage, de minas).
6. Comece sua refeição comendo uma boa salada, com verduras e legumes, isso te dará mais saciedade.
7. Carnes e outras preparações sempre prefira assada, grelhada ou cozida.
8. Beba bastante água durante o dia. Nas refeições prefira suco de frutas ou a própria fruta de sobremesa.
Maioria dos produtos à base de proteína do roso do leite,que anunciam alto valor proteico,apresentaram excesso de carboidratos e substâncias não informadas na rotulagem.
A suspensão recai apenas sobre os 20 lotes analisados,percebe-se que todos os produtos que foram analisados tinham alguma adulteração!
Colocado em questão somente a veracidade do rótulo do produto,saliento a importância de uma alimentação balanceada aliada a treino,descanso e suplementação. A quantidade de produtos inapropiados para comercialização aumentou muito recentemente porque passaram a ser estudados e analisados pela ANVISA,e quem ganha com isso é o consumidor!
As marcas que serão retiradas do mercado:
– Fisio Whey concetrado do NO2 Lote 00660413
– Super Whey 100% pure Sabor baunilha / Whey 3W Lote 0035222
– Suplemento para atletas designer whey protein Lote 08190913
– Suplemento em pó Muscle Whey proto No2 e Isolate Whey Lote 08301
– 100% Whey Xtreme Pharma lote 1084
– 3W fast Nutrition lote 00024
– Whey protein Optimazer lote C29
– 100% Ultra Whey ultratech supplements lote 3898.00|2013
– Whey NO2 + Creatine Lote 171219
– Suplemento extreme Wheu protein sabor morango Lote L16964
– Suplemento Wheu NO2 pro Baunilha Lote AB24 e Whey 5W pro Lote 6510
– Ultra purê whey + Isolate Whey Lote L59920P1H2
– Bio Whey protein Baunilha Lote 1315269
Fonte: Folha de São Paulo
Esporte machuca. Alguns matam ou aleijam. É o caso do esqui. Michael Schumacher vegeta em Grenoble. Os defensores do tal “espírito esportivo” não contam isso para os jovens praticantes. Muito pelo contrário: o papo é sempre de superar, ir além dos limites, e todo aquele bla-bla-bla pra vender tênis e energético.
Nossa esquiadora Laís Souza está tetraplégica. Lesionou a terceira vértebra. Não mexe pernas nem braços. Treinava para participar dos jogos olímpicos de inverno quando caiu. O seguro pagou a operação e o tratamento. Mas não vai pagar mais nada. Porque o seguro de vida ou invalidez contratado pelo Comitê Olímpico Brasileiro, e pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve, só cobre acidentes que aconteçam durante as competições, e não durante o treinamento.
Muita gente se recusa a aceitar o que aconteceu com Laís. A imprensa dá voltas sem fim para falar do caso. Compreensível. É uma jovem simpática e batalhadora. O pai é metalúrgico, a mãe trabalha em uma loja de sapatos. Mas reportagens falando da “rápida recuperação” de Laís, que ela já tem sensações nesse ou aquele pedaço do corpo, são um desserviço. Li um artigo que começa dizendo que ela já “come sozinha”. Dá a impressão que ela leva o garfo à boca. Nada disso. Só quer dizer que ela já se alimenta pela boca, e não via sonda gástrica.
Esse discurso atrapalha Laís mais que ajuda. Pior ainda as pautas sobre tratamentos experimentais milagrosos. A realidade é: Laís não vai ser curada. Jamais voltará a andar ou mexer os braços. Viverá uma vida dificílima e limitadíssima, completamente dependente dos outros. Se daqui a 30 anos um gênio criar um tratamento capaz de reverter sua lesão, ótimo, mas não está no horizonte da ciência.
O que ajudará Laís é dinheiro, muito dinheiro. Agora o Comitê Olímpico Brasileiro iniciou uma campanha pedindo auxílio financeiro para o futuro de Laís. Famosos apoiam, Luciano Huck, Rubinho etc. (divulgando, não sabemos se doando). O objetivo, explica a nota do COB, é “ajudá-la a se autofinanciar…. desde contratar um professor de inglês, como custear parte de uma bolsa de estudo em uma Universidade no Brasil, conseguir um coaching para prepará-la para dar palestras sobre suas experiências, até criar uma fundação ou instituto para a Laís. Da mesma forma, a campanha visa a compra de equipamentos para a mobilidade e o conforto da Laís, itens não previstos na cobertura dos seguros contratados pelo COB.”
Em português claro: não vai ter grana do COB ou do poder público para as cadeiras de roda de Laís. Para as sondas, equipamentos, remédios, enfermeiros e acompanhantes. A previsão é ela continuar no hospital em Miami por mais uns três meses. Depois, se vire. Tem ideia quanto custa ser tetraplégico? Vou chutar baixo uns R$ 15 mil por mês, R$ 180 mil por ano. Laís tem 25 anos. Sua próxima década vai custar uns dois R$ 2 milhões de reais.
O Comitê Olímpico está transferindo a responsabilidade para nós. O Brasil investe bilhões em estádios para Copa, e outros tantos bilhões para a Olimpíada do Rio em 2016, e deixa uma moça tetraplégica dependendo de vaquinhas na internet…
O COB tem obrigação de assumir Laís. Os patrocinadores do COB, como Bradesco, Nike, Correios, Skol e outros, têm obrigação de assumir Laís. Os políticos do Brasil, que usam esses megaeventos esportivos para estimular o ufanismo babaca (e pingar uma grana para os empresários amigos), têm obrigação de assumir Laís. Alguém vendeu as maravilhas do esporte para Laís, alguém estimulou seu sonho olímpico. São esses que devem se responsabilizar por sua paralisia. Não você ou eu.
ANDRÉ FORASTIERI
De nascença, as únicas coisas que podem tornar alguém propenso à obesidade são a presença de maior número de células adiposas no corpo e o sexo. Isso porque é nas células adiposas que ficam depositadas as gorduras que comemos (quem as tem em maior quantidade acumula mais gordura) e porque a mulher tende a engordar mais que o homem (o homem, quando se exercita ou, mesmo, em repouso, consome mais calorias que a mulher). Fora isso, inúmeros outros fatores agregam-se para atuar relativamente ao acúmulo de gordura no corpo.
Geneticamente falando, mesmo sendo provado que em 70% dos casos de obesidade as pessoas têm pai ou mãe obesos, principalmente a mãe, não existe, propriamente, um “gene da gordura”. Já a forma como fomos tratados na infância, a educação alimentar que recebemos, a formação da nossa auto-estima, assim como a identificação com pai ou mãe obesos constituem fatores psicológicos que podem fortalecer a propensão à obesidade.
A comida é apenas um entre os diversos fatores envolvidos na obesidade e dietas de restrição alimentar sozinhas não funcionam para emagrecer. Contudo, a proporção correta de proteínas, carboidratos e gorduras é fundamental para a boa saúde.
A boa alimentação deve conter pouca gordura (cerca de 20% de calorias), ser moderada em proteínas e carboidratos complexos, e rica em fibras, vitaminas e minerais. O estresse, assim como a tensão e a ansiedade, podem provocar compulsão por doces, massas e todo tipo de carboidratos.
Um conselho para enfrentar esse problema é relaxar antes de qualquer refeição, nem que seja por alguns segundos, pois isso ajuda o corpo a absorver os alimentos de um modo mais equilibrado e saudável. A falta de atividade física regular também interfere no aumento de peso, pois exercícios queimam calorias e evitam que os excessos fiquem estocados sob a forma de gordura. Algumas das atividades físicas mais recomendáveis são andar, a pé ou de bicicleta, nadar, dançar, brincar com crianças, pular corda, fazer jardinagem, praticar esportes ou artes marciais.
A ginástica, isoladamente, não faz emagrecer, mas responde pela firmeza dos músculos, deixando o corpo mais saudável e resistente. Para controlar ou combater a obesidade é importante prestar atenção a todos esses fatores; porém, existe um fator que os antecede e que poucas pessoas conhecem, que é a imagem mental que temos do nosso corpo. Isso fundamenta-se no princípio de que tudo o que se manifesta fisicamente existiu, antes, como idéia, até mesmo o nosso corpo.
O nosso corpo é moldado a partir de um protótipo mental. Ele se torna o que fazemos dele mentalmente, pois os processos cerebrais reguladores de todas as funções corporais podem ser alterados pelo cérebro. Logo, moldando-se na mente uma imagem corporal de pessoa magra, a tendência é o corpo emagrecer e manifestar a forma magra de dentro para fora, adaptando-se ao protótipo mental. E o principal: sem muito esforço e de forma duradoura. Considere esta idéia: exercícios mentais, atuando concretamente sobre os processos reguladores do cérebro, podem ser o complemento que vai fazer a diferença no seu programa de atividade física e/ou dieta alimentar.
Dr. Lair Ribeiro
O hormônio do crescimento humano (GH) é uma proteína produzida pela glândula pituitária e secretada na corrente sanguínea, a sua produção é controlada por vários hormônios produzidos no hipotálamo, trato gastrointestinal e pâncreas.
Os níveis de GH são altos principalmente após exercício físico, trauma e ao dormir. Em condições normais é produzido em maior quantidade principalmente á noite, com o aumento da sensibilidade dos seus receptores á partir das 03hrs aproximadamente, horário e quantidade variam de indivíduo para indivíduo.
É evidente que a deficiência de GH está associada a alterações significativas na composição corporal, densidade mineral óssea, metabolismo de gordura, função cardiovascular e desempenho físico. Além disso, novas informações estão agora disponíveis sobre o uso de baixas doses de hormônio de crescimento humano recombinante (rhGH) para reverter as sequelas da deficiência de GH em adultos.
Entre os seus muitos efeitos biológicos, o GH promove um aumento da massa muscular e uma redução da gordura corpora. A injeção de GH seria uma maneira de suspender os efeitos do envelhecimento.
Embora a FDA não tenha aprovado o uso de GH para anti-envelhecimento, a construção do corpo, ou a melhoria atlética, bem como a comercialização ou distribuição do hormônio para qualquer um destes fins é ilegal nos EUA. De acordo com uma estimativa, 20.000 a 30.000 americanos usaram GH como terapia anti-envelhecimento.
O GH está disponível como uma prescrição que é administrada por injeção, ele é indicado para crianças com deficiência de GH, com baixa estatura e também aprovado no tratamento de adultos com redução na produção do GH(Somatopausa),
No passado realmente se pensava que o GH era causador do câncer, porém a muito tempo sabemos que a terapia com GH é segura e não aumenta o risco de malignidade. Muitas vezes estas informações são difundidas podendo atrapalhar o tratamento de quem realmente precisa.
A melhor maneira de retardar o processo de envelhecimento e manter-se bem com uma combinação de dieta saudável e atividade física. Ao adotar um estilo de vida saudável, você pode reduzir o risco de muitas doenças crônicas, melhorar o seu vigor e retardar o tic-tac do relógio.
Lembrando que, somente um médico, após uma avaliação clinica e laboratorial cuidadosa, poderá indicar ou prescrever o seu uso naqueles que necessitam. ]
FONTE:
• Arq Brasi Endocrinol Metab 2008; 52/5:850-853
• The Neuroendocrine Clinical Center Massachusetts General Hospital
• Harvard Medical School
• Bengtsson BA. As conseqüências do crescimento Deficiência do hormônio em adultos. Acta Endocrinologica 1993, 128 (Suppl 2): 2-5.
• Johnston DG, Bengtsson BA. Relatório do workshop: os efeitos do hormônio do Crescimento e Hormônio do Crescimento Deficiência sobre lipídios e do sistema cardiovascular. Acta Endocrinologica 1993, 128 (Suppl 2): 69-70.
• Amato G, Carella C, Fazio S. et al. Composição Corporal, Metabolismo Ósseo e Estrutura e função do coração em Hormônio do Crescimento (GH) Adultos -Deficient antes e após a reposição de GH em doses baixas.
• Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism 1993; 77: 1671-1676.
Bengtsson BA. As conseqüências do crescimento Deficiência do hormônio em adultos. Acta Endocrinologica 1993, 128 (Suppl 2): 2-5.