A resposta é “sim”.
Foi descoberto por um médico britânico que trabalhava como missionário em uma região remota do Afeganistão que a semente de damasco possui uma vitamina chamada “B17”. Ele verificou que as pessoas daquela área mediam o nível de riqueza de acordo com o número de damasqueiros que cada um tinha. E elas comiam não apenas o damasco, mas sua semente também. Essa se parece com uma amêndoa em forma, tamanho e cheiro, sendo também conhecida como “amêndoa amarga”.
O médico constatou que os indivíduos daquela região não sofriam de câncer. Pelas pesquisas que realizou com alguns alimentos, percebeu que, além do damasco, a mandioca continha uma grande concentração de vitamina B17. Diante disso, decidiu fazer um teste com um portador de câncer, que passou a se alimentar três vezes ao dia com 10 g de mandioca. Após consumi-la por um mês, essa pessoa foi examinada, e, para a surpresa geral, o local que fora afetado pelo tumor estava totalmente limpo e saudável.
Explicando de uma maneira científica, mas bem simples a ação da vitamina B17, é o seguinte: o nome científico dela é Amygdaline.
As células cancerígenas são imaturas e contêm uma enzima diferente da encontrada nas células normais. Quando a vitamina B17 é combinada com a enzima da célula normal, ela se transforma em três açúcares. Porém, quando ela é associada à enzima da célula cancerígena, transforma-se em um açúcar, em um benzaldeido e em um ácido cianídrico, sendo que este último mata a célula cancerígena.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (curso de nutrição da PUC Minas)
Referência: informativo “QuantumBio” (edição #20 – Outubro de 2016)