Pessoas que adotam o veganismo em suas vidas, ao contrário do que muitos pensam, comem muito bem e de forma variada.
É claro que quando alguém da família começa uma dieta com tantas restrições sempre vai aparecer aquele parente para criticar ou te fazer mudar de ideia. Mas na casa da Maísa, aconteceu o contrário. Os pais perceberam que se tornar vegana fez um bem danado pra ela. “Minha família, por exemplo, prefere hoje uma ceia de natal vegana, mesmo que eles não sejam”, conta orgulhosa.
Não é nada fácil mudar a alimentação. Isso é um processo. O primeiro passo é fazer a mente acreditar que é possível. O segundo, procurar ajuda de um profissional e o terceiro é encarar o desafio de lutar por aquilo que você acha que é melhor pra sua vida e para o mundo.
Maísa não se considera uma pessoa radical. Ela aprendeu a valorizar a vida de uma forma diferente: comer sem sacrifícios, sem ter que ver um ser vivo sofrer pra satisfazer um desejo da carne. “Se aquilo feriu algum ser vivo para existir, eu digo não. Seja para alimentos ou roupas, calçados (couro, seda) cosméticos (tutano de boi, fígado de tubarão, testes em macacas grávidas – pra que isso?). A boa notícia é que as pessoas têm se conscientizado cada vez mais. As empresas querem ter selo cruelty free. Um ciclo positivo, de compaixão. Os animais não existem para nos servir”, conclui.