Como a própria palavra diz, reposição significa repor algo que não existe mais. No caso do corpo humano, significa devolver substâncias que já não são mais fabricadas naturalmente pelo organismo.
A partir de certa idade, o indivíduo, tanto a mulher quanto o homem, diminui a produção de hormônios sexuais em virtude de falências endócrinas parciais ou totais. No caso da mulher, isso está atrelado ao rompimento brusco de uma atividade importante para o organismo até aquele momento, a ovulação. Alguns dos efeitos da redução na produção do estradiol são a perda das curvas características do corpo feminino – principalmente das nádegas e dos seios – o aumento de gordura corpórea, surgimento de sinais de masculinização, como o aumento de pelos e o engrossamento da voz. Também podem aparecer sintomas depressivos, além de desinteresse sexual, perda de memória e distúrbios do sono.
No homem, ocorre o decréscimo gradual e contínuo de hormônios, o que traz uma série de efeitos, desde a perda do tônus muscular até a da agressividade e da memória, além de sintomas depressivos e desinteresse sexual. Nesse caso, essa não-produção de hormônios não é caracterizada como uma patologia ou um problema, mas, sim, como um processo natural do organismo.
Portanto, a reposição hormonal exerce um papel corretivo, eliminando sintomas que aparecem a partir da menopausa, no caso da mulher, e da andropausa, no caso do homem.
Dr.Elsimar Coutinho