A soja é uma leguminosa que chama a atenção pelo seu alto conteúdo proteico.
Além disso, ela é fonte de isoflavonas, um grupo de produtos químicos difenólicos classificados como fitoestrógenos.Existem três tipos de isoflavonas na soja: a genisteína, a daidzeína e a gliciteína. Esses compostos bioativos apresentam semelhança química com o principal hormônio feminino (o estradiol) e, assim, encaixam-senos receptores de estrogênio.
Levando isso em consideração, será que as isoflavonaspossuem a habilidade de imitar os estrógenos? Foi através desse questionamento que surgiram as hipóteses de que a soja poderia produzir alguns efeitos adversos no organismo, sobretudo nos homens.
O que se sabe é que a soja exerce uma atividade estrogênica sim.No entanto, essa atividade é fraca, pois as isoflavonas se ligam aos receptores de estrogênio com uma afinidade de 100-1.000 vezes a menos do que o estradiol. O que se tem visto é que o consumo da soja tem sido benéfico para prevenir ou diminuir a proliferação de tumores na próstata. Todavia, autores de estudos pedem cautela no consumo da soja em pacientes com câncer de mama ou que têm predisposição para desenvolvê-lo.
E em homens saudáveis?Será que a soja pode realizar atividade estrogênica a ponto de alterar as características tipicamente masculinas? Sabe-se que o principal hormônio masculino é a testosterona. Porém, os homens também produzem estrogênios.
Cerca de 20% do estrogênio masculino é feito via secreção testicular, enquanto o restante é resultado da aromatização que os andrógenos sofrem nos tecidos muscular e adiposo, bem como na pele. Existem alguns estudos relacionando alterações hormonais em homens após o consumo da soja. Por exemplo, no trabalho realizado por Nagata e por alguns colaboradores em 2001, foram quantificados alguns hormônios, como o estradiol, a testosterona total e livre e a globulina ligadora do hormônio sexual,depois do consumo de 400 ml de leite de soja/dia durante oito semanas. Não se verificou nenhuma significância estatística em nenhum dos parâmetros analisados.
Outra questão levantada com o consumo da soja é o desenvolvimento de ginecomastia, uma proliferação dos dutos glandulares mamários masculinos. É uma situação muito comum, ocorrendo em entre 50% e 70% dos meninos durante a puberdade e em 30% e 70% dos homens. Na maioria dos casos, é fisiológica e resulta do desequilíbrio entre a produção de estrogênios e androgênios.
De fato, a atividade estrogênica da soja não é potente o suficiente para produzir alterações hormonais muito bruscas, principalmente quando o consumo de alimentos que são fonte de soja é feito dentro de parâmetros normais. Há o relato de um caso publicado por Martinez e Lewis em 2008 que documenta a ocorrência deginecomastia em um homem de 60 anos cujos níveis de estrogênio estavam bastante elevados. O caso foi analisado, e não foi encontrada nenhuma disfunção glandular. Após análise do consumo alimentar desse indivíduo, verificou-se que ele fazia o uso de três litros de leite de soja por dia. Segundo os autores, essa pode ter sido uma situação muito rara de ginecomastia relacionada ao consumo da soja. Entretanto,não existem estudos que possam afirmar que a soja causa ginecomastia.
Sabe-se que muitos fatores podem estar ligados a alterações hormonais, como, por exemplo, a idade. Além disso, o consumo de leite de soja que estava sendo feito pelo indivíduo do estudo estava muito acima do parâmetro de consumo normal, até mesmo para lugares onde há o costume de se consumir esse alimento é maior.
Portanto, a ingestão de fontes de proteína da soja parece não exercer efeitos femininos em homens quando feita dentro de parâmetros normais.
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Rocha (Estagiaria de Nutrição – PUC MINAS)
Os TCM são moléculas de gorduras formadas por três ácidos graxos ligados ao glicerol.
Constituem a principal forma de gordura presente na dieta humana e foram introduzidos na clínica há aproximadamente 50 anos, visando ao tratamento de disfunções na absorção de lipídios, servindo como fonte de energia e substituindo as dietas baseadas em triglicerídeos de cadeia longa (TCL) (JEUKENDRUP; SARIS; WAGENMAKERS, 1998; OLIVEIRA; GAZZOLA, 2002
A hipótese de que a suplementação lipídica contribuiria para o desempenho do atleta surgiu após o estudo elaborado por Randle et al., em 1963, no qual foi proposto que o aumento da taxa de oxidação de ácidos graxos reduziria a taxa de oxidação de carboidratos. Subsequentes pesquisas seguiram várias estratégias a fim de aumentar a disponibilidade de ácidos graxos livres ou aperfeiçoar a capacidade de oxidação de lipídios, objetivando a promoção do efeito poupador de glicogênio (AOKI; SEELAENDER, 1999).
Os TCM têm sido adicionados a algumas bebidas energéticas com o propósito de prolongar a fadiga, poupando, dessa forma, os estoques corporais de glicogênio para o fim da competição. Pesquisas demonstram que, durante exercícios de ultrarresistência, o atleta utiliza elevadas concentrações de carboidratos e ácidos graxos, e sofre considerável grau de proteólise. A utilização de carboidratos e ácidos graxos, ao mesmo tempo, como substrato energético permite ao organismo manter a glicemia com maior facilidade, reduzindo o estresse provocado pela variação glicêmica e aumentando o tempo de resistência à fadiga (GOMES et al., 2007).
A adequação da dieta e a suplementação estão associadas à melhoria do rendimento esportivo e à manutenção da qualidade de vida do atleta. Com isso, os lipídios são uma fonte de energia indispensável ao organismo durante a atividade física, sendo essenciais principalmente quando as reservas de glicogênio estão depletadas.
Metodologias de treinamento e intervenções nutricionais têm sido pesquisadas a fim de potencializar a produção de energia a partir dos ácidos graxos no exercício, o qual pode gerar quadros de estresse e de comprometimentos imunológicos, fazendo com que haja cada vez mais interesse em se estabelecerem condutas nutricionais adequadas, que assegurem a saúde, a recuperação e o rendimento dos esportistas.
Sugerem-se mais estudos em relação à suplementação de triglicerídeos de cadeia média, sobretudo no que se refere ao tempo dos estímulos e à quantidade oferecida ao atleta.
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Rocha (Estagiaria de Nutrição – PUC MINAS)
Uma alimentação equilibrada, associada a um estilo de vida saudável e ao consumo diário necessário de água, pode contribuir com a saúde da pele, fornecendo os nutrientes responsáveis por garantir sua integridade, sua elasticidade e seu brilho natural.
Por outro lado, uma alimentação deficiente em determinados nutrientes pode ser refletida em uma pele sem vida.
A ingestão adequada de água favorece a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele, garantindo sua hidratação. Além disso, a água trabalha juntamente com as fibras, estimulando o trânsito intestinal e eliminando as toxinas do organismo, a fim de impedir que seu acúmulo seja percebido na pele.
A quantidade média de água a ser consumida por dia para promover benefícios à saúde da pele é de 30 ml por de peso, e a dose diária deve ser dividida no decorrer do dia. Para o organismo, essa quantia significa um auxílio na eliminação de impurezas e a melhora da circulação sanguínea (isso também pode ajudar a prevenir o aparecimento da celulite). Quando a pele está hidratada, as rugas se tornam menos perceptíveis, e a pele fica mais firme.
O consumo de água controla os níveis nutricionais sanguíneos e favorece a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio celular. Só para você entender melhor, os cremes conseguem atingir a camada superficial da derme, enquanto a água é capaz de hidratar as camadas mais profundas. Sem contar com as fibras de colágeno, que são responsáveis pela sustentação da pele e dependem da água para sua renovação e seu bom funcionamento!
Alguns alimentos também podem ajudar na hidratação do organismo. Veja o que cada 100 g dos seguintes itens possuem: pepino – 96% de água e 17 calorias; melancia – 92% de água e 31 calorias; cenoura – 86% de água e 45 calorias; abacaxi – 87% de água e 48 calorias.
Dessa forma, na dieta para garantir a saúde da pele, é importante incluir principalmente fibras, água, vitaminas e minerais, todos os dias, na alimentação. A oleosidade da pele e o surgimento da acne são problemas de inúmeras causas, sendo as alterações hormonais as principais responsáveis, sobretudo na adolescência. A alimentação, associada a um estilo de vida saudável, pode amenizar o problema, porém não consiste num tratamento único.
A celulite é caracterizada pelo aspecto ondulado da pele de algumas áreas do corpo. Acomete de 85% a 98% das mulheres de todas as raças após a puberdade.
Porém, as brancas são as mais afetadas. Raramente, é observada em homens, mas pode ocorrer quando eles tiverem algum desequilíbrio hormonal. Não é considerada uma doença. Contudo, é uma preocupação estética importante para um grande número de mulheres.
A celulite tende a se formar nas áreas onde a gordura está sob a influência do estrógeno (hormônio feminino), como nos quadris, nas coxas e nas nádegas. Também pode ser observada nas mamas, na parte inferior do abdome, nos braços e até na nuca – curiosamente, nessas áreas é observado um padrão feminino de deposição de gordura.
Os fatores agravantes seriam hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, estresse, medicamentos, alterações hormonais e gravidez.
Muitos estudiosos consideram a celulite uma condição fisiológica, característica das mulheres, com muitos fatores envolvidos, mas desconhecidos.
Muitos suplementos alimentares e misturas herbais estão disponíveis no mercado, com diversos apelos de benefícios para o tratamento da celulite e para a redução da gordura, mas sem nenhuma comprovação até o momento. Existem diversos procedimentos sugeridos que até apresentam alguma melhora imediata, mas, em geral, não surtem efeitos a médio e a longo prazos. Entre eles destacam-se a subincisão, a drenagem linfática, a radiação infravermelha, o laser, a radiofrequência, as ondas de choque ou ondas acústicas e o ultrassom focado. Uma dieta balanceada e bem-orientada talvez, sim, possa melhorar o aspecto da celulite por conta da redução da gordura.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (estagiária de nutrição – PUC Minas)
Pessoas que adotam o veganismo em suas vidas, ao contrário do que muitos pensam, comem muito bem e de forma variada.
É claro que quando alguém da família começa uma dieta com tantas restrições sempre vai aparecer aquele parente para criticar ou te fazer mudar de ideia. Mas na casa da Maísa, aconteceu o contrário. Os pais perceberam que se tornar vegana fez um bem danado pra ela. “Minha família, por exemplo, prefere hoje uma ceia de natal vegana, mesmo que eles não sejam”, conta orgulhosa.
Não é nada fácil mudar a alimentação. Isso é um processo. O primeiro passo é fazer a mente acreditar que é possível. O segundo, procurar ajuda de um profissional e o terceiro é encarar o desafio de lutar por aquilo que você acha que é melhor pra sua vida e para o mundo.
Maísa não se considera uma pessoa radical. Ela aprendeu a valorizar a vida de uma forma diferente: comer sem sacrifícios, sem ter que ver um ser vivo sofrer pra satisfazer um desejo da carne. “Se aquilo feriu algum ser vivo para existir, eu digo não. Seja para alimentos ou roupas, calçados (couro, seda) cosméticos (tutano de boi, fígado de tubarão, testes em macacas grávidas – pra que isso?). A boa notícia é que as pessoas têm se conscientizado cada vez mais. As empresas querem ter selo cruelty free. Um ciclo positivo, de compaixão. Os animais não existem para nos servir”, conclui.
Os transtornos de conduta alimentar formam um grande grupo de distúrbios, que vão de formas parciais ou subclínicas do tratamento alimentar sem outras especificações (TSOE) até a anorexia nervosa (AN), à bulimia nervosa (BN) e ao transtorno da compulsão alimentar (TCAP).
A compulsão alimentar é uma doença mental em que a pessoa sente a necessidade de comer mesmo quando não está com fome e não deixa de se alimentar, apesar de já estar satisfeita. Quem sofre de compulsão alimentar ingere grandes quantidades de alimentos em pouco tempo. Durante o episódio de compulsão, o indivíduo perde o controle.
Como acontece com quase todas as doenças mentais, não há um teste que indique definitivamente que alguém tem transtorno de compulsão alimentar. Portanto, o diagnóstico é feito com base nos relatos do paciente e dos familiares e nas informações sobre a saúde mental e física da pessoa.
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Rocha (Estagiaria de Nutrição – PUC Minas)
A anorexia nervosa, em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens na faixa de 12 a 20 anos. Mesmo estando magras, elas se enxergam gordas.
Quem sofre desse transtorno passa então a ter uma obsessão por emagrecer e, por essa razão, acaba se privando de determinados alimentos. A pessoa não se alimenta e pratica exercícios físicos em excesso. Assim, acaba emagrecendo muito e ficando com as taxas de IMC (Índice de Massa Corporal) abaixo do que é estabelecido como normal.
Geralmente, o paciente com anorexia não percebe o problema, pois acredita ser normal controlar a alimentação. E, apesar de amigos e familiares insistirem em dizer que ele está magro demais e que deve se alimentar melhor, ele nega a informação e se preocupa em emagrecer ainda mais. Além disso, na maioria das vezes, recusa-se a procurar um especialista.
Não existe uma causa única para explicar o desenvolvimento da anorexia nervosa. Considera-se que essa síndrome é determinada por uma mescla de fatores: biológicos, psicológicos, familiares e culturais. Alguns estudos dizem que a ocorrência desses fatos está fortemente associada à extrema valorização da magreza e ao preconceito com a gordura presentes nas sociedades ocidentais.
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Rocha (Estagiaria de Nutrição – PUC Minas)
A ortorexia nervosa se caracteriza pela obsessão por uma alimentação considerada saudável.
O sujeito portador desse distúrbio limita a variedade de alimentos excluindo certos grupos, como carne, laticínios, gorduras e carboidratos, sem substituí-los adequadamente. As pessoas acometidas buscam ingerir itens tidos como“puros”, despendendo tempo e esforço na busca dessa alimentação sadia, o que incompatibiliza sua vida cotidiana e as afasta das relações sociais.É um transtorno associado não só às mulheres, atingindo também os homens.
A diferença básica entre anorexia e ortorexia nervosa é que nesta existe a preocupação com a qualidade do alimento e coma saúde. Já na anorexia os focos são a quantidade do alimento e o peso corporal.
A grande dificuldade encontrada em relação à ortorexia é a linha tênue que existe entre a alimentação realmente saudável, orientada por profissionais da área de ciências nutricionais, e o comportamento de obsessão patológica do paciente pelo que eleacredita ser “alimentação saudável”. A mídia alimenta o quadro através dos modelos de beleza e da publicidade de saúde impressa nos alimentos padrões inatingíveis pela sociedade em geral.
O papel do nutrólogo, portanto, é fundamental para a realização do diagnóstico precoce da ortorexia nervosa e para a instituição de seu tratamento, bem como para a identificação de outras comorbidades associadas e a orientação quanto à necessidade de tratamentos psiquiátrico e psicoterápico.
Referência:revista “International Journal of Nutrology”
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Rocha (Estagiaria de Nutrição – PUC MINAS)
Bulimia é um distúrbio que se caracteriza por episódios recorrentes e incontroláveis de ingestão de grandes quantidades de alimentos
Estes alimentos geralmente têm alto teor calórico e após sua ingestão a pessoa tem reações inadequadas, como indução de vômitos, uso de laxativos e diuréticos, jejum prolongado e prática exaustiva de atividade física,com o objetivo único de se evitar o ganho de peso.
Nos portadores de bulimia, não é a magreza que chama a atenção. Em geral, são pessoas, em sua maioria, mulheres jovens, de corpo escultural, que cuidam dele de forma obsessiva, seguindo dietas rigorosas. De repente, perdem o controle e ingerem uma quantidade absurda de alimentos, na maior parte das vezes às escondidas. Depois, são tomadas por sentimentos de remorso ou culpa e se valem de determinados recursos para não engordarem, provocando complicações no organismo, como destruição do esmalte dos dentes, inflamação na garganta, sangramentos, problemas gastrointestinais, arritmias cardíacas, desidratação, entre outros.
A principal diferença entre anoréxicos e bulímicos é o estado de caquexia (extrema desnutrição) a que podem chegar pacientes com anorexia.
Infelizmente, não se conhecem métodos eficazes para se prevenirem patologias como a bulimia e a anorexia. Certamente, o empenho da sociedade para mudar certos valores estéticos ligados ao culto do corpo e à magreza traria benefícios importantes para a saúde das pessoas acometidas por esses distúrbios.
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Rocha (Estagiaria de Nutrição – PUC MINAS)
É preciso atentar para o PH da água, que, se for mais ácido que o do nosso sangue, pode envelhecer e acidificar o organismo corpo.
Isso prejudica nossa saúde, ocasionando doenças como câncer, diabetes, obesidade e osteoporose. Há estudos comprovando que a maior parte das enfermidades desenvolvidas no ser humano se deve à influência de ácidos. E os antioxidantes ajudam a neutralizar os ácidos que se produzem por meio de nosso metabolismo.
O processo de ionização da água é como se ele a reformasse, permitindo-lhe ter entre quatro e seis moléculas por cluster, quantidade que faz com que a água penetre mais facilmente nas células, contribuindo para a prevenção de muitos problemas associados à desidratação crônica, como baixa energia, problemas digestivos, constipação e obesidade.
O mais importante é que a água alcalina ionizada pode ajudar nosso organismo a recuperar sua habilidade de funcionar em seu nível mais alto e manter um adequado balanço de pH, o que pode nos fornecer ricas fontes de minerais alcalinos, como cálcio, magnésio e potássio.
Outro estudo feito com a água alcalina mostrou que o consumo de dois litros de água alcalina ionizada durante dois meses levou a uma perda de peso de cerca de 5 kg e a uma redução da gordura corporal em torno de 3 kg.
A diminuição da sensação de barriga inchada é outro efeito benéfico proporcionado pela água alcalina, por conta de sua ação no sistema gastrointestinal. Isso ocorre especialmente em pessoas que sofrem de aerofagia, que é a acumulação excessiva de gases no sistema gastrointestinal.
Fontes: Obesity and overweight. Organ Mund Saúde. 2013. Disponível em: http://www.bioline.org.br/pdf?gm05022; Altunkaynak Z. Effects of high fat diet induced obesity on female rat livers (A histochemical study). Eur J Gen Med. 2005;2(3):100–