Proteína no desjejum!
Desejum hiperproteico ajuda na perda de peso
Um desjejum altamente proteico pode reduzir a ingestão calórica e a sensação de fome, diminuindo, assim, o ganho de peso corporal – pelo menos, em adolescentes com sobrepeso, que tendem a pular a primeira refeição da manhã. Esse é o resultado de um estudo norte-americano publicado na revista “International Journal of Obesity”.
Por um período de 12 semanas, pesquisadores da Universidade do Missouri estudaram adolescentes com sobrepeso que relataram não tomar o café da manhã de cinco a sete vezes por semana. Os adolescentes foram divididos em três grupos: um comeu um desjejum com proteína normal, um recebeu um desjejum de alta proteína, e o terceiro grupo continuou a pular essa refeição. O desjejum com proteína normal era composto de cereais, leite e 13 gramas de proteína. O desjejum de alta proteína incluía ovos, carne de porco magra e laticínios, como iogurte, contendo 35 gramas de proteína.
O grupo de jovens que comeu desjejum de alta proteína reduziu a ingestão diária de alimentos em 400 calorias e perdeu massa corporal gordurosa, enquanto os grupos que comeram proteína normal no desjejum, explicou a autora principal, Heather Leidy (FALTA INFORMAÇÃO PARA TERMINAR A FRASE). Esses resultados mostram que, quando indivíduos comem um desjejum de alta proteína, eles, voluntariamente, consomem menos comida no resto do dia. Além disso, os adolescentes que comeram grande quantidade de proteína no desjejum tinham níveis de glicemia sanguínea mais estáveis do que os outros, o que, a longo prazo, leva a um menor risco de diabetes tipo 2 e de doenças cardiovasculares.
Se os jovens conseguirem desenvolver bons hábitos alimentares agora, como fazer o desjejum, é provável que continuem assim pelo resto da vida.
“International Journal of Obesity” (1 June 2015) | doi:10.1038/ijo.2015.101
1. Faça pelo menos cinco refeições por dia (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar). Evite dar um intervalo maior de três horas entre elas.
2. De forma geral diminua a quantidade do que você come atualmente, consuma com mais frequência o que for mais saudável e evite alimentos muito calóricos como: frituras, alimentos gordurosos, doces, refrigerantes, bebidas alcoólicas, para consumir eventualmente.
3. Pratique exercícios físicos regularmente! Movimente-se ,vá na padaria a pé, procure subir e descer escadas, leve o cachorro para passear, etc.
4. Procure comprar alimentos o mais naturais possíveis, evite os industrializados. Quanto mais processado, mais aditivos químicos e menos nutrientes.
5. Substitua o leite e seus derivados integrais pelos desnatados; queijos amarelos (mussarela, prato, cheddar, gorgonzola) pelos brancos (ricota, cottage, de minas).
6. Comece sua refeição comendo uma boa salada, com verduras e legumes, isso te dará mais saciedade.
7. Carnes e outras preparações sempre prefira assada, grelhada ou cozida.
8. Beba bastante água durante o dia. Nas refeições prefira suco de frutas ou a própria fruta de sobremesa.
Maioria dos produtos à base de proteína do roso do leite,que anunciam alto valor proteico,apresentaram excesso de carboidratos e substâncias não informadas na rotulagem.
A suspensão recai apenas sobre os 20 lotes analisados,percebe-se que todos os produtos que foram analisados tinham alguma adulteração!
Colocado em questão somente a veracidade do rótulo do produto,saliento a importância de uma alimentação balanceada aliada a treino,descanso e suplementação. A quantidade de produtos inapropiados para comercialização aumentou muito recentemente porque passaram a ser estudados e analisados pela ANVISA,e quem ganha com isso é o consumidor!
As marcas que serão retiradas do mercado:
– Fisio Whey concetrado do NO2 Lote 00660413
– Super Whey 100% pure Sabor baunilha / Whey 3W Lote 0035222
– Suplemento para atletas designer whey protein Lote 08190913
– Suplemento em pó Muscle Whey proto No2 e Isolate Whey Lote 08301
– 100% Whey Xtreme Pharma lote 1084
– 3W fast Nutrition lote 00024
– Whey protein Optimazer lote C29
– 100% Ultra Whey ultratech supplements lote 3898.00|2013
– Whey NO2 + Creatine Lote 171219
– Suplemento extreme Wheu protein sabor morango Lote L16964
– Suplemento Wheu NO2 pro Baunilha Lote AB24 e Whey 5W pro Lote 6510
– Ultra purê whey + Isolate Whey Lote L59920P1H2
– Bio Whey protein Baunilha Lote 1315269
Fonte: Folha de São Paulo
Esporte machuca. Alguns matam ou aleijam. É o caso do esqui. Michael Schumacher vegeta em Grenoble. Os defensores do tal “espírito esportivo” não contam isso para os jovens praticantes. Muito pelo contrário: o papo é sempre de superar, ir além dos limites, e todo aquele bla-bla-bla pra vender tênis e energético.
Nossa esquiadora Laís Souza está tetraplégica. Lesionou a terceira vértebra. Não mexe pernas nem braços. Treinava para participar dos jogos olímpicos de inverno quando caiu. O seguro pagou a operação e o tratamento. Mas não vai pagar mais nada. Porque o seguro de vida ou invalidez contratado pelo Comitê Olímpico Brasileiro, e pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve, só cobre acidentes que aconteçam durante as competições, e não durante o treinamento.
Muita gente se recusa a aceitar o que aconteceu com Laís. A imprensa dá voltas sem fim para falar do caso. Compreensível. É uma jovem simpática e batalhadora. O pai é metalúrgico, a mãe trabalha em uma loja de sapatos. Mas reportagens falando da “rápida recuperação” de Laís, que ela já tem sensações nesse ou aquele pedaço do corpo, são um desserviço. Li um artigo que começa dizendo que ela já “come sozinha”. Dá a impressão que ela leva o garfo à boca. Nada disso. Só quer dizer que ela já se alimenta pela boca, e não via sonda gástrica.
Esse discurso atrapalha Laís mais que ajuda. Pior ainda as pautas sobre tratamentos experimentais milagrosos. A realidade é: Laís não vai ser curada. Jamais voltará a andar ou mexer os braços. Viverá uma vida dificílima e limitadíssima, completamente dependente dos outros. Se daqui a 30 anos um gênio criar um tratamento capaz de reverter sua lesão, ótimo, mas não está no horizonte da ciência.
O que ajudará Laís é dinheiro, muito dinheiro. Agora o Comitê Olímpico Brasileiro iniciou uma campanha pedindo auxílio financeiro para o futuro de Laís. Famosos apoiam, Luciano Huck, Rubinho etc. (divulgando, não sabemos se doando). O objetivo, explica a nota do COB, é “ajudá-la a se autofinanciar…. desde contratar um professor de inglês, como custear parte de uma bolsa de estudo em uma Universidade no Brasil, conseguir um coaching para prepará-la para dar palestras sobre suas experiências, até criar uma fundação ou instituto para a Laís. Da mesma forma, a campanha visa a compra de equipamentos para a mobilidade e o conforto da Laís, itens não previstos na cobertura dos seguros contratados pelo COB.”
Em português claro: não vai ter grana do COB ou do poder público para as cadeiras de roda de Laís. Para as sondas, equipamentos, remédios, enfermeiros e acompanhantes. A previsão é ela continuar no hospital em Miami por mais uns três meses. Depois, se vire. Tem ideia quanto custa ser tetraplégico? Vou chutar baixo uns R$ 15 mil por mês, R$ 180 mil por ano. Laís tem 25 anos. Sua próxima década vai custar uns dois R$ 2 milhões de reais.
O Comitê Olímpico está transferindo a responsabilidade para nós. O Brasil investe bilhões em estádios para Copa, e outros tantos bilhões para a Olimpíada do Rio em 2016, e deixa uma moça tetraplégica dependendo de vaquinhas na internet…
O COB tem obrigação de assumir Laís. Os patrocinadores do COB, como Bradesco, Nike, Correios, Skol e outros, têm obrigação de assumir Laís. Os políticos do Brasil, que usam esses megaeventos esportivos para estimular o ufanismo babaca (e pingar uma grana para os empresários amigos), têm obrigação de assumir Laís. Alguém vendeu as maravilhas do esporte para Laís, alguém estimulou seu sonho olímpico. São esses que devem se responsabilizar por sua paralisia. Não você ou eu.
ANDRÉ FORASTIERI
De nascença, as únicas coisas que podem tornar alguém propenso à obesidade são a presença de maior número de células adiposas no corpo e o sexo. Isso porque é nas células adiposas que ficam depositadas as gorduras que comemos (quem as tem em maior quantidade acumula mais gordura) e porque a mulher tende a engordar mais que o homem (o homem, quando se exercita ou, mesmo, em repouso, consome mais calorias que a mulher). Fora isso, inúmeros outros fatores agregam-se para atuar relativamente ao acúmulo de gordura no corpo.
Geneticamente falando, mesmo sendo provado que em 70% dos casos de obesidade as pessoas têm pai ou mãe obesos, principalmente a mãe, não existe, propriamente, um “gene da gordura”. Já a forma como fomos tratados na infância, a educação alimentar que recebemos, a formação da nossa auto-estima, assim como a identificação com pai ou mãe obesos constituem fatores psicológicos que podem fortalecer a propensão à obesidade.
A comida é apenas um entre os diversos fatores envolvidos na obesidade e dietas de restrição alimentar sozinhas não funcionam para emagrecer. Contudo, a proporção correta de proteínas, carboidratos e gorduras é fundamental para a boa saúde.
A boa alimentação deve conter pouca gordura (cerca de 20% de calorias), ser moderada em proteínas e carboidratos complexos, e rica em fibras, vitaminas e minerais. O estresse, assim como a tensão e a ansiedade, podem provocar compulsão por doces, massas e todo tipo de carboidratos.
Um conselho para enfrentar esse problema é relaxar antes de qualquer refeição, nem que seja por alguns segundos, pois isso ajuda o corpo a absorver os alimentos de um modo mais equilibrado e saudável. A falta de atividade física regular também interfere no aumento de peso, pois exercícios queimam calorias e evitam que os excessos fiquem estocados sob a forma de gordura. Algumas das atividades físicas mais recomendáveis são andar, a pé ou de bicicleta, nadar, dançar, brincar com crianças, pular corda, fazer jardinagem, praticar esportes ou artes marciais.
A ginástica, isoladamente, não faz emagrecer, mas responde pela firmeza dos músculos, deixando o corpo mais saudável e resistente. Para controlar ou combater a obesidade é importante prestar atenção a todos esses fatores; porém, existe um fator que os antecede e que poucas pessoas conhecem, que é a imagem mental que temos do nosso corpo. Isso fundamenta-se no princípio de que tudo o que se manifesta fisicamente existiu, antes, como idéia, até mesmo o nosso corpo.
O nosso corpo é moldado a partir de um protótipo mental. Ele se torna o que fazemos dele mentalmente, pois os processos cerebrais reguladores de todas as funções corporais podem ser alterados pelo cérebro. Logo, moldando-se na mente uma imagem corporal de pessoa magra, a tendência é o corpo emagrecer e manifestar a forma magra de dentro para fora, adaptando-se ao protótipo mental. E o principal: sem muito esforço e de forma duradoura. Considere esta idéia: exercícios mentais, atuando concretamente sobre os processos reguladores do cérebro, podem ser o complemento que vai fazer a diferença no seu programa de atividade física e/ou dieta alimentar.
Dr. Lair Ribeiro