Há uma série de fatores que contribuem pra isso: rotina profissional, declínio hormonal, ganho de peso, ansiedade, tabagismo e apneia são alguns exemplos. A insônia afeta boa parte da população a partir dos 40 anos. Nessa fase, os fatores acima estão mais presentes.
Ao passar por isso, o indivíduo pode apresentar fadiga crônica, baixa imunidade, além de enfrentar transtornos psquiátricos com impacto na vida social: o afastamento da família e a baixa produtividade são alguns exemplos. Adultos precisam dormir de seis a oito horas por noite. Mas uma pessoa saudável pode repousar menos que isso não prejudica a saúde. Uma noite mal dormida não afeta a saúde, porém resulta na perda de humor e do desempenho laboral no dia seguinte.
Talvez você nunca tenha se preocupado com a saúde de suas mãos ou é possível que você nem saiba que a saúde delas pode influenciar na sua saúde. Pois bem: as mãos dão dicas valiosas de como anda o funcionamento do organismo. Dermatologistas afirmam que várias enfermidades de pele, infecções e doenças internas podem apresentar alterações na área, manifestando-se através de descamações, rachaduras, bolhas, inchaço, feridas e mudança de cor.
Não só problemas dermatológicos como psoríase – doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa – e dermatite atópica – doença inflamatória crônica da pele – refletem-se nas mãos. Exemplos de outros males cujos sinais podem surgir nas mãos são alterações de circulação, doenças reumatológicas (artrite, artrose e doença de Raynaud) e de nervos, como a síndrome do túnel do carpo, além de infecções virais ou por fungos.
No terreno psicológico, há uma série de distúrbios que afetam os membros. É o caso da disidrose, desencadeada pelo estresse e caracterizada pelo surgimento de pequenas bolhas. Já o transtorno obsessivo compulsivo (TOC) é comumente diagnosticado pelas mãos, que ficam feridas quando o paciente tem o hábito de lavá-las em excesso.
E as unhas?
As alterações das unhas também podem indicar problemas de saúde no local ou em outros órgãos. Sabe-se que elas ficam frágeis quando há alterações do metabolismo, como problemas de tireoide e de deficiência de vitaminas. Mas nem todo sinal é motivo de preocupação. Ocorrências como bolhas, caroços e coceiras duradouras são as que merecem atenção médica.
Fonte: Saúde Plena
É claro que você já ouviu falar dele! Também já deve tê-lo visto nas prateleiras dos supermercados ou como ingrediente de alguma receita! O leite de coco é bastante comum. Mas você sabia que ele pode ser muito mais saudável do que imagina?
O que o leite de coco tem de bom?
Ele é rico em gordura saturada boa, que é rapidamente digerida e transformada em energia. Possui vitaminas C, B1, B3, B5 e B6, sais minerais essenciais, como cálcio, selênio, magnésio, fósforo, ferro, potássio, cobre, zinco e manganês, e ainda proteína, arginina e ácido láurico.
Benefícios
Esse ácido láurico garante propriedades antiviral, antifúngica, antibacteriana, digestiva, imunoestimulante e antioxidante. Ele age ainda contribuindo para regular os hormônios da tireoide e acelerar o metabolismo.
Tem propriedades laxantes, ajudando no bom funcionamento do intestino, e seu poder antioxidante combate os radicais livres, protegendo o corpo de diversas doenças relacionadas ao processo oxidativo do corpo e ao envelhecimento precoce.
Mas, atenção: para quem tem herpes, o leite de coco pode não ser uma boa opção por conta da arginina, que estimularia o vírus.
Calorias do leite de coco
A quantidade de 200 ml de leite de coco contém 500 calorias, o que faz dele um alimento altamente calórico. Por isso, incluí-lo em sua alimentação diária pode, literalmente, pesar na balança. O segredo é consumi-lo com moderação.
Porém, pesquisas recentes revelaram que a gordura saturada presente no coco é um pouco diferente daquelas encontradas na carne e na manteiga e, portanto, afetaria o corpo de forma diferente.
A epidemia da obesidade continua fora de controle. Segundo a Federação Mundial de Obesidade (WOF, na sigla em inglês), se 11,5% dos adultos estavam bem acima do peso em 2011, esse número subiu para 13% em 2014. Nesse ritmo, 17% da população com mais de 18 anos estará assim daqui a dez anos.
Mas e se a gente, em vez de focar nos deslizes dos gorduchos, olhasse para o comportamento de quem, no meio de tantas guloseimas, telinhas e telonas, sempre se mantém em forma? Com esse raciocínio, Wansink criou no ano passado o Global Healthy Weight Registry (ou Registro Global do Peso Saudável), no qual pessoas que nunca brigaram com a balança respondem a várias questões sobre o próprio estilo de vida.
Esse banco de dados ainda reúne poucos voluntários – são 147. De qualquer jeito, os primeiros resultados do estudo, recém-divulgados, trazem revelações com potencial para superar o chamado ambiente obesogênico. Prepare-se para espiar a vida dos magros saudáveis!!
Dados da pesquisa:
147 participantes
118 mulheres
Altura média: 1,68 m
Peso médio: 61 kg
43% deles tinham 41 anos ou mais
33% tinham entre 26 e 40 anos
24% ficaram abaixo dos 25 anos
SEGREDOS REVELADOS
1. Eles não pulam o café da manhã
Sair de casa sem comer nadinha? Essa definitivamente não é uma opção para a maioria dos entrevistados no estudo – 96% relataram ter o hábito de tomar café da manhã. Mas o achado não chega a ser uma baita surpresa para os especialistas. Em uma análise recente da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, cientistas avaliaram 2 132 adultos e concluíram que pular o café representou um almoço com 202 calorias extras para os homens e 121 para as mulheres. Em um mês, isso representaria aproximadamente 4 800 calorias a mais.
2. Adoram frango
A maior parte dos voluntários (61%) colocou o frango no topo da lista. Seu grande ponto positivo, especialmente se considerarmos a parte do peito sem pele, é ter menos gordura saturada do que a carne bovina.
3. Incluem salada no almoço
A pesquisa diz que 35% dos entrevistados comem salada no almoço todo dia. O que salta aos olhos é regularidade: todo santo dia! Há bons motivos para associar esse comportamento à perda e à manutenção do peso. O corpo agradece quando alternamos verduras e legumes, já que cada um tem seus atributos. Uma boa é se guiar pela cor. Se conseguir incluir três porções, com tons diferentes, está ótimo.
4. Lancham frutas e oleaginosas
Os magros da pesquisa não ficam horas e horas sem comer. E por que isso é importante? Estudos apontam que a quebra do jejum aumenta o metabolismo basal em até 15%. Isto é, você acaba queimando mais calorias. Sem contar que chega menos faminto às refeições principais. É óbvio que o tipo de lanche conta muito. Não adianta comer uma coxinha e se entupir de refrigerante. Aposte em alimentos mais saudáveis, como frutas e oleaginosas, bastante citadas no levantamento americano. Agora, se o intervalo entre o almoço e o jantar for bem longo, apenas uma maçã ou um punhado de amêndoas provavelmente não serão suficientes para aplacar o apetite.
5. Comem vegetais no jantar
Apesar de essa refeição ser temida por quem começa um regime, não há provas definitivas de que seja um empecilho para o emagrecimento. O crucial é fazer escolhas balanceadas. A maior parte do pessoal recrutado para o trabalho americano não abre mão de degustar vegetais à noite. Eles têm fibras, que dão saciedade, são cheios de antioxidantes e pouco calóricos.
6. Não abusam de refrigerantes
Na realidade, 35% deles passam longe desses produtos. Um comportamento aplaudido por quem entende do assunto. E o suco? Em doses moderadas, é uma boa alternativa – desde que de verdade, ou seja, 100% fruta e zero aditivos. Evite os néctares e os refrescos, porque apenas uma parte é polpa. E, assim como os refrigerantes, eles são muito doces.
7. Não deixam de tomar vinho, cerveja…
O dado de que só 19% são abstêmios corrobora um levantamento clássico, com 161 mil mulheres, batizado de Women’s Health Initiative. Talvez isso tenha ocorrido porque as pessoas que bebem moderadamente ativam o sistema de recompensa do cérebro e tendem a socializar. Assim, não descontariam tanto suas frustrações na comida. Mas a orientação não é entornar o copo.
8. Têm consciência do que comem
Sem neurose. É apenas uma questão de não ligar o piloto automático durante as refeições. Quando o indivíduo come prestando atenção nas garfadas, sente mais prazer e nota a saciedade chegando. Se está com a cabeça em outro lugar, só vai parar quando estiver empanturrado.
9. Não fazem regime
Mais de 70% do grupo analisado apostou em dietas ou medidas restritivas. E, antes que alguém comece a se perguntar, isso não contradiz o tópico anterior – uma coisa é se concentrar na alimentação, e outra bem distinta é seguir um cardápio fechado e, portanto, limitante. Dito de outra maneira, esqueça os modismos e desconfie dos profissionais que veem protocolos rígidos como a única saída para emagrecer. Além de fracassarem no longo prazo pela monotonia e pelo radicalismo, essas estratégias bagunçam nossa relação com a comida.
10. Praticam exercício
Só um em cada dez voluntários do estudo rechaçou o acúmulo de gordura na barriga sem mexer o corpo. O restante do pessoal suou a camisa com regularidade para preservar a finura. E não pense que a prática esportiva se limita a elevar o gasto de energia durante sua execução. Uma musculatura desenvolvida queima calorias mesmo quando estamos em repouso. A atividade física também faz com que o organismo priorize um pouco mais a gordura entre as fontes de energia à disposição e, de quebra, favorece a sensação de saciedade.
11. Pesam-se com frequência
Via de regra, nós somos péssimos para identificar mudanças corporais – ou demoramos para perceber os quilos de sobra ou acreditamos piamente que aquele pneuzinho inflou, mesmo que nada tenha acontecido. Nesse contexto, subir na balança de vez em quando ajuda a acompanhar a evolução da forma física.
As oleaginosas merecem um lugar cativo no nosso cardápio. Vários estudos defendem a presença delas no dia a dia. Mas se você tivesse que escolher entre macadâmia e pistache, qual seria a sua escolha? Os dois tem atrativos diferentes. O pistache é rico em proteínas e minerais. Por ser fonte de fibras, auxilia na redução do colesterol ruim. Já a macadâmia se destaca pela ótima dose de antioxidantes, que combatem o excesso de radicais livres. Fora que é cheia de gorduras boas. Mas o consumo deve ser moderado quando o objetivo é perder peso.
Para os especialistas o pistache vence esse disputa porque tem menos gordura saturada e é menos calórica. Mas o ideal, sempre, é variar os tipos: nozes, amêndoas, castanhas…
Pra te ajudar a entender um pouco do que o pistache e da macadâmia oferece, elaboramos este quadro:
Os valores se referem a um punhado de 30 gramas. E no placar saúde, o pistache leva a melhor. Agora, você pode escolher entre um e outro. Converse com seu médico ou nutricionista pra ver o que é melhor pra você e não deixe esses alimentos de fora da sua dieta!!!
Aquelas pessoas que procuram um substituto do leite provavelmente já depararam com o leite de amêndoas e se perguntaram: “Será que leite de amêndoas é bom para mim?”. Caso você seja uma pessoa sensível ao leite ou simplesmente não gosta do sabor do leite de vaca, o leite de amêndoas é uma ótima alternativa.
É importante destacar que esse produto não fornece mais proteína ou cálcio do que o leite de vaca. Por isso, tenha cuidado ao colocá-lo em sua dieta. Uma xícara dele tem apenas 1 grama de proteína contra 8 gramas do leite de vaca e 2 miligramas de cálcio contra 300 miligramas no de vaca.
Todavia, separamos 8 motivos para você experimentar o leite de amêndoas:
1. Ele mantém sua pele brilhante: esse leite contém 50% da quantidade diária recomendada de vitamina E, que possui propriedades antioxidantes essenciais para a saúde de sua pele, protegendo-a dos danos do sol.
2. Reduz riscos de diabetes: o leite de amêndoas sem aditivos é baixo em carboidratos, o que significa que não irá aumentar significativamente seus níveis de açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes. Por causa de seu baixo índice glicêmico, seu corpo vai utilizar os carboidratos como energia para que os açúcares não sejam armazenados como gordura.
3. Ele contribui para a força muscular e cura: embora o leite de amêndoas contenha apenas 1 grama de proteína por porção, estão presentes nele muitas vitaminas do complexo B, tais como ferro e riboflavina, ambas importantes para o crescimento muscular e a cura.
4. Ele mantém a sua digestão em dia: O leite de amêndoas contém cerca de 1 grama de fibra por porção, o que é importante para a digestão saudável.
5. Ele não contém lactose: cerca de 25% das pessoas têm intolerância à lactose, o que significa que elas apresentam dificuldade de digerir o açúcar do leite de vaca. Nesse caso, o leite de amêndoas é um ótimo substituto.
6. O gosto dele é melhor do que o do leite de vaca: o leite de amêndoas não tem gosto de leite de vaca, perfeito para aqueles que não gostam do sabor. Ele é muito versátil, ou seja, você pode usá-lo também em receitas que necessitam de leite, pois ele terá a mesma consistência.
7. Ele não necessita de refrigeração: sabendo que você não precisa refrigerar o leite de amêndoas, poderá levá-lo consigo para o trabalho ou para outros lugares.
8. É fácil de ser preparado: trata-se de uma perfeita alternativa para fazer em casa. É feito moendo-se finamente as amêndoas e colocando-as num misturador com água. Em seguida, filtra-se a polpa com um coador para separá-la do líquido.
E aí? Vai encarar esse leite superpoderoso?
Todas as pessoas que sonham ter um filho sempre têm muitas dúvidas sobre os cuidados com a própria saúde e, principalmente, sobre o que fazerem para que o bebê nasça com saúde. Pais que optam por ter filhos mais tarde sabem do grande aumento de doenças congênitas, de transtornos como autismo e, ainda agora, o zica vírus. Por isso, querem fazer de tudo para se prevenirem dessas situações. Antes, o tratamento adequado era fazer o acompanhamento pré-natal com um obstetra. Com os avanços da ciência, no entanto, percebeu-se a importância de uma atitude proativa muito antes da gravidez. Esse tratamento preventivo, que deve acontecer antes da concepção do filho, chama-se pré-concepcional.
Com a evolução genética, descobriu-se que uma série de patologias poderia ser prevenida. Mais de 90% das doenças genéticas são congênitas e não hereditárias. A maioria das modificações dos genes geradores de doenças ocorre durante a construção genética do feto. Ou seja, não são transmitidas dos pais para a criança. Assim, se for possível estabilizar, nutrir e melhorar a qualidade dos cromossomos, consequentemente, será possível reduzir a chance de haver uma mutação. O exemplo mais claro é o ácido fólico, vitamina do complexo B que é um cofator importante durante o processo de síntese de cromossomos. Nas primeiras semanas de intensa multiplicação celular, faz-se necessária muita matéria-prima, como o ácido fólico, por exemplo). E sua carência permite a formação de cromossomos alterados, que resultarão em más formações congênitas, como meningomielicele e lábio leporino, sendo importante, portanto, a indicação de ácido fólico para todas as gestantes. Outras substâncias estão sendo consideradas necessárias para essa fase, como a vitamina D3, o iodo, as vitaminas B6 e B12 e o ômega 3, nutrientes essenciais na prevenção de doenças congênitas.
A realização de testes genéticos pré-concepcionais consegue prevenir de 2% a 3% das doenças genéticas. Geralmente, os testes fazem o diagnóstico de doença autossômica recessiva, como fibrose cística e anemia falciforme. Esses testes estão indicados em caso de consanguinidade (exemplo: judeus) ou em raças específicas. Assim, testes genéticos não são sugeridos para a população em geral, nem para pais de crianças que tiveram uma doença congênita (a qual se formou na gestação). Uma atitude proativa pode prevenir mais do que esses testes.
Trocando em miúdos, o tratamento pré-concepcional é uma otimização da saúde: quanto mais saudáveis forem os pais, mais saudáveis serão os filhos.
O que é tratamento pré-concepcional?
O Centro de Controle de Doenças americano elaborou alguns passos para ajudar nesse processo:
– Faça um plano e seja pró-ativa antes da gestação;
– Visite um profissional que saiba sobre o tratamento pré-concepcional, que possa analisar o histórico das doenças, DSTs, uso de medicações e hábitos de vida;
– Tome 400 mcg de ácido fólico por dia;
– Pare de beber e usar drogas;
– Evite substâncias tóxicas e contaminantes ambientais;
– Mantenha um peso saudável;
– Proteja-se da violência;
– Aprenda com a história familiar;
– Priorize a gravidez saudável.
Fonte: www.cdc.gov/preconcepption/planning.html
Tratamento pré-concepcional para o pai
Os espermatozoides são produzidos de forma contínua, sendo mais suscetíveis às influências ambientais e ao estresse oxidativo. Vários trabalhos mostram a melhora da qualidade dos espermatozoides e do seu DNA com o uso de suplementos antioxidantes, otimizando a fertilidade masculina.
Como os homens estão tendo filhos cada vez mais tarde, é muito importante que eles façam um tratamento antioxidante antes da concepção para reduzirem microalterações cromossômicas, que repercutirão em seu filho. Além de adotarem bons hábitos de vida, como parar de fumar e não usar drogas, os homens que pretendem ter filhos devem fazer o uso de multivitamínico rico em antioxidantes. Dietas saudáveis também podem melhorar a carga genética do bebê.
Tratamento pré-concepcional para a mãe
Hoje em dia, o tratamento pré-concepcional junto com o pré-natal já é recomendado pela ciência. O uso de vitaminas que estabilizam o DNA, como o ácido fólico e as vitaminas B12 e B6, antes da gravidez é um bom começo. Um erro frequente é a mulher engravidar logo depois de parar de usar a pílula anticoncepcional, uma vez que sua utilização prolongada reduz os níveis corporais de vitamina B6 e de ácido fólico, podendo a mulher apresentar carências subclínicas que vão se manifestar na gravidez. Assim, recomendam-se a interrupção da pílula e a suplementação de nutrientes de três a seis meses antes da gravidez.
A dieta saudável é naturalmente indicada. Durante a gestação, alguns nutrientes, se suplementados, vão ter uma repercussão após o parto, gerando uma criança mais saudável e livre de doenças. Os probióticos são muito estudados como preventivos de cólicas abdominais e doenças alérgicas em recém-nascidos. A gestante deve tomar muitos suplementos para ter lactobacilos quando a criança nascer. O ômega 3, principalmente, no segundo e no terceiro semestres, é muito importante para o crescimento cerebral. Crianças que nascem de pais que se cuidam certamente serão mais saudáveis e mais inteligentes.
Muitos estudos científicos já comprovaram que fatores ambientais, como estresse, alimentação, obesidade, sedentarismo e fumo, podem influenciar a capacidade de concepção, mesmo no caso de casais sem problemas de fertilidade. Mais um estudo recente mostrou que a alimentação da mãe antes da concepção também pode afetar as funções genéticas de seus filhos. A pesquisa publicada no periódico inglês “Nature Comunications” demonstrou, pela primeira vez, que a dieta adotada pela mãe antes da gravidez pode afetar permanentemente muitos aspectos da saúde da criança ao longo da vida. Ou seja, o tipo de alimentação tem um efeito significativo sobre as propriedades do DNA dos filhos.
O trabalho foi feito por pesquisadores do Grupo Internacional de Nutrição MRC, do Reino Unido, e da unidade da MRC na Gâmbia, na África Ocidental. Eles contaram com a participação de 2.000 mulheres de uma zona rural do país africano, onde a população depende de alimentos de cultivo próprio.
Do total das participantes, os investigadores selecionaram 84 mulheres grávidas que tinham concebido no pico da estação chuvosa e outras 84 que tinham engravidado no pico da estação seca. Os cientistas mediram a concentração de nutrientes no sangue das participantes e, posteriormente, analisaram amostras do sangue e do folículo dos cabelos dos bebês quando eles já tinham entre 2 e 8 meses de idade. Foi então que descobriram que a dieta da mãe antes da concepção teve efeitos significativos nas propriedades do DNA dos filhos.
Deficiência de nutrientes afeta a metilação
O professor doutor Andrew Prentice, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, fez um estudo recente e descobriu que a metilação pode ser afetada por uma deficiência em nutrientes, levando ao desenvolvimento de doenças. Seu objetivo principal foi definir uma dieta adequada para as mulheres que querem engravidar, algo que seja capaz de impedir a ocorrência de anomalias no processo de metilação. Os resultados mostram, pela primeira vez, que a nutrição e o bem-estar da mãe no momento da concepção podem a forma de os genes serem interpretados em longo prazo.
Licopeno aumenta fertilidade masculina
Se a alimentação da mulher é importante, para o homem não é diferente. O licopeno, substância antioxidante capaz de neutralizar a ação oxidante produzida pelos radicais livres no organismo, pode aumentar a fertilidade nos homens. Esse foi um estudo feito pela Clínica Cleveland de Medicina Reprodutiva, em Ohio, nos EUA. A pesquisa mostra que o licopeno, encontrado no tomate, na melancia e na goiaba, dentre outros alimentos, pode aumentar a contagem de esperma em até 70%. O trabalho é fruto de uma revisão de 12 estudos anteriores. Todos eles mostraram que, além de aumentar a produção, a substância permite mais velocidade e reduz o número de espermatozoides anormais. De uma maneira geral, o licopeno beneficiou os órgãos reprodutores masculinos.
A literatura científica vem crescendo em trabalhos voltados para os benefícios das bebidas energéticas e de seus componentes, em particular sobre a glucoronolactona, um tipo de carboidrato biossintetizado a partir da glicose que auxilia nos processos de eliminação de toxinas endógenas e exógenas, podendo ser encontrado também no vinho tinto, em cereais, nas maçãs e nas peras. É essencial para a desintoxicação e o metabolismo de ampla variedade de xenobióticos e medicamentos, via conjugação no fígado, que são excretados na urina.
Na atividade física, a intensificação do metabolismo, o estado anabólico e o aumento da síntese de proteínas favorecem a produção de um maior número de toxinas, as quais levam a um estado de inflamação crônica. A glucoronolactona funciona como desintoxicante, promovendo a eliminação das toxinas endógenas e exógenas do organismo, diminuindo a fadiga e melhorando a performance.
A glucorolactona mostrou também ter efeitos benéficos no fígado, pois sua complexidade com a bilirrubina, com a posterior eliminação pela urina, exerce função protetora sobre suas células, pois previne o acúmulo de gordura no fígado, sendo, por esse motivo, bastante utilizada no tratamento de problemas hepáticos.
Trata-se, portanto, de um composto fascinante, de administração segura e função hepatoprotetora. Uma via interessante é a da depuração de metabólitos tóxicos e da liberação de esteroides lipofílicos, podendo aumentar a biodisponibilidade de um hormônio administrado.
Estudos apontam seu efeito direto em portadores da doença de Alzheimer, uma vez que melhora, de forma significativa e quase imediata, sintomas como esquecimento, agressividade, irritabilidade, depressão, déficit cognitivo e prostração.
Buscar um café para um colega de trabalho, dar passagem no trânsito ou abrir a porta para um desconhecido. Quem diria que ações tão simples podem ser uma poderosa ferramenta contra o estresse? Foi exatamente essa a conclusão de um estudo feito por pesquisadores dos Estados Unidos. Eles decidiram medir o efeito causado por pequenos gestos de gentileza na vida de quem os pratica. Ajudar os outros, sugerem os dados, promove o bem-estar, promovendo impactos positivos no estado emocional e na saúde mental dos indivíduos.
Segundo os autores do trabalho, publicado na revista especializada “Psychological Clinic Science”, análises recentes apontaram a importância do suporte social no enfrentamento do estresse. No entanto, os dados sobre o tema ainda são escassos, o que motivou uma investigação mais aprofundada.
Gentileza gera tranquilidade
Os cientistas selecionaram 77 adultos com idades entre 18 e 44 anos, que participaram do estudo durante 14 dias. Os voluntários receberam smartphones, pelos quais deviam informar como se sentiam e contar experiências que tinham tido ao longo do dia sempre que um lembrete eletrônico chegava para eles, o que ocorria geralmente à noite. Os participantes eram motivados a se lembrar de qualquer evento estressante pelo qual haviam passado e a relatar gestos gentis que tinham realizado. Além disso, eles deviam avaliar como se sentiam em uma escala que ia de 0 (mal) a 100 (excelente).
Hipóteses
A comparação dos dados colhidos mostrou uma correlação entre a disposição em ser gentil com os outros e um maior nível de bem-estar. O comportamento de auxílio foi associado a níveis mais altos de emoção positiva e de melhor saúde mental.
Os investigadores ainda não sabem explicar por que o comportamento gentil ajudou os participantes do experimento a diminuírem o estresse cotidiano, mas eles têm algumas suspeitas. “Talvez, ajudar outras pessoas nos distraia dos nossos próprios problemas e reduza os efeitos negativos do estresse. Pode ser também que funcione como uma porta aberta, que convida os outros a serem gentis em resposta, através de atitudes como sorrir ou dizer ‘obrigado’, as quais podem nos fazer sentir melhores”, avalia um dos pesquisadores.
Para Ana Rita Coutinho Xavier Naves, professora de psicologia do Centro Universitário IESB de Brasília, o estudo americano trata de um tema muito explorado atualmente. “O trabalho é muito interessante, pois faz uma relação entre dois fatos que merecem cada vez mais discussão em nossa sociedade: a diminuição dos comportamentos sociais positivos, como as gentilezas, e o aumento do estresse. A pesquisa provoca uma reflexão: a falta de contatos sociais genuínos e prazerosos entre as pessoas pode ser uma variável que tem contribuído para o aumento do estresse na população?”, considera a especialista, que não participou do estudo.
Auxílio
A professora brasileira também acredita que as informações obtidas no experimento americano podem ser úteis à medicina. “Os dados têm muito a colaborar com a área médica. Altos níveis de estresse estão correlacionados tanto com a presença de doenças físicas – cardiopatias, por exemplo – quanto com alterações psicológicas – transtornos de ansiedade. O estudo apresenta uma forma simples de diminuir um pouco esse estresse e, consequentemente, de minimizar os efeitos dele sobre o indivíduo”, opina.
Apesar de não terem focado os efeitos da experiência na saúde dos participantes, os pesquisadores americanos acreditam que os dados observados podem ajudar a evitar problemas psicológicos.
Fonte: Saúde Plena