De acordo com um estudo publicado na revista “Journal of Sexual Medicine”, baixos níveis de testosterona parecem estar associados a uma maior probabilidade de depressão nos homens. Homens encaminhados a um especialista devido a níveis limite de testosterona tinham taxas de depressão e sintomas depressivos bem maiores que os da população geral.
Para o estudo, os pesquisadores da Universidade George Washington, em Washington, DC, analisaram dados de 200 homens entre 20 e 77 anos de idade (média de idade de 48 anos) que foram encaminhados por níveis limite de testosterona total entre 200 e 350 ng/dL. As informações coletadas incluíam dados demográficos, histórico médico, uso de medicamentos, sinais e sintomas de hipogonadismo, e avaliações de sintomas depressivos e/ou um diagnóstico conhecido de depressão ou uso de um antidepressivo.
Enquanto as taxas de depressão na população geral variavam de 6 a 23 por cento, as taxas entre os sujeitos foram significativamente mais altas. Depressão diagnosticada e/ou sintomas depressivos estavam presentes em 56 por cento dos sujeitos. Além disso, um quarto dos homens do estudo estavam tomando antidepressivos e tinham altas taxas de obesidade e baixas taxas de atividade física. Os sintomas mais comuns foram disfunção erétil, diminuição da libido, menos ereções matinais, pouca energia e distúrbios do sono.
Os autores concluíram que os médicos devem considerar fazer triagem para depressão e sintomas depressivos, sobrepeso e fatores de estilo de vida não saudável nos homens com níveis limite de baixa testosterona.
The Journal of Sexual Medicine Article first published online: 30 JUN 2015
Infecções do trato urinário frequentemente têm diagnóstico errado em prontos-socorros
Em prontos-socorros dos EUA, o diagnóstico exato de infecções do trato urinário e doenças sexualmente transmissíveis aparentemente costuma ser um problema. Isso foi apontado por um estudo publicado na revista “JournalofClinicalMicrobio
Cientistas da Case Western Reserve University em Cleveland (Ohio) analisaram relatórios de 264 mulheres entre 18 e 65 anos de idade que tinham ido ao pronto-socorro do MetroHealth Medical Center em Cleveland. Eles descobriram que nem a metade dessas mulheres diagnosticadas com infecção do trato urinário realmente tinham esse quadro.
Por sua vez, doenças sexualmente transmissíveis não foram detectadas em 37 por cento dessas mulheres e 64 por cento foram erroneamente diagnosticadas com infecção do trato urinário. O motivo para isso é o fato de que, em ambos os casos, uma urinálise anormal é um achado comum e há similaridade entre os sintomas de infecção do trato urinário e algumas infecções sexualmente transmissíveis.
Também foi problemático o fato de que quase um quarto das mulheres diagnosticadas com infecção do trato urinário não apresentavam nenhum desses sintomas e também foram tratadas sem uma cultura de urina.
O excesso de diagnósticos de infecção do trato urinário não só leva a um uso excessivo de antibióticos como também ao desenvolvimento de bactérias resistentes, alertou a autora do estudo Michelle Hecker.
Journalofclinicalmicrobiol
Não apenas fisiculturistas e halterofilistas, mas também um número crescente de frequentadores não profissionais de academias tomam esteroides para aumentar o crescimento muscular e o desempenho nos esportes.
Um estudo britânico publicado na “The Open PsychiatryJournal” acaba de revelar que esses esteroides afetam de modo negativo a memória diária.
Pesquisadores da NorthumbriaUniversity incluíram no estudo 100 homens com idades entre 18 e 30 anos que eram frequentadores regulares de academia. Metade do grupo usava esteroides. Eles descobriram que os usuários de esteroides eram 39 por cento mais esquecidos em termos de memória prospectiva, 28 por cento mais esquecidos quando recordavam memórias antigas ou fatos anteriores, e tinham uma diferença de 32 por cento na função executiva mental em comparação aos não usuários.
“Nossos achados sugerem que o uso de esteroides anabólico-androgênicos em longo prazo causa um impacto significativo na memória diária e na capacidade de lembrança de um indivíduo. Isso pode afetar muitos campos de ação diários, incluindo aspectos interpessoais, ocupacionais, educacionais e relativos à saúde”, explicou o autor do estudo Tom Hefferman.
The Open PsychiatryJournal Volume 9, 2015
Estudo divulgado no dia 06 de julho, afirma diferentes taxas de envelhecimento a partir dos 20 anos de idade. As descobertas foram publicadas na revista America de ciências (PNAS), baseado em um grupo de 954 pessoas nascidas entre os anos de 1972 e 1973
Foram coletados dados sobre os rins, fígado, pulmão, higiene bucal, vasos sanguíneos, metabolismo e função imunológica. Ele também mediram colesterol, condicionamento físico, e comprimento dos telômeros, que são marcadores confiáveis no envelhecimento.
Usando um total de 18 medições biológicas, os investigadores determinaram uma “idade biológica” para cada participante aos 38 anos – com alguns registrando menos de 30 anos e outros que parece ter quase 60.
Quando os cientistas observaram atentamente para os que tinham envelhecido mais rapidamente, eles encontraram que os sinais de deterioração eram evidentes aos 26 anos, idade em que o primeiro conjunto de medidas biológicas foram tiradas.
A maioria das pessoas no grupo estava envelhecendo à taxa esperada de um ano biológico por ano cronológico, ou até menos. Outros foram envelhecendo numa proporção de três anos biológicos por ano cronológico.
Os autores do estudo disseram que seus resultados pavimentam o caminho para futuros testes que podem ser mais fáceis e mais baratos de implementar, de modo que as pessoas podem descobrir o quão rápido estão envelhecendo em seus 20 anos – quando ainda podem fazer algo e possivelmente prevenir doenças relacionadas à idade.
Pesquisas anteriores mostraram que os genes representam cerca de 20% do envelhecimento, colocando em conta os hábitos de saúde e ao meio ambiente.
Fonte: G1
O uso de anticoncepcionais por cinco anos pode dobrar as chances de câncer no cérebro em mulheres. De acordo com o estudo realizado por cientistas dinamarqueses, a contracepção hormonal aumentou a chance de a mulher desenvolver glioma cerebral, tipo raro de câncer. Para o levantamento, foram analisadas mais de 300 mulheres que sofreram com a doença.
Segundo informações do The Telegraph, pouco se sabe sobre as causas de glioma e outros tumores cerebrais. Mas há alguma evidência de que os hormônios sexuais femininos podem aumentar o risco de alguns tipos de câncer.
Os contraceptivos hormonais incluem contraceptivos orais, adesivos, injeções e implantes, contêm hormônios sexuais femininos e são amplamente utilizados por mulheres em todo o mundo.
O líder da equipe da pesquisa, David Gaist, do Hospital Universitário de Odense e Universityof Southern Denmark, informou que, apesar do aumento do risco, a chance de desenvolver a doença é extremamente baixa. Por ano, cinco em cada 100 mil pessoas desenvolvem glioma.
— Sentimos que nosso estudo é uma contribuição importante e esperamos que nossos achados irá estimular mais pesquisas sobre a relação entre agentes hormonais femininos e risco de glioma.
A pesquisa foi publicada no British JournalofClinicalPharmacol
FONTE: R7