(Reuters Health) – Um estudo sugere que jovens obesos com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e uma dieta rica em frutose podem ter maior risco de desenvolver lesão hepático crônica grave, uma condição comum em adultos alcoólatras.
A DHGNA é a doença hepática mais comum em crianças ocidentais, observam os autores no Journal of Hepatology, em artigo publicado on-line em 14 de fevereiro. Agora ela é reconhecida como a “manifestação” hepática da síndrome metabólica, acrescentam eles.
Os participantes envolvidos no estudo, foram submetidos a biópsias hepáticas para avaliar o acúmulo de gordura. O consumo de frutose foi avaliado por questionário de frequência alimentar, e foi medido o ácido úrico sérico.
O consumo de frutose também foi independentemente associado com hiperuricemia (OR de 2,02, IC de 95%: 1,66-2,78, p = 0,01). Os jovens com esteato-hepatite não-alcoólica (NASH) tinham maior consumo médio de frutose. A ingestão mediana deles era de cerca de 70 gramas de frutose ao dia. O consumo mediano de frutose por crianças e adolescentes sem esteato-hepatite não-alcoólica (NASH) foi de cerca de 53 gramas por dia.
Uma limitação do estudo é que ele confiou nas crianças e adolescentes para recordar com precisão e relatar o que comiam, observam os autores. O estudo também não analisou se havia uma diferença nos desfechos hepáticos com base na quantidade de frutose que os participantes ingeriam de frutas in natura, sucos de frutas ou refrigerantes.
A diferença no consumo de frutose entre os jovens com e sem esteato-hepatite não-alcoólica (NASH) no estudo estaria em um copo de chá adoçado ou refrigerante, mas também na quantidade que uma criança pode ingerir de peras ou uvas, acrescentou o Dr. Schwimmer.
Ele aconselha os pais a “limitarem os açúcares adicionados enquanto novas pesquisas são feitas para entender melhor” como a frutose afeta o fígado.
FONTE: http://bit.ly/2lj2zPt
J Hepatol 2017.
Essenciais em nossa dieta, as gorduras são responsáveis pela produção hormonal e pela absorção de algumas vitaminas, entre outras ações.
Os especialistas recomendam que elas respondam por 20% a 30% das calorias que consumimos diariamente.
Mesmo assim, é de conhecimento geral que a ingestão exagerada de gordura pode ser prejudicial à saúde. Mas você sabia que o tamanho do impacto dela em seu corpo vai depender de você ser homem ou mulher? Essa é a conclusão de um estudo recente que avaliou vários indivíduos de ambos os sexos. Durante uma semana, os participantes consumiram em excesso alimentos com alto nível de gordura. Foi analisado também como a ingestão afetou a capacidade deles de controlarem o nível de açúcar no sangue.
A médica Zoe Williams decidiu se submeter ao experimento para a rede BBC. Ela pediu ao responsável pelo estudo, Matt Cocks, da Universidade Moores, em Liverpool, no Reino Unido, que ele participasse dos testes com ela. Antes de começarem, foram medidos os níveis de gordura e de açúcar no sangue dos dois.
Ambos seguiram uma dieta rica em gorduras saturadas, trans, alimentos embutidos etc, recebendo a mesma quantidade de cada item.
Além de apontarem a variação de peso, os monitores de glicose mostravam se a dieta estava afetando a capacidade de ambos para eliminar açúcar do sangue.
Para Zoe, não houve qualquer problema. Mas, para Matt, a capacidade de eliminar o açúcar piorou em 50%.
O resultado do estudo conduzido pelo especialista com outros participantes havia sido semelhante, e, em média, a capacidade para metabolizar o açúcar nos homens que se submeteram à dieta rica em gordura piorou 14%, caminhando para o diabetes tipo 2.
Estudos mostram que beber pelo menos quatro xícaras de café diariamente reduz em 22% o risco de câncer no endométrio ou no corpo do útero. A conclusão é de um estudo apresentado pela Sociedade Americana de Pesquisa sobre o Câncer (The American Association for Cancer Research, AACR).
Pesquisadores de Harvard revisaram 19 estudos já publicados envolvendo 40 mil mulheres, das quais 12 mil tinham sido diagnosticadas com câncer de endométrio. As demais eram saudáveis e foram usadas como controle. As informações são do site especializado Live Science.
Os resultados mostraram que tomar café regularmente reduz o risco de desenvolvimento do tumor. As participantes que ingeriam de duas a três xícaras da bebida por dia tinham um risco 7% menor do que aquelas que não bebiam nada. Já naquelas que tomavam quatro xícaras ou mais da bebida, houve uma redução de 22% do risco do surgimento da doença.
É preciso salientar, no entanto, que o efeito protetor do café só foi observado em participantes com sobrepeso ou obesas, as quais já têm um risco aumentado para a doença. Além disso, como nem todos os trabalhos analisados perguntavam se o café ingerido era normal ou descafeinado, não se pode afirmar que a cafeína desempenha um papel na diminuição do risco. Todavia, Marta Crous-Bou, principal autora da revisão, diz que, nos cafés servidos em que havia essa especificação, somente a versão com cafeína reduziu o risco da doença.
Marta acredita que esse efeito benéfico da bebida deve à ação de certos compostos dela que levam à redução dos níveis de estrogênio e insulina, hormônios que, em pesquisas anteriores, já foram relacionaram a um aumento da probabilidade de se desenvolver o câncer de endométrio.
Veja a relação da colina com alguns de seus órgãos:
Saúde do cérebro e do coração: você perdeu as chaves novamente ou se esqueceu de ligar para alguém? A colina desempenha um papel importante no processamento e no armazenamento de memórias, funções que são críticas para a aprendizagem e para a retenção de conhecimento.
Envelhecimento do cérebro: pesquisadores observaram que altos níveis sanguíneos do aminoácido homocisteína em adultos mais velhos estão associados ao mau desempenho em tarefas cognitivas e em funções como a nomeação de objetos, a concentração e a linguagem. O consumo de colina parece ter uma relação inversa com os níveis de homocisteína, estimulando uma investigação mais aprofundada sobre o papel que ela pode desempenhar na saúde do cérebro em adultos mais velhos.
Saúde do fígado: ajuda a remover a gordura do fígado, contribuindo para a prevenção da doença hepática gordurosa não alcoólica e também liberando o fígado para realizar suas funções-chave de filtragem e desintoxicação, além de transformar alimentos em energia.
Desempenho esportivo: a insuficiência de colina pode retardar a mensagem de seu cérebro para seus músculos se contraírem, fazendo-o se cansar mais rapidamente durante o exercício de resistência.
Melhores fontes alimentares de colina:
❈ Ovo inteiro (50 g) = 238,4 mg de colina
❈ Gema de ovo (17 g) = 284 mg de colina
❈ Leveduras (100 g) = 275 mg de colina
Referência: http://
A pressa que nosso cotidiano nos impõe faz com que não observemos a quantidade de açúcares que é distribuída para crianças e adolescentes.
Tudo começa no café da manhã, com cereais coloridos e industrializados, biscoitos ou bolinhos de personagens de desenhos da televisão e achocolatados. No almoço, uma latinha de refrigerante, que pode até ser diet, ou sucos industrializados na caixinha. Para o lanche da tarde, salgados fritos na padaria, salgados refrigerados para esquentar no micro-ondas, pizza, salsicha, hambúrguers.
O problema desses produtos não está somente nas cáries ou na obesidade que eles podem provocar. Eles acarretam também doenças que, segundo cientistas, darão a origem à primeira geração de jovens com a expectativa de vida inferior à de seus pais ou avôs devido ao mau hábito alimentar.
Muitas vezes, associamos a palavra “açúcar” apenas ao açúcar que colocamos na comida para adoçá-la e não percebemos que existe outro açúcar perigoso oculto. Os próprios rótulos trazem a frase “sem adição de açúcar”, mas, se formos analisar a composição dos produtos, notaremos que a informação não é verídica.
Estudos já demonstram que esses açúcares, além de aumentarem a taxa de obesidade infantil, expandem a possibilidade de as crianças de hoje virem a sofrer de síndrome metabólica e de doenças derivadas, como cardiopatia, hipertensão, diabetes e câncer.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou em 2015 uma orientação internacional no sentindo de diminuir a ingestão de açúcares livres (diferentes dos saudáveis que encontramos nas frutas e nas verduras) e confirma o alerta de um estudo que contabilizava mais de 180 mil mortes por ano decorrentes do consumo de alimentos açucarados. O estudo acaba de ser publicado na revista “Journal of Nutrition”. Trata-se de um relatório de uma equipe de pesquisadores espanhóis integrantes da rede Ciberobin que aponta as bebidas açucaradas como causa do aumento do risco do surgimento de uma síndrome metabólica.
E você? Vai continuar com essa alimentação prática para seus filhos?
Texto: Dr. Lucas Penchel e Marcela Fernandes (NUTRIÇÃO UFMG)
Referência: http://brasil.elpais.com/
Os principais sintomas do Parkinson são tremores e dificuldade no movimento, problemas acarretados por falta de conexões no cérebro.
Um estudo recente, realizado pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech), mostrou que esses sintomas são apenas o estágio final da doença e que sua verdadeira origem estaria no intestino.
Pesquisa anterior já havia apontado que, dez anos antes de apresentarem tais sintomas, os pacientes possuíam prisão de ventre. Porém, esse resultado foi ignorado, e a maioria dos estudos feitos posteriormente continuou a atribuir ao cérebro a razão da morte de neurônios, o que seria a causa do Parkinson.
A pesquisa recente assinalou, porém, que as diferentes bactérias que habitam o intestino podem ter uma relação com o desenvolvimento da enfermidade. Os pesquisadores começaram estudando as fibras tóxicas da proteína Alfasinucleína, que se acumulam nos neurônios e causam sintomas da doença em semanas.
Esse experimento usou camundongos com DNA idêntico, os quais foram divididos em dois grupos: um criado em jaulas normais e outro, em ambientes sem germes. Ambos se desenvolveram com a mesma tendência genética, mas o primeiro piorou mais rapidamente que o segundo. Na segunda etapa, os cientistas separaram os ratos das jaulas especiais e injetaram a microbiota de seres humanos com Parkinson neles. Em algumas semanas, as características da doença foram ficando piores. Nos camundongos que se encontravam em ambiente estéril, a microbiota injetada foi de humanos saudáveis, e a doença não avançou.
Com base nesse estudo, ainda não é possível afirmar se o mesmo resultado aconteceria com humanos, mas cientistas estão confiantes na possibilidade de as bactérias do intestino regularem de alguma forma a doença de Parkinson. Outros estudos poderão abrir caminho para novas formas de tratamento e de prevenção da doença.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Marcela Fernandes (Nutrição UFMG)
Referência: Timothy R. Sampson et al. Gut Microbiota Regulate Motor Deficits and Neuroinflammation in a Model of Parkinson’s Disease. Cell, December 2016 DOI: 10.1016/j.cell.2016.11.018
Conheça dez problemas que a falta de vitamina D pode causar no corpo:
1. Fragilidade óssea, como a osteomalácia e o raquitismo.
2. Asma: estudos demonstraram que a baixa taxa de vitamina D no organismo pode levar a essa doença.
3. Artrite reumatoide: de acordo com estudos, a falta de vitamina D é um fator de risco para o surgimento dessa artrite.
4. Autismo: estudo sueco descobriu que a falta de vitamina D está ligada ao nascimento de crianças com autismo.
5. Pressão alta: até para controlar a famigerada hipertensão a vitamina que vem do sol é importante.
6. Osteoporose: a falta de vitamina D está relacionada à osteoporose em idosos.
7. Fraqueza muscular: os músculos precisam da vitamina para desempenhar suas funções. Com a falta dela, a fraqueza toma conta.
8. Esquizofrenia: bebês que nasceram com baixa dose de vitamina D têm duas vezes mais chance de desenvolver esquizofrenia, segundo um estudo australiano.
9. Depressão: a falta da vitamina D durante a adolescência pode ocasionar a depressão.
10. Problemas cardiovasculares: quantidade insuficiente de vitamina D está ligada ao risco dobrado do surgimento de doenças do coração, conforme mostrou um estudo americano.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (curso de nutrição da PUC Minas)
Fonte: http://saude.ig.com.br/
Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Internacional do Controle do Estresse, o Brasil é o segundo entre os países com os maiores níveis de estresse no mundo.
Em excesso, ele pode impactar as saúdes mental e física, levando ao surgimento de doenças. Tente identificar entre os itens abaixo se algum ou alguns fazem parte de sua rotina. Em caso positivo, você precisará tomar alguma atitude para evitar que a situação piore e que alguma enfermidade o acometa. Melhor se prevenir!
1) Bolinhas pelo corpo
Se você está coberto de brotoejas ou bolinhas vermelhas, a culpa pode ser do estresse. Quando esse chega a um grau elevado, seja por um período curto, seja por um longo, seu sistema imunológico enlouquece, e seu corpo começa a liberar histamina para tentar curar o problema. Se isso não for o suficiente para levar embora o estresse, você poderá desenvolver uma reação alérgica, que irá ocasionar a formação de bolinhas por todo o corpo. Além disso, diante da baixa imunidade, sua pele poderá ficar irritada por coisas às quais ela não tinha sensibilidade antes, como sabonete, calor e frio, loções ou sabão para roupas.
2) Variação de peso
Conforme disse a doutora Shanna Levine, da Icahn School of Medicine, de Nova Iorque (EUA), “o estresse libera o hormônio cortisol, que debilita a capacidade do corpo de processar o açúcar no sangue e também a forma como você metaboliza gorduras, proteínas e carboidratos, o que pode causar ganho ou perda de peso”. Além disso, o estresse pode levar as pessoas a criarem hábitos alimentares nocivos, como comer demais ou de menos.
3) Dor de cabeça em excesso
Se, antes, não era comum você ter dor de cabeça, mas, de uns tempos para cá, ela passou a latejar constantemente, a causa pode ser estresse. Ele faz com que substâncias químicas sejam liberadas, alterando os nervos e os vasos sanguíneos no cérebro, o que leva ao surgimento da dor de cabeça. E, se você já tem propensão a ter enxaqueca, o estresse pode dispará-la ou piorá-la. Outra causa da ocorrência da dor é a tensão dos músculos provocada pelo estresse.
4) Barriga estranha
O estresse pode abalar o funcionamento de seu trato gastrointestinal de várias maneiras. Pode, por exemplo, fazer o corpo produzir mais ácido digestivo, o que provoca azia. Também, segundo a doutora Deborah Rhodes, da Mayo Clinic, pode atrasar o esvaziamento do estômago, o que causa gases e inchaço, além de aumentar as contrações intestinais, o que leva a cãibras e até à diarreia.
5) Resfriado constante
Como o estresse suprime o sistema imunológico, você pode adoecer mais facilmente e ficar com menos defesas para combater os micro-organismos. “Quando as pessoas estão estressadas, elas ficam doentes. Pode ser um resfriado ou uma gripe. Eles aparecem porque o sistema imunológico não tem força para lutar contra o vírus”, explica a doutora Levine. Pesquisadores na Carnegie Mellon University, em Pittsburgh (EUA), infectaram voluntários com o vírus do resfriado. Aqueles que relataram ter mais estresse apresentaram o dobro das chances de ficar doentes em relação aos que disseram sofrer menos com o estresse.
6) Surgimento de espinhas
O estresse pode fazer com que as espinhas, típicas da adolescência, voltem a aparecer em seu rosto ou em outras partes de seu corpo. Se você está muito estressado, seu organismo bombeia mais hormônios, como o cortisol, permitindo que as glândulas da pele produzam mais óleo. Esse óleo, em excesso, aloja-se nos folículos, juntamente com a sujeira e a pele morta, produzindo as espinhas.
7) Cabeça ruim
De acordo com a doutora Levine, o estresse pode deixar você doente da cabeça também. Muito cortisol no organismo pode dificultar a concentração, causar problemas de memória e ansiedade ou depressão.
8) Queda de cabelo
Perder um pouco de cabelo é considerado normal, já que os folículos antigos são substituídos por novos com o passar do tempo, mas o estresse pode atrapalhar esse ciclo, induzindo mais folículos a entrarem na chamada fase de descanso, o que leva à queda do cabelo meses depois.
Conhecida como “pílula do astronauta”, a chlorella é o que há de mais moderno na ciência da alimentação.
Seu princípio ativo é a própria chlorella, família de algas verdes unicelulares de elevado teor de clorofila e de grande importância para a oxigenação das células e para o revigoramento do organismo. Segundo o médico Bernard Jensen, “chlorella é o maior alimento nutritivo do século, sendo 100% puro”.
Conheça seus benefícios:
• Auxilia na desintoxicação (inclusive de metais pesados, como chumbo, mercúrio, alumínio e cádmio).
• Melhora a oxigenação celular e a intersticial.
• Auxilia na reposição de micro e de macrominerais, além de vitaminas essenciais.
• Mantém o pH sanguíneo em condições ideais.
• Segundo testes realizados no Japão, auxilia no desenvolvimento infantil. Nesse país, a chlorella é distribuída pelo governo na rede pública escolar.
• É um alimento rico em microfibras: 300 mg dele equivalem a aproximadamente a 1 kg de verduras em termos de clorofila.
• Regula a função do intestino (evita distúrbios intestinais, como prisão de ventre).
• Regula o pH sanguíneo e melhora a oxigenação celular pelo fato de ser rica em magnésio.
• Ameniza a toxidade do álcool, evitando a ressaca (hepatoprotetor).
• Normaliza o peso gradualmente, melhora a circulação sanguínea e remove o excesso de gorduras.
• Ajuda a sanar problemas estomacais e favorece o balanceamento alimentar.
• Melhora o desempenho mental da criança.
• Desenvolve o quociente de inteligência (QI).
• Contribui com o tratamento do crescimento retardado.
• Ameniza os efeitos colaterais de produtos alopáticos, principalmente da quimioterapia.
• Não tem restrições de uso. Pessoas de qualquer idade podem fazer uso.
• Elimina o cansaço, pois melhora o metabolismo dos carboidratos, dando mais resistência ao indivíduo.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (Nutrição – PUC MINAS)
Referência: informativo “QuantumBio” (edição #18 – março de 2016)
Estudo recente encontrou ligação entre o nível de vitamina D no sangue da mãe durante a gestação e a incidência de autismo na infância do filho.
De acordo com a descoberta, mulheres que apresentam deficiência da vitamina na 20ª semana de gravidez possuem chances maiores de ter filhos com traços de autismo até os 6 anos.
Pesquisas comprovam que, se houver maior distribuição de vitamina D para gestantes, ocorrerá uma redução nos casos de autismo. “Foi realizada uma pesquisa pelo professor John McGrath, do Instituto do Cérebro da Universidade de Queensland, na Austrália, que apresentou novas provas de associação entre baixa vitamina D e transtornos do neurodesenvolvimento”, afirmou o professor especialista em autismo e em desenvolvimento infantil Andrew Whitehouse em entrevista ao jornal britânico “The Guardian”.
Mas, por mais que essa descoberta seja importante, a falta de vitamina D não pode ser considerada um fator exclusivo que leva ao autismo. “Existem provavelmente dezenas, para não dizer centenas, de mecanismos diferentes que podem levar ao autismo”, disse ele.
Outro trabalho, publicado neste ano pelo “Diário de Alergia e Imunologia Clínica da Austrália”, mostra que a vitamina D não é essencial apenas na gestação, mas também na primeira década de vida da criança, porque está associada à manutenção de ossos saudáveis, além de estabelecer relação com o crescimento cerebral. Sua ausência, portanto, pode levar à esquizofrenia, à densidade óssea reduzida e a transtornos alérgicos, como asma e eczema, durante a infância da pessoa.
A deficiência de vitamina D pode ser descoberta através de um exame de sangue. E os resultados que apresentam menos de 25.0 nmols são considerados deficientes. Outros sintomas clássicos da insuficiência da vitamina no organismo são gripes e dores musculares.
Texto: Dr. Lucas Penchel e Stefani Rocha (curso de nutrição da PUC Minas)
Fonte: “Saúde – iG” (@ http://saude.ig.com.br/