Para responderem à pergunta “será que alterações anormais em neurotransmissores e outros compostos levariam à melancolia ou o problema psiquiátrico seria o responsável por um verdadeiro rebuliço nas glândulas, que produzem hormônios?”, cientistas das Faculdades Integradas Aparício Carvalho, de Porto Velho, em Rondônia, fizeram uma revisão de todas as pesquisas publicadas nos últimos 30 anos sobre a relação da alteração hormonal com a depressão. A conclusão a que eles chegaram é a de que tudo acontece junto, ou seja, tanto sentimentos negativos influenciam o corpo, quanto nossa química interna altera a forma como enxergamos o mundo.
Para se livrar da depressão, a pessoa deve procurar a ajuda de um psiquiatra. O médico especialista irá avaliar o caso e, se o transtorno for realmente diagnosticado, irá tentar encontrar a possível causa ou as possíveis causas do problema. O desequilíbrio dos hormônios certamente será considerado um potencial suspeito da condição.
Aquela história de que todo gordinho é feliz nunca foi uma verdade absoluta.
Um estudo recente da Universidade de Leiden, na Holanda, revelou que a obesidade aumenta em 55% o risco de depressão em pessoas que nunca foram depressivas. E aumenta em 58% o risco de pessoas com peso normal a se tornarem obesas.
Um dos motivos que podem levar o aumento de peso é usar a comida como válvula de escape. A alimentação pode ser uma forma de suprir a falta de afeto. Uma tentativa de driblar a solidão e a baixa autoestima. As pessoas acabam comendo pra esquecer um coração partido ou uma decepção no trabalho. A comida preenche o vazio emocional e engorda o corpo. Quando a pessoa se toca, já ultrapassou todos os limites.
O uso de antidepressivos também pode levar ao excesso de peso e até a obesidade. Alguns desses medicamentos aumentam o apetite e alteram o metabolismo. Ficar acima do peso também pode levar à insônia e à prostração. A pessoa fica sem ânimo até pra sair de casa.
A obesidade é um fator que piora a qualidade de vida. O estudo revelou que de cada quatro casos de obesidade, um está associado a algum distúrbio de humor ou ansiedade. Mas ainda há um outro fator que pode contribuir e muito para a depressão e consequentemente fazer o indivíduo engordar: o isolamento virtual.
1 . Faça exercícios físicos regularmente;
2. Coma bem;
3. Escolha alimentos que combatem a irritação e o estresse. Maracujá e Alface são ótimas opções;
4. Durma bem;
5. Tenha Hobbies; Divirta-se;
6. 15 minutos de sol diariamente;
7. Não se irrite facilmente;
8. Conheça novos lugares;
9. Não fique sozinho;
10. Ajude o próximo, faça o bem;
11. Não guarde mágoas; Libere o perdão;
12. Relaxe;
13. Desligue a TV;
14. Enfrente os problemas;
15. Aceite a si mesmo;
16. Invista em novidades;
17. Busque a fé;
18. Mantenha sua casa limpa e arrumada;
19. Abandone o cigarro;
20. Cuide da Saúde;
A mandioca, também conhecida como aipim ou macacheira, foi eleita pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o alimento do século 21.
Ela é considerada o segredo da disposição dos povos indígenas e fonte de energia para os europeus, que trocaram o costume do pão de trigo pelo beiju (tapioca), alimento feito a partir da fécula extraída da mandioca.
A raiz é fonte de dois tipos de carboidratos: amilopectina e amilose. Ambos fazem com que a glicose seja liberada mais lentamente para o corpo, fato que evita picos de açúcar no sangue, reduzindo o risco do surgimento de diabetes tipo 2, além de oferecer mais saciedade e energia por ser um alimento rico em fibras e em vitamina C, bem como em minerais, a exemplo de potássio, magnésio e cálcio.
Além dos benefícios citados, a mandioca tem efeito antioxidante e promove inúmeros benefícios para a saúde, tais como aumento da função imune, proteção contra doenças cardíacas, retardo do envelhecimento, proteção contra Alzheimer e osteoporose, redução da frequência de enxaqueca e alívio da tensão pré-menstrual (TPM), entre outros.
Texto por Dr. Lucas Penchel e Marcela Fernandes (Nutrição UFMG)
Um estudo espanhol feito ao longo de vários anos e divulgado na revista “The Lancet Diabetes & Endocrinology” mostrou que a dieta do Mediterrâneo com alto teor de gordura não promove o ganho de peso corporal.
Segundo o estudo, o teor de gordura na dieta não, necessariamente, mede os benefícios e os malefícios dos alimentos.
Para realizarem a pesquisa, pesquisadores da Universidade de Barcelona, na Espanha, contaram com a participação de 7.447 pe21ssoas entre 55 e 80 anos, as quais se submeteram a uma dieta específica durante cinco anos. Noventa por cento dos participantes tinham sobrepeso, e todos apresentavam risco cardiovascular ou diabetes tipo 2. Eles foram randomizados em três grupos. O primeiro deles, formado por 2.543 pessoas, deveria se alimentar com uma dieta do Mediterrâneo sem restrição de calorias e rica em azeite de oliva; o segundo grupo, com 2.454 pessoas, seria alimentado com uma dieta do Mediterrâneo sem restrição de calorias e rica em nozes, e o terceiro, com 2.450 integrantes, praticou uma dieta com pouca gordura.
Após cinco anos, a ingestão total de gordura havia diminuído de 40% a 37,4% no grupo da dieta com pouca gordura. Em contraste, ela havia aumentado nos dois grupos – no da dieta com azeite de oliva, de 40% para 41,8%, e no de nozes, de 40,4% para 42,2%. Já a porcentagem de ingestão de energia de proteínas e carboidratos diminuiu nos dois grupos da dieta do Mediterrâneo. Todos os participantes do estudo perderam algum peso: 0,88 kg no grupo de azeite de oliva, 0,60 kg no da dieta com baixo teor de gordura e 0,40 Kh no grupo das nozes. No entanto, a circunferência da cintura aumentou: 1,2 cm para a dieta com baixo teor de gordura, 0,85 cm para o grupo de azeite de oliva e 0,37 cm para o grupo das nozes.
O estudo, cujo autor é Ramon Estruch, forneceu provas de que o teor completo de gordura na dieta não é o elemento mais importante, mas, sim, o tipo de gordura consumido – e que ácidos graxos em nozes, peixes e vegetais ricos em fenóis são mais saudáveis. Portanto, concluiu-se que a dieta do Mediterrâneo com alto teor de gordura não tem praticamente nenhum efeito no peso corporal ou na circunferência da cintura, mas oferece muitos benefícios.
Fonte: “The Lancet Diabetes & Endocrinology”
Lendo este texto, você vai perceber que uma vida sexual ativa e satisfatória é essencial para o bem-estar do homem.
A disfunção erétil, conhecida também como impotência sexual e definida, de acordo com o National Institutes of Health, como a incapacidade de se obter ou manter uma ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório, pode comprometer a qualidade de vida dos homens. Diversas mudanças fisiológicas surgem com o envelhecimento, acarretando alterações na atividade sexual masculina, a saber disfunção erétil, ejaculação precoce, redução da libido e perda da fertilidade. Geralmente, homens entre 45 e 65 anos enfrentam a andropausa, período da vida em que o hormônio testosterona começa a declinar. Dos problemas que essa situação pode provocar, a disfunção sexual é a mais prevalente – estima-se que cerca de 30 milhões de homens apresentem disfunção erétil nos Estados Unidos, 11 milhões no Brasil e 150 milhões no mundo. A expectativa é que, em menos de dez anos, serão 300 milhões no planeta.
Causas da disfunção erétil
É sabido que muitos casos de disfunção estão associados a uma ou mais desordens orgânicas, bem como a fatores psicológicos, podendo as causas da disfunção ser de origens neurológica endócrina, psicogênica, farmacogênica ou vascular – a última é a mais comum.
Outra associação importante a ser ressaltada é dos fatores de risco da disfunção erétil com os das doenças cardiovasculares. A prevalência da disfunção aumenta com a idade e, sobretudo, quando ligada a problemas como obesidade, tabagismo, hipertensão, diabetes e sedentarismo.
Vasos sanguíneos saudáveis são cruciais para uma boa performance sexual
Os vasos sanguíneos são revestidos pelo endotélio vascular, uma fina camada de células, que, quando sofre uma disfunção, tem os vasos contraídos, provocando um processo inflamatório e o aumento da coagulação do sangue, alterações que estão associadas ao aparecimento de doenças cardiovasculares, doença arterial periférica, diabetes, insuficiência renal crônica e disfunção erétil.
Com o avanço da idade, ocorrem alterações vasculares secundárias e, comumente, a aterosclerose e a hipertensão em homens. E essas variações também podem acometer os vasos sanguíneos penianos, ocasionando menor fluxo sanguíneo na região, uma das causas mais frequentes de disfunção erétil. Isso acontece porque, com a idade, a liberação de óxido nítrico pelas células diminui, o que afeta negativamente a função endotelial. E um dos motivos dessa queda pode ser a presença de uma forma alterada do aminoácido arginina, chamado ADMA. Portanto, é muito importante a ingestão adequada de arginina à medida que as pessoas envelhecem, sobretudo os homens, para que tenham uma vida sexual satisfatória, o que é essencial para seu bem-estar.
Fonte: revista “Essentia” – Abril de 2016
Os amantes de macarrão podem ter, em breve, uma agradável surpresa com a chegada às suas mesas de um espaguete rico em fibras, proteínas e antioxidantes, que pode ajudar na redução do risco de problemas cardiovasculares.
O “superespaguete” é fruto de uma pesquisa que já dura alguns anos e envolve a Universidade de Bolonha, a Universidade de Molise e o Ateneo de Granada, na Espanha. O estudo foi recentemente publicado na revista “Food Research International”, e seus resultados demonstram a possibilidade de se produzir a massa em qualquer ambiente sem o desperdício de grãos de cereal.
O segredo, segundo as três instituições, é a utilização de um método de separação dos componentes dos grãos chamado air-classifing. O procedimento separa o cereal em duas partes: uma mais grossa e rica em fibras e em antioxidantes e uma mais fina e com mais proteínas. Com a união desses ingredientes, obtém-se um macarrão que pode ter a função de diminuir riscos de problemas cardiovasculares.
Referência: http://noticias.terra.com.br
O risco no uso prolongado de analgésicos opioides, como a morfina, é maior do que se imagina.
De acordo com um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), o hábito pode provocar dor crônica. Ainda mais grave, um estudo publicado recentemente no periódico científicoJAMA associou o uso contínuo de opioides a um significativo aumento no risco de morte.
De acordo com Paulo Renato Fonseca, diretor científico da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (Sbed), enquanto nos Estados Unidos há uma crescente preocupação com o abuso de opioides, no Brasil, o problema é o consumo excessivo de analgésicos simples, como paracetamol e dipirona, e de anti-inflamatórios, como nimesulida e cetoprofeno.
“Esse comportamento é um dos principais desencadeantes da dor crônica, pois a causa da dor é no início ignorada e/ou contornada com o uso dessas drogas. Mas, após tomar um remédio específico por um tempo, seu efeito deixa naturalmente de ser percebido e a pessoa tende a ingerir uma dose superior. Isso a deixa sob o risco de lesões estomacais, sangramentos, danos hepáticos e renais”, diz o especialista.
Por outro lado, no que diz respeito aos opioides, o Brasil está entre os 10 países com as menores taxas de prescrição do mundo. “Aqui, a taxa de consumo é cerca de 20 vezes inferior à de consenso, que é 192,9 mg ao ano por pessoa. Podemos entender assim que a dor nos brasileiros é subtratada”, afirma Fonseca.
Segundo o especialista, isso ocorre por dois motivos. O primeiro é a falha dos profissionais ao mensurar e identificar a dor nos pacientes. Outro grande impasse é a necessidade do receituário amarelo para este tipo de medicamento, que reduz a quantidade de profissionais que podem prescrevê-lo. A principal consequência disso é o sofrimento dos pacientes. Por outro lado, também há um receio, por parte dos pacientes, em tomar este tipo de medicamento, mesmo quando há prescrição médica.
Pesquisas indicam que, no Brasil, cerca de 60 milhões de pessoas convivem com o problema da dor sub ou não tratada. Nos pacientes com câncer, estudos estimam que mais de 50% deles sofrem dor crônica e, em mais de um terço deles, a dor é intensa, segundo informações da Sbed. “Temos que encontrar o caminho do meio, o equilíbrio: usar os opioides em casos indicados. Com o correto acompanhamento seu uso é sim adequado e recomendado”, ressalta Fonseca.
Opioides — A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica o uso de analgésicos opioides como opção de tratamento para o controle da dor aguda e crônica de intensidade moderada e forte, de acordo com as escalas de mensuração estabelecidas globalmente. Este tipo de medicamento também é um dos componentes da anestesia geral.
A preocupação com o uso de opioides se agravou após o aumento do número de mortes associadas à overdose destes medicamentos, principalmente nos Estados Unidos. Tanto que, recentemente, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) lançou, pela primeira vez,diretrizes sobre o uso e prescrição de analgésicos desta classe terapêutica como oxicodona, metadona, morfina e derivados da codeína.
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Rocha – Estagiaria de Nutrição PUC MINAS
O derrame ou AVC (acidente vascular cerebral) é uma das principais causas de morte ou deficiência no mundo, em especial em países de média e baixa renda.
Apesar disso, o problema pode ser evitado. Esta conclusão é da segunda fase de um estudo global sobre a doença, batizado de “Interstroke”, e publicado na revista médica “The Lancet”. Segundo os pesquisadores liderados por Martin O’Donnell e Salim Yusuf, dos Instituto de Pesquisas de Saúde Populacional da Universidade McMaster, no Canadá, dez dos maiores fatores de risco modificáveis respondem por mais de 90% dos episódios de acidente vascular cerebral, com apenas algumas variações por região, sendo eles: hipertensão, tabagismo, consumo de álcool, qualidade da dieta e sedentarismo.
No estudo, foram analisados dados sobre a saúde de mais de 26 mil pessoas, metade vítima de derrames e outra metade de pessoas saudáveis com idade e gênero equivalentes (grupo controle). Os voluntários foram recrutados em 32 países, inclusive no Brasil.
Se a hipertensão fosse eliminada, o número de derrames cairia quase pela metade, em 48%. A prática regular de exercícios cortaria os casos em mais de um terço, e dietas mais saudáveis reduziriam os episódios em quase um quinto. Além disso, os AVCs diminuiriam em 12% se o tabagismo fosse interrompido; 9% se houvesse um melhor controle das condições cardíacas; 6% com um consumo moderado de álcool e menores níveis de estresse; 4% com o controle do diabetes e 27% com a redução dos níveis de gordura no sangue.
Experimento com ratos mostrou que a prática da atividade minimiza prejuízos de dieta rica em gordura, embora não diminua o ganho de peso
Um estudo brasileiro revelou que o treinamento de força é capaz de prevenir alterações cardiovasculares e metabólicas induzidas por uma dieta rica em gordura, mas não evita o ganho de peso quando praticado em intensidade moderada. O estudo, realizado com ratos,mostrou que, nos animais sedentários, a dieta hiperlipídica modificou a expressão gênica e tornou-os mais predispostos à hipertensão, enquanto que, no grupo submetido ao treinamento, isso não aconteceu, mesmo a alimentação desbalanceada.
Em experimento anterior, os pesquisadores já haviam precisado os efeitos da dieta hiperlipídica comparando dois grupos de animais sedentários. Um deles, alimentado com a dieta, apresentou aumento sustentado da frequência cardíaca e da pressão arterial média após seis semanas. Segundo os pesquisadores, esse aumento já tornava os ratos tratados com dieta hiperlipídica pré-hipertensos ou mesmo hipertensos. A etapa seguinte do estudo consistiu em aplicar o exercício resistido antes da dieta hiperlipídica e paralelamente à oferta da alimentação rica em gordura.
O treinamento ocorreu três vezes por semana, durante 10 semanas. A avaliação final evidenciou um aumento na massa corporal e no tecido adiposo dos dois grupos que receberam a dieta ao longo do período. Por outro lado, o grupo que permaneceu sedentário apresentou elevação nas taxas de colesterol, glicemia de jejum, frequência cardíaca e pressão arterial média, além de redução no barorreflexo e na sensibilidade à insulina, fatores importantes para o desenvolvimento de diabetes. Aqueles que realizaram o treinamento de força mantiveram as variáveis metabólicas similares à dos animais controle, que receberam a dieta padrão (sedentários e treinados)
Agência Fapesp:
http://agencia.fapesp.br/treinamento_de_forca_minimiza_p…/…/