Pesquisadores brasileiros e canadenses estão testando o potencial do fruto contra doenças neuropsiquiátricas, como a bipolaridade.Uma iguaria paraense que faz sucesso no Brasil todo, o açaí já éconsiderado um excelente item para o melhor controle do colesterol e para a prevenção do câncer. Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e da Universidade de Toronto, no Canadá, adicionaram outro benefício à lista: a possível melhora no quadro de transtorno bipolar.
Explica-se: o extrato do fruto reverteu em laboratório uma disfunção nas mitocôndrias, organelas que produzem energia para as células – na doença, elas acabam liberando os perigosos radicais livres.“Além disso, houve redução na inflamação”, conta o biomédico Alencar Kolinski Machado, um dos brasileiros envolvidos no projeto. “Sabemos que indivíduos bipolares têm uma ativação inflamatória crônica”, informa.
De acordo com Machado, é provável que o consumo do fruto (e não só do extrato) já traga vantagens. Um estudo demonstrou, por exemplo, que 120 mililitros do suco por dia promoveram um efeito anti-inflamatório capaz de amenizar dores.
O açaí na tigela cairia igualmente bem, pois contém a polpa do alimento. Basta evitar certos acompanhamentos, como xarope de guaraná e leite condensado. Prefira frutas naturais e um pouco de mel – e não abuse da granola, sempre que for fazer uso dela, opte pela sem glúten.
Referência: http://exame.abril.com.br/ciencia/acai-faz-bem-para-a-cabeca/
Saiba sete motivos para incluir a beterraba em seu cardápio:
– Reduz o colesterol LDL e impede a formação de placas de gorduras nas artérias;
– Baixa os níveis da pressão arterial;
– Combate a osteoporose;
– Controla o diabetes;
– Trata a anemia;
– Ajuda a aliviar a fadiga em treinos e dia-a-dia;
– Protege contra o câncer.
Referência: http://
Em 17 de abril de 2017, os geneticistas chineses descobriram que as principais mutações nos genes relacionados à vitamina D são muito mais comuns em indivíduos com autismo do que nos de controle.
Os genes relacionados com a vitamina D são sujeitos a cargas de mutação de novo significativas no distúrbio do espectro do autismo.
Uma meta-análise descobriu que a deficiência de vitamina D é muito mais comum em crianças autistas do que criança em desenvolvimento, dentro desse contexto, pressupõe que é devido a menos exposição solar. Mas, baixos níveis de vitamina D em indivíduos autistas são menores na gestação de três meses, no nascimento e aos seis anos de idade, de modo que a exposição ao sol não se explica.
Além disso, dois ensaios clínicos abertos e um ensaio controlado randomizado, foram descobertos que a dose elevada de vitamina D tem um efeito de tratamento no autismo estabelecido.
Foi descoberto pelos pesquisadores, que a baixa vitamina D no autismo é devido à genética. Eles descobriram que as novas mutações (uma nova mutação no ovo ou esperma que não estavam presentes nos pais) eram muito mais prováveis em genes relacionados à vitamina D. Isso pode explicar por que as crianças autistas têm baixos níveis de vitamina D e por que a vitamina D pode ajudar a tratar e / ou prevenir o autismo.
É importante entender que, mesmo se você herdar baixos níveis de vitamina D, luz do sol ou suplementos podem superar a genética.
Segundo estudo publicado em janeiro na “Pediatrics”, tanto a obesidade materna quanto a paterna desempenham um papel no neurodesenvolvimento no início da infância.
Os pesquisadores observaram que as crianças de mães obesas, ou seja, com o índice de massa corporal (IMC) ≥30 kg/m2, tinham chances maiores de apresentar prejuízo no domínio motor fino quando comparadas aos filhos de mães com o peso normal ou abaixo do normal (com o IMC <25 kg/m2). Essa associação foi semelhante entre meninos e meninas.
As crianças de pais obesos, por outro lado, apresentavam um risco aumentado de atraso no domínio pessoal-social. Essa associação foi ligeiramente atenuada considerando-se a obesidade materna. “Nossos resultados mostram que a obesidade materna e a paterna podem estar associadas diferentemente a domínios do desenvolvimento: a obesidade materna está ligada a habilidades motoras finas, e a paterna, ao desenvolvimento pessoal-social”, escrevem Edwina e colaboradores.
Referência: “Pediatrics” (artigo publicado em 2 de janeiro de 2017).
- Animais de estimação podem ajudar pessoas ansiosas? Claro que sim. Sabe aquela felicidade que temos ao encontrar o nosso animal de estimação quando chegamos em casa? Pois é, estudos apontam que conviver com um bichinho traz inúmeros benefícios para a saúde — entre eles está o de diminuir a ansiedade. Segundo uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Virgínia (EUA), após sessões de recreação e de terapia assistida com os pets, pacientes com distúrbios psicóticos, do humor e outros transtornos foram avaliados e apresentaram reduções significativas nos índices de ansiedade.
- A ansiedade está ligada ao envelhecimento? Isso é considerado uma verdade, porém não significa dizer que uma pessoa ansiosa terá sua pele mais enrugada instantaneamente ou que seus pés de galinha irão se multiplicar. Todavia, levando-se em conta o nível celular, esse envelhecimento precoce pode mesmo acontecer, uma vez que transtornos de ansiedade podem ter conexão com o envelhecimento precoce das células de pessoas de meia-idade — é isso que aponta um estudo realizado por pesquisadores do BrighamandWomen’s Hospital, ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
- Exercícios respiratórios podem ajudar durante crises de ansiedade? Com certeza, a respiração é um dos mecanismos de controle da ansiedade, mas seus efeitos variam para cada pessoa. Os exercícios respiratórios se mostram eficazes e estão presentes na terapia cognitivo-comportamental e na meditação, ambas eficientes no tratamento do problema.
- Bebidas alcoólicas ajudam a combater a ansiedade? Aposto que ficou todo empolgado aí, né?Mas isso é um grande mito. Após um longo dia de trabalho, uma cerveja gelada no bar não é nenhum pecado. Só que nem sempre aquele happy hour é inocente. Em muitos casos, as pessoas com ansiedade recorrem a artifícios como as bebidas para tentarem escapar de uma sensação, que, na verdade, precisa de acompanhamento médico.A impressão de tranquilidade trazida após goles e goles é passageira e pode acarretar ainda mais problemas, como a dependência.
- Impotência e ejaculação precoce são sintomas de ansiedade? Sim, podem ser. Um grau leve da sensação pode ser positiva tanto para homens quanto para mulheres – induz à excitação e pode até facilitar o orgasmo. No entanto, casos mais graves de ansiedade são realmente prejudiciais. Homens com ansiedade grave, podem ter até 2,5 vezes mais chance de ter ejaculação precoce. Há estudos que indicam prevalência de homens que apresentam disfunções sexuais entre os diagnosticados com transtornos de ansiedade.
- A ansiedade tem causas genéticas e ambientais? Seguramente. E esse é um dos principais fatores propulsores da ansiedade, pois ela está relacionada à hereditariedade, ou seja, às informações genéticas que você recebemos de nossos pais.
- Praticar atividades prazerosas, que distraem a mente, pode ajudara aliviar a ansiedade? Claro que sim. Introduzir ações que distraem (como espreguiçar-se, contar o número de lâmpadas do ambiente ou enumerar objetos que estão ao redor) são atos capazes de relaxar e retirar as pessoas do foco. Mas atenção: isso só é válido para uma crise de ansiedade comum, diferente daquelas em que a ansiedade já está no estágio de transtorno ou doença.
Referência:http://exame.abril.com.br/ciencia/14-mitos-e-verdades-sobre-a-ansiedade/
Os efeitos de uma noite mal dormida vão muito além da diminuição da energia no dia seguinte e se sentir fadigado, a falta de sono pode levar ao consumo maior de alimentos gordurosos e servir como um dos gatilho para a compulsão alimentar.
Um estudo publicado pelo European Journal of Clinical Nutrition reuniu 11 estudos e no total foi investigado o consumo energético de 172 participantes durante 24 horas. Nos estudos comparava-se indivíduos que dormiam de 3 a 5 horas por noite com outros que dormiam de 7 a 12 horas. Foi concluído que os indivíduos que tinha menos horas de sono consumiam em média 385 kcal a mais que os participantes que dormiam durante mais tempo, além do maior consumo de alimentos gordurosos.
O estudo diz que esse desequilíbrio causado pela falta de sono ainda não está bem explicado. Há hipóteses que áreas do cérebro ligadas ao sistema de recompensa sejam ativadas quando uma pessoa que dormiu pouco se depara com um alimento. Ou então, um desequilíbrio no ciclo biológico que causa uma desregulação de hormônios como a leptina que é ligada à saciedade, e a grelina que é relacionada a fome.
Outro estudo publicado recentemente pela revista Obesity mostrou 19 homens saudáveis submetidos à restrição de sono( 4 noites) e sono normal, com a dieta habitual segundo as preferências individuais. Aqueles que tiveram restrição de sono apresentaram um nível maior de grelina que é o hormônio relacionado a fome, comparado com aqueles que tiveram sono normal. O que também ocasionou em uma maior ingestão diária.
Uma noite bem dormida nos fornece inúmeros benefícios, como uma melhor atividade anti-inflamatória, melhora do humor, prevenindo assim, a obesidade, hipertensão etc. Por isso além de cuidar da alimentação e fazer atividade física, precisamos estar atentos a importância do descanso.
Referências bibliográficas:
KHATIB, H. A. et al. The effects of partial sleep deprivation on energy balance: a systematic review and meta-analysis. European Journal Of Clinical Nutrition, 2016.
BROUSSARD, J.L. et al. Elevated Ghrelin Predicts Food Intake During Experimental Sleep Restriction. Obesity; 24(1):132-138, 2016.
As oleaginosas, como a castanha-do-pará, a de caju, as nozes e as amêndoas, proporcionam uma série de benefícios para a saúde quando são inseridas na alimentação.
Afinal, trata-se de fontes de gorduras boas, as monoinsaturadas e as poli-insaturadas, que protegem o coração e têm um efeito anti-inflamatório espetacular.
Contudo, alguns cuidados são necessários ao se ingerirem as oleaginosas. A melhor maneira de consumi-las é na versão in natura, quer dizer, estado natural do alimento. Aquelas sem sal são as indicadas pelo teor reduzido de sódio e também porque, em geral, a tendência é a de consumirmos sal além do recomendado, já que ele provém de outros alimentos.
As oleaginosas podem compor um lanche entre as principais refeições. É possível ingerir somente um tipo ou um mix delas. Contudo, a porção do alimento é relativamente pequena, podendo variar de 15g a 25g de oleaginosas por dia.
Geralmente, as pessoas só se lembram do própolis quando estão gripadas, resfriadas ou com dor de garganta, não é mesmo? Mas é importante saber que ele apresenta muitos outros benefícios, já que é dotado de propriedades fantásticas, tais como:
* Antibiótico natural;
* Antibacteriano;
* Antiviral;
* Anti-inflamatório;
* Anticancerígeno;
* Antioxidante;
* Antifúngico;
* Modulador do sistema imune;
* Restaurador de células intestinais;
* Protetor contra toxinas que agem no fígado.
Além de o própolis ser importante para a imunidade, ele ajuda a diminuir a toxicidade dos medicamentos, como o paracetamol, que, dependendo da quantidade ingerida, quase sempre é tóxico ao fígado.
E quanto ao limão? A maioria de nós também dá mais atenção a esse alimento quando está gripada. Mas a verdade é que o limão auxilia na redução da toxicidade do fígado, além de ajudar a controlar as taxas de açúcar no sangue. Ele pode ser utilizado seja na forma de seu sumo, seja através das raspas de sua casca, em chás ou em saladas.
E a combinação de limão e própolis? Pela manhã, em jejum, é ótima para alcalinizar o PH sanguíneo, pois muitos alimentos que ingerimos na dieta do dia a dia fazem com que nosso sangue fique ácido, e isso é prejudicial ao organismo.
Além disso, a mistura dos dois pode contribuir para a perda de peso, mas atenção: não basta fazer uso disso apenas para emagrecer. Ter uma alimentação adequada e praticar exercícios físicos são duas atitudes fundamentais para o sucesso desse processo.
A resposta é sim! Katrin Engelhardt, especialista em nutrição da OMS (Organização Mundial da Saúde), fala sobre o grande sucesso japonês em manter níveis baixos de obesidade e sobrepeso em todas as idades da população. Destacando as duas leis específicas que ajudam a garantir a boa saúde no país e a frear a obesidade.
A primeira lei, é chamada de Shuku Iku, designada para a educação das crianças:
Sendo que o objetivo dessa lei é aumentar a informação dos estudantes sobre a cadeia alimentar, a procedência e a produção dos alimentos, além de exigir educação sobre nutrição desde os primeiros anos de escola até o nível secundário, evitando e prevenindo doenças crônicas não transmissíveis na fase adulta.
Além disso, a lei prega a promoção de uma cultura social ao redor da comida. O que isso significa? As crianças são estimuladas a prepararem e compartilharem seus alimentos entre os colegas. Na hora das refeições, as salas de aula são transformadas em
uma espécie de restaurante, posteriormente as crianças ajudam a pôr a mesa, servem umas às outras e comem todas juntas. Lembrando que não há quiosques ou máquinas de comida dentro das escolas, eliminando a chance dos alunos consigam encontrar lanches que não sejam saudáveis, com batatas fritas ou bebidas açucaradas.
Já a segunda Lei, é chamada de Metabo, utilizada para controlar o peso em adultos:
É uma legislação que estimula adultos entre 40 e 75 anos a fazerem uma medição anual da circunferência abdominal, sempre no sentido de prevenção. Lembrando que a Organização Mundial da Saúde (OMS), preconiza que uma circunferência de mais de 94 cm para homens e mais de 80 cm para mulheres traz mais risco de complicações metabólicas, como doenças cardiovasculares, lembrando que as medições são feitas pela administração pública e também por todas as empresas.
Uma grande curiosidade, é que os japoneses têm muito orgulho dos pequenos terrenos e das hortas urbanas onde produzem alimentos na forma natural, para o próprio consumo.
E você, o que acha de adotar essas leis?