“Não pergunte que doença a pessoa tem, mas que pessoa a doença tem”. A frase é de William Osler e traduz exatamente a diferença da abordagem terapêutica entre a alopatia e a medicina vibracional.
A alopatia, ou medicina tradicional ocidental, tem o foco na patologia. Seu objetivo é consertar o “defeito” que faz a máquina corporal funcionar mal. Não que essa abordagem não seja bem-intencionada ou que não tenha seu mérito, mas é ela demasiadamente reducionista.
O corpo não é só uma máquina. O ser humano não é só corpo físico. Saúde não é só ausência de doença. O ser humano não é matematicamente previsível. Cada pessoa é única, é individual. As doenças nunca são iguais porque os seres que as contêm são diversos.
Há muitos problemas que surgem desse paradigma materialista da medicina tradicional. Por exemplo: existem muitas manifestações físicas que não conseguem ser enquadradas em nenhuma patologia. Ainda tem aquelas pessoas que sofrem com os sintomas e peregrinam por uma infinidade de especialistas sem resposta para seus sofrimentos simplesmente porque o que elas sentem não se encaixa nas classificações. O mais cruel é que, como não se trata de “uma doença”, esses pacientes têm a terrível sensação de culpa, pois o que sentem geralmente é considerado “frescura”. Que confusão!
Do ponto de vista vibracional, a doença traduz um desequilíbrio, que pode ser manifesto das formas mais peculiares possíveis. Saúde, por outro lado, é a capacidade de recuperação do equilíbrio. Um processo dinâmico, nunca estático.
Tratar é uma arte muito mais requintada do que supõe o senso comum. A doença é apenas uma parte. Por isso, num tratamento, o indivíduo (corpo, mente e alma) não pode, em hipótese alguma, ser desconsiderado. Independentemente da gravidade da patologia do ser humano, deve-se salientar que ele é sempre maior, mais complexo e mais importante.