Você sofre com a queda de cabelo e não sabe mais o que fazer?

O primeiro passo é procurar um profissional especializado para entender o motivo desta queda. Conheça os principais diagnósticos:

Alopécia androgênica: conhecida como calvície, esta alopecia é associada ao excesso de hormônios masculinos, principalmente, a testosterona. Apesar de afetar mais homens, ela também acomete mulheres. A calvície é uma condição genética que promove a atrofia do folículo piloso, ocasionando a queda definitiva. Apesar de irreversível, ela pode ser interrompida e retardada por alguns tratamentos orais e/ou tópicos, que variam de acordo com a demanda.

Alopecia areata: doença inflamatória que resulta na queda repentina dos fios, deixando falhas normalmente circulares no couro. Sua origem pode ser genética ou relacionada a doenças autoimunes, como lúpus ou vitiligo. A diabetes e até alergias como uma rinite também podem ser fatores de risco para o problema. O tratamento pode envolver medicamentos orais e/ou tópicos.

Eflúvio telógeno: queda intensa e generalizada, desencadeada por estresse, que pode ser um evento traumático, pós-cirúrgico, pós-parto ou até uma doença mais grave, como a COVID. Este tipo de queda faz com que o folículo piloso (estrutura que produz e faz crescer os fios) entre em um breve repouso, gerando a queda em 3 ou 4 meses depois do estresse. Costuma melhorar com o tempo. No entanto, existem tratamentos para interromper o processo e acelerar o crescimento e fortalecimento dos fios.

Hipotireoidismo: mais comum em mulheres, o desequilíbrio hormonal altera diversas funções no organismo, como a absorção de nutrientes, acarretando na queda intensa e generalizada do cabelo. O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais específicos e o tratamento é realizado de acordo com as carências e desequilíbrios identificados, podendo ser suplementar e/ou hormonal.

Síndrome dos Ovários Policísticos: aqui a queda se dá pela produção irregular de hormônios masculinos como a testosterona. A queda costuma acontecer na linha do cabelo e na coroa ou laterais da cabeça. Mulheres que têm SOP ainda podem perceber os fios sem brilho, quebradiços, mais finos ou com friz. Aqui, o tratamento pode ser múltiplo: adoção de hábitos saudáveis (dieta balanceada, prescrita por um profissional + atividade física regular), modulação hormonal (através de implante hormonal ou outros meios) e procedimentos estéticos com o uso de ativos
tópicos.

Deficiência de nutrientes: a carência de ferro, magnésio, silício, zinco, selênio, biotina, vitaminas B e D e dos aminoácidos cistina, cisteína e metionina podem causar a queda dos fios. Importante ressaltar que uma dieta balanceada associada a exercícios pode ajudar muito.

Disfunções hormonais provocadas pela menopausa e pela hiperprolactinemia (pós-parto) também contribuem para o problema.

Agende já a sua consulta e interrompa agora a sua queda.

Nós oferecemos tratamentos específicos para cada um dos distúrbios. O primeiro passo é uma avaliação com tricoscopia (exame que avalia sintomas e sinais clínicos de patologias ou distúrbios que afetam couro cabeludo e fios).

Os principais tratamentos são:

Anti-androgênicos: medicamentos de uso tópico ou oral que inibem a ação de hormônios androgênicos como a testosterona e o DHT.

Plasma Rico em Plaquetas (PRP): procedimento no qual o sangue da pessoa é retirado, processado e reaplicado direto no couro cabeludo. Ajuda a prevenir a queda e fortalecer os fios.

Laser Capilar: o tratamento aumenta a vascularização do couro, potencializando o seu metabolismo e ajudando no nascimento e crescimento dos fios. Após a sessão são aplicados ativos diretamente no couro, que otimizam o tratamento.

Intradermoterapia capilar: tratamento no qual se aplica ativos diretamente no couro cabeludo, controlando a queda e estimulando a nutrição e o crescimento dos fios.

Nutracêuticos e vitaminas: por meio da nutrição, eles promovem uma melhora de dentro para fora. Na minha opinião, os mais importantes, são: Exsynutriment ou Biosil, Vitamina B6, Minoxidil (em cápsula), DL Metionina, L-Cisteína e Magnésio. Também existem bons tônicos capilares que devem ser indicados por um médico especializado,
de acordo com cada caso.

Ozonioterapia: moderna, a terapia trata infecções no couro e/ou nos fios, além de estimular a circulação sanguínea na região, estimulando o crescimento do cabelo. Não espere ficar careca para procurar ajuda. Lembre-se: prevenir é sempre melhor do que remediar.

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