De acordo com a médica e professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Carolina Sales Vieira, mais de 80% das mulheres utilizam anticoncepcional no Brasil.
Quais os contraceptivos mais comuns?
Constituída por estrogênio e/ou progesterona, ela inibe a ovulação e chega a ter uma eficácia de 99%, desde que ingerida todos os dias, no mesmo horário. Além de exigir uma rotina rigorosa, ela costuma ocasionar efeitos colaterais como diminuição da libido, aumento de peso, enxaqueca e alterações no humor. Também pode aumentar o risco cardiovascular e de trombose.
Injetável
Com formulação semelhante à da pílula, oferece os mesmos riscos. A injeção intramuscular é aplicada a cada 30 dias ou a cada 3 meses.
DIU de prata e cobre
Sem hormônios, pode ser uma ótima opção. Em algumas mulheres pode ocasionar cólicas e aumento do fluxo menstrual.
DIU de Kyleena ou mirena
Há uma baixa liberação de hormônios direto no útero e a mulher geralmente fica sem menstruar. Com o mirena, pode haver inchaço, acne e ganho de peso.
Implante hormonal
Pequeno bastão inserido sob a pele que libera uma quantidade exata de hormônios no organismo (de acordo com cada paciente). Com duração de 6 meses a 1 ano, ele vai reduzindo a menstruação, até cessar. Eficaz, o implante possui efeitos colaterais considerados bons, como redução do inchaço e da celulite, perda de peso e ganho de massa magra (quando associado à atividade física e dieta balanceada), elevação da libido, alívio aos sintomas da TPM, da endometriose e da menopausa.
Por que o implante é a melhor opção?
Porque ele leva uma combinação personalizada de hormônios que variam de acordo com a demanda de cada paciente. Desta forma, além de evitar a gravidez indesejada, o implante ajuda a resguardar a paciente dos efeitos colaterais comuns em métodos tradicionais. Tudo depende da individualidade do paciente, mas, eu tenho boas experiências com cobre, prata, kyleena e implante hormonal.