Recentes estudos vêm tratando de uma nova bebida revolucionária, doce fermentada e que possui como base o chá.
Para a produção de kombucha, é usado tradicionalmente o chá preto, mas o verde, por possuir quase as mesmas propriedades do preto, também pode servir como base.
Assim que o chá fica açucarado, é adicionada a famosa “mãe da kombucha”, responsável pelo processo fermentativo, que tem uma ligação, chamada “simbiótica”, com bactérias e leveduras, localizadas em uma matriz de celulose sintetizada por bactérias acéticas, que é a oxidação parcial do álcool acético. O resultado é uma bebida refrescante, agridoce e ligeiramente carbonatada, que lembra o sabor de sidra.
A fermentação pode durar em torno de 7 a 10 dias, e, se passar muito tempo, a kombucha desenvolve um sabor avinagrado, com gosto mais intenso. As características da bebida variam muito, pois dependem de diversos fatores, como o tipo de chá utilizado de base, os micro-organismos presentes na “mãe da kombucha” e o tempo de fermentação
.
A kombucha era conhecida na antiguidade por suas altas propriedades curativas. Ainda não existem provas científicas sólidas sobre os efeitos dela na saúde humana, mas os consumidores da bebida têm afirmado que ela:
• Alivia dores de cabeça;
• Tem propriedades desintoxicantes;
• Reduz o nível de colesterol;
• Promove o bom funcionamento do fígado;
• Previne problemas digestivos e circulatórios;
• Aumenta a resistência ao cancro;
• Retarda o envelhecimento;
• Melhora o metabolismo e a visão;
• Diminui a incidência de inflamações, entre outros efeitos.
Referência: SANTOS, Mafalda Jorge dos. 119f. TCC (Graduação). Instituto Superior de Agronomia – Universidade de Lisboa,2016.